Transformers: A Vingança dos Derrotados
(Transformers: Revenge of the Fallen, 2009)
Direção: Michael Bay
Gênero: Ação/Aventura
Duração: 150 minutos
Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Matthew Marsden.
Sinopse:
Sam (Shia LaBeouf) e Mikaela (Megan Fox) voltam a ficar na mira dos Decepticons, que desta vez precisam do rapaz vivo, já que ele detém conhecimentos valiosos sobre as origens dos Transformers e como aconteceu a história dos robôs neste planeta. Em paralelo, os militares americanos e uma força internacional unem-se aos bons Autobots para enfrentar os vilões.
Análise:
O segundo filme da série Transformers é extremamente visual. Efeitos especiais perfeitos, e com cenas empolgantes ao máximo. Mas como já é de prache, um filme com muitos efeitos especiais, deixa bastante a desejar no quesito trama.
"Transformers: A Vingança dos Derrotados" é um filme muito bom, ótimo para quem gosta de lutas espetaculares, com muitos movimentos, tiros, fugas e carros. Quem se importa com a trama quando o filme se faz valer por seus efeitos visuais?
Contando com alguns novos personagens, Optimus Prime e companhia devem deter o retorno de Fallen, um antigo Decepticon que pereceu na última batalha das máquinas.
Como já foi dito antes, a história é bastante boba e sem nexo, além de bastante confusa, graças a tamanha quantidade de termos técnicos usados pelo exército americano. Falta um pretexto adequado para que as lutas intermináveis comecem, mas depois que elas se iniciam, ninguém se interessa como ela começou.
As batalhas são espetaculares, e uma das cenas em que Optimus Prime cai em uma cilada, é um verdadeiro colírio de efeitos especiais para os olhos. Novos robôs surgem de todos os objetos imagináveis, batedeiras, micro-ondas, carros de brinquedo, tornando as batalhas as mais imprevisíveis possível.
"Transformers: A Vingança dos Derrotados" é um filme de muita ação, que se movimenta o tempo todo. Talvez um pouco confuso e fraco em sua história, mas como uma boa história nunca foi a intenção da série, os efeitos especiais e as cenas empolgantes suprem completamente este detalhe.
Nota: 7,5
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
domingo, 4 de outubro de 2009
Divã
Divã
(Divã, 2009)
Direção: José Alvarenga Jr.
Gênero: Comédia/Drama
Duração: 93 minutos
Elenco: Lília Cabral, José Mayer, Alexandra Richter, Reynando Gianecchini, Cauã Reymond.
Sinopse:
Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher de 40 anos, casada com Gustavo (José Mayer) e mãe de dois filhos, que decide procurar um psicanalista. A princípio, a decisão, que seria apenas para matar uma curiosidade, provoca uma série de mudanças em seu cotidiano. No divã, Mercedes questiona seu casamento, a realização profissional e seu poder de sedução. A melhor amiga, Mônica (Alexandra Richter), companheira de todos os momentos, vê de perto a transformação de Mercedes e participa de suas novas experiências e descobertas, apesar de nem sempre concordar com suas escolhas.
Análise:
"Divã" é um filme que segue bem a linha de comédias brasileiras. Um personagem que sai de seu antigo estilo de vida e tem que se adaptar a uma nova realidade, fazer coisas das quais não estava acostumada, e sempre rende boas risadas com suas trapalhadas e confusões durante seu período de adaptação.
Neste novo filme, Lília Cabral vive na pele de uma mulher em dúvidas quanto a sua vida pessoal. Não se sente mais segura de sí e nem feliz ao lado do marido e filhos. Mercedes sente que sua vida está muito parada e sem emoção, e resolve se entregar a algumas aventuras nunca pensadas por ela antes.
O filme é todo retratado de dentro do consultório de um psicólogo, e coloca o telespectador como o analista, dando a oportunidade de tirarmos nossas próprias conclusões e julgarmos as atitudes da personagem ao longo da trama.
Falando da trama, ela é bem simples e modesta, mas passa por momentos engraçados e adversos, principalmente nas maiores roubadas em que Mercedes se mete. Ela se envolve com homens mais jovens, tenta se tornar mais jovem, se decepciona com sua própria vida e suas atitudes, repensa sua vida e chega a uma conclusão que ela simplesmente não sabe o que é melhor pra ela.
"Divã" é um filme divertido, porém mediano. Contém algumas boas cenas engraçadas, mas a maioria não empolga muito e acabam se tornando bobas. Tráz um conflito entre o velho e o novo, o conservador e o inconsequente, mas de uma maneira singela. Vale a pena assistir, mas sem esperar muita coisa de um filme que poderia oferecer bem mais.
Nota: 6,5
(Divã, 2009)
Direção: José Alvarenga Jr.
Gênero: Comédia/Drama
Duração: 93 minutos
Elenco: Lília Cabral, José Mayer, Alexandra Richter, Reynando Gianecchini, Cauã Reymond.
Sinopse:
Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher de 40 anos, casada com Gustavo (José Mayer) e mãe de dois filhos, que decide procurar um psicanalista. A princípio, a decisão, que seria apenas para matar uma curiosidade, provoca uma série de mudanças em seu cotidiano. No divã, Mercedes questiona seu casamento, a realização profissional e seu poder de sedução. A melhor amiga, Mônica (Alexandra Richter), companheira de todos os momentos, vê de perto a transformação de Mercedes e participa de suas novas experiências e descobertas, apesar de nem sempre concordar com suas escolhas.
Análise:
"Divã" é um filme que segue bem a linha de comédias brasileiras. Um personagem que sai de seu antigo estilo de vida e tem que se adaptar a uma nova realidade, fazer coisas das quais não estava acostumada, e sempre rende boas risadas com suas trapalhadas e confusões durante seu período de adaptação.
Neste novo filme, Lília Cabral vive na pele de uma mulher em dúvidas quanto a sua vida pessoal. Não se sente mais segura de sí e nem feliz ao lado do marido e filhos. Mercedes sente que sua vida está muito parada e sem emoção, e resolve se entregar a algumas aventuras nunca pensadas por ela antes.
O filme é todo retratado de dentro do consultório de um psicólogo, e coloca o telespectador como o analista, dando a oportunidade de tirarmos nossas próprias conclusões e julgarmos as atitudes da personagem ao longo da trama.
Falando da trama, ela é bem simples e modesta, mas passa por momentos engraçados e adversos, principalmente nas maiores roubadas em que Mercedes se mete. Ela se envolve com homens mais jovens, tenta se tornar mais jovem, se decepciona com sua própria vida e suas atitudes, repensa sua vida e chega a uma conclusão que ela simplesmente não sabe o que é melhor pra ela.
"Divã" é um filme divertido, porém mediano. Contém algumas boas cenas engraçadas, mas a maioria não empolga muito e acabam se tornando bobas. Tráz um conflito entre o velho e o novo, o conservador e o inconsequente, mas de uma maneira singela. Vale a pena assistir, mas sem esperar muita coisa de um filme que poderia oferecer bem mais.
Nota: 6,5
sábado, 3 de outubro de 2009
G.I. Joe: A Origem de Cobra
G.I. Joe: A Origem de Cobra
(G.I. Joe: Rise of Cobra, 2009)
Direção: Stephen Sommers
Gênero: Ação
Duração: 118 minutos
Elenco: Channing Tatum, Arnold Vosloo, Sienna Miller, Ray Park, Rachel Nichols, Adewale Akinnuoye Agbaje, Said Taghmaoui, Marlon Wayans.
Sinopse:
Adaptação dos personagens em quadrinhos, por sua vez inspirados na coleção de bonecos Comandos em Ação . No filme, centrado em como o Cobra tornou-se um grupo terrorista, a elite militar americana conhecida como G.I. Joe está na Europa quando recebe a missão de derrotar uma organização do mal, liderada por um traficante de armas.
Análise:
O filme é mais uma adaptação de histórias em quadrinhos para as telas do cinema. Em "G.I. Joe", os personagens são os famosos bonecos dos Comandos em Ação, muito famosos nos anos 80 e 90.
Aproveitando o assunto, gostaria de começar meu comentário falando exatamente da adaptação. Como um antigo fã dos bonecos da série, acho que faltou bastante capricho na adaptação para as telonas. Alguns personagens ficaram muito vagos e considerando a quantidade de tempo que já não se ouvia falar da série, acho que alguns personagens mereciam um aprofundamento melhor na história. Mesmo assim esse não chega a ser um defeito do filme, já que os principais personagens são bem apresentados, mesmo que de uma maneira simplória.
A trama não é das melhores, e um mundo paralelo e futurista é simplesmente jogado para o telespectador de uma hora pra outra, e mal dá tempo de absorver todas as novidades presentes no planeta.
Os efeitos especiais são um caso à parte. Muito bem realizados e montados, mas com alguns exageros que comprometem a veracidade dos acontecimentos, e acabam deixando meio óbvio a participação onipresente dos computadores. A quantidade de exageros é realmente o maior problema deste filme. Tudo bem que já era de se esperar algo assim, já que se trata de um filme sobre um exército de elite com armas do futuro e capacidade muito além dos limites humanos. Mesmo assim acho que os limites são ultrapassados em excesso em determinadas cenas.
O filme é legal de assistir, mas tendo em mente que é um filme de ação e nada mais. Pra quem brincava com os famosos G.I. Joe na infância é ainda melhor, mas se a memória não estiver boa, não espera se lembrar da maioria dos personagens.
De forma geral, um filme interessante de assistir, mas que dará um belo filme de Sessão da Tarde no futuro. Recomendo para aquelas pessoas que não tem preconceito com filmes de ação, que são apenas efeitos especiais, perseguições e tiroteios.
Nota: 6,0
(G.I. Joe: Rise of Cobra, 2009)
Direção: Stephen Sommers
Gênero: Ação
Duração: 118 minutos
Elenco: Channing Tatum, Arnold Vosloo, Sienna Miller, Ray Park, Rachel Nichols, Adewale Akinnuoye Agbaje, Said Taghmaoui, Marlon Wayans.
Sinopse:
Adaptação dos personagens em quadrinhos, por sua vez inspirados na coleção de bonecos Comandos em Ação . No filme, centrado em como o Cobra tornou-se um grupo terrorista, a elite militar americana conhecida como G.I. Joe está na Europa quando recebe a missão de derrotar uma organização do mal, liderada por um traficante de armas.
Análise:
O filme é mais uma adaptação de histórias em quadrinhos para as telas do cinema. Em "G.I. Joe", os personagens são os famosos bonecos dos Comandos em Ação, muito famosos nos anos 80 e 90.
Aproveitando o assunto, gostaria de começar meu comentário falando exatamente da adaptação. Como um antigo fã dos bonecos da série, acho que faltou bastante capricho na adaptação para as telonas. Alguns personagens ficaram muito vagos e considerando a quantidade de tempo que já não se ouvia falar da série, acho que alguns personagens mereciam um aprofundamento melhor na história. Mesmo assim esse não chega a ser um defeito do filme, já que os principais personagens são bem apresentados, mesmo que de uma maneira simplória.
A trama não é das melhores, e um mundo paralelo e futurista é simplesmente jogado para o telespectador de uma hora pra outra, e mal dá tempo de absorver todas as novidades presentes no planeta.
Os efeitos especiais são um caso à parte. Muito bem realizados e montados, mas com alguns exageros que comprometem a veracidade dos acontecimentos, e acabam deixando meio óbvio a participação onipresente dos computadores. A quantidade de exageros é realmente o maior problema deste filme. Tudo bem que já era de se esperar algo assim, já que se trata de um filme sobre um exército de elite com armas do futuro e capacidade muito além dos limites humanos. Mesmo assim acho que os limites são ultrapassados em excesso em determinadas cenas.
O filme é legal de assistir, mas tendo em mente que é um filme de ação e nada mais. Pra quem brincava com os famosos G.I. Joe na infância é ainda melhor, mas se a memória não estiver boa, não espera se lembrar da maioria dos personagens.
De forma geral, um filme interessante de assistir, mas que dará um belo filme de Sessão da Tarde no futuro. Recomendo para aquelas pessoas que não tem preconceito com filmes de ação, que são apenas efeitos especiais, perseguições e tiroteios.
Nota: 6,0
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
A Era do Gelo 3
A Era do Gelo 3
(Ice Age: Dawn of the Dinosaurs, 2009)
Direção: Carlos Saldanha, Mike Thurmeier
Gênero: Animação
Duração: 94 minutos
Elenco: Vozes de Ray Romano, John Leguizamo, Queen Latifah, Denis Leary.
Sinopse:
Nesta terceira aventura, Scrat continua tentando agarrar a bolota fujona - e, no meio do caminho, pode encontrar seu grande amor; Manny e Ellie aguardam o nascimento de seu minimamute; Sid, a preguiça, cria a própria família, embora de faz-de-conta, ao desviar alguns ovos de dinossauro; e Diego, o tigre dentes-de-sabre, começa a se perguntar se a convivência com os amigos não o está deixando molenga demais. Numa missão para resgatar o azarado Sid, a turma aventura-se por um misterioso mundo subterrâneo, no qual acabam deparando com dinossauros, lutam contra estranhas plantas assassinas e conhecem Buck, uma agitada doninha de um olho só, caçadora de dinossauros.
Análise:
O terceiro filme da série "A Era do Gelo" é bastante engraçado, mas deixa bastante a desejar em relação aos seus antecessores. Contando com novas aventuras do bando mais heterogenio de todos, novos personagens ainda estão por vir.
O sentimento de abandono de Sid faz com que ele adote três pequenos dinossauros, que atraem sua mãe enorme e leva a turma para um lugar onde ainda reina a era dos dinossauros.
Chegando a um ambiente completamente novo, e muito hostil, os amigos partem em uma missão de resgate atrás da preguiça atrapalhada, e cruzam com Buck, uma doninha muito habilidosa que os ajuda a se virar em meio aos perigos da época pré-histórica.
A trama de "A Era do Gelo 3" é bem interessante, engraçada e divertida, mas depois dos dois primeiros filmes da série alcançarem tanto sucesso, este deixa um pouco a desejar por não conseguir superar e nem se aproximar dos seus irmão mais velhos.
Os personagens continuam divertidos como sempre, e a doninha Buck é um capítulo à parte. Muito convencido e completamente louco. A animação também é muito bem feita e os gráficos perfeitos, mas, apesar de muitas cenas engraçadas, o filme não consegue atingir o nível esperado pelos fãs da série.
Pra finalizar, "A Era do Gelo 3" é uma boa animação, com os mesmos bons personagens de sempre, com alguns agravantes a mais. Uma pena pecar em novidades e na história, que não consegue ser tão convincente quanto suas antecessoras.
Nota: 7,0
(Ice Age: Dawn of the Dinosaurs, 2009)
Direção: Carlos Saldanha, Mike Thurmeier
Gênero: Animação
Duração: 94 minutos
Elenco: Vozes de Ray Romano, John Leguizamo, Queen Latifah, Denis Leary.
Sinopse:
Nesta terceira aventura, Scrat continua tentando agarrar a bolota fujona - e, no meio do caminho, pode encontrar seu grande amor; Manny e Ellie aguardam o nascimento de seu minimamute; Sid, a preguiça, cria a própria família, embora de faz-de-conta, ao desviar alguns ovos de dinossauro; e Diego, o tigre dentes-de-sabre, começa a se perguntar se a convivência com os amigos não o está deixando molenga demais. Numa missão para resgatar o azarado Sid, a turma aventura-se por um misterioso mundo subterrâneo, no qual acabam deparando com dinossauros, lutam contra estranhas plantas assassinas e conhecem Buck, uma agitada doninha de um olho só, caçadora de dinossauros.
Análise:
O terceiro filme da série "A Era do Gelo" é bastante engraçado, mas deixa bastante a desejar em relação aos seus antecessores. Contando com novas aventuras do bando mais heterogenio de todos, novos personagens ainda estão por vir.
O sentimento de abandono de Sid faz com que ele adote três pequenos dinossauros, que atraem sua mãe enorme e leva a turma para um lugar onde ainda reina a era dos dinossauros.
Chegando a um ambiente completamente novo, e muito hostil, os amigos partem em uma missão de resgate atrás da preguiça atrapalhada, e cruzam com Buck, uma doninha muito habilidosa que os ajuda a se virar em meio aos perigos da época pré-histórica.
A trama de "A Era do Gelo 3" é bem interessante, engraçada e divertida, mas depois dos dois primeiros filmes da série alcançarem tanto sucesso, este deixa um pouco a desejar por não conseguir superar e nem se aproximar dos seus irmão mais velhos.
Os personagens continuam divertidos como sempre, e a doninha Buck é um capítulo à parte. Muito convencido e completamente louco. A animação também é muito bem feita e os gráficos perfeitos, mas, apesar de muitas cenas engraçadas, o filme não consegue atingir o nível esperado pelos fãs da série.
Pra finalizar, "A Era do Gelo 3" é uma boa animação, com os mesmos bons personagens de sempre, com alguns agravantes a mais. Uma pena pecar em novidades e na história, que não consegue ser tão convincente quanto suas antecessoras.
Nota: 7,0
O Gângster
O Gângster
(American Gangster, 2007)
Direção: Ridley Scott
Gênero: Drama/Policial
Duração: 160 minutos
Elenco: Denzel Washington, Russell Crowe, Carla Gugino, Chiwetel Ejiofor, Josh Brolin, Lymari Nadal, Ted Levine, Roger Guenveur Smith, John Hawkes.
Sinopse:
Ambientado na Nova York da década de 1970, o longa mostra a trajetória de Frank Lucas (Denzel Washington), o maior gângster que já existiu na cidade. À frente dos negócios de seu ex-chefe, conhecido como Bumpy (Clarence Williams III), ele vai até o Vietnã, em plena guerra contra os EUA, atrás de matéria-prima para vender a heróina mais pura e barata encontrada no mercado norte-americano, concorrendo diretamente com a máfia italiana. Baseado em sólidos valores éticos e sempre contando com o apoio de sua família, Lucas começa a demonstrar sua incrível capacidade de coordenar e alterar as regras do universo da máfia local. Paralelamente a isso, o policial Richie Roberts (Russell Crowe), que há tempos vem sofrendo na polícia de Nova York no combate ao crime organizado, por ser um policial honesto dentro de um departamento totalmente corrupto, começa a se dar conta de que algo está mudando no dia-a-dia das ruas da cidade. O encontro inevitável entre os dois fará com que inesperadamente unam forças para limpar a cidade dos malfeitores, sejam eles bandidos ou policiais.
Análise:
O diretor Ridley Scott apresenta mais um grande filme. Com um elenco de fazer inveja pra qualquer filme, e uma trama baseada na história real de Frank Lucas, um traficante de drogas da década de 70, "O Gângster" é um filme intrigante e com muita presença.
Muito premiado por seu roteiro, suas atuações ou sua direção, o que podemos dizer é que este é um filme realmente bom, que trata uma história real de maneira memorável.
A história tem muitas partes distintas, mas cada uma muito bem relacionada com a anterior, sem deixar escapar o foco e o objetivo do diretor.
Os personagens são apresentados aos poucos, e seus dilemas pessoais e familiares também completam uma história que já possui um extenso leque de assuntos tratados. Mas independente da quantidade de situações relatadas em "O Gângster", seu foco é mesmo a vida de Frank Lucas, um ex-motorista que aprendeu muito sobre a vida e sobre vender drogas com seu patrão, e com a máfia.
A forma com que ele toma a frente dos negócios de seu chefe são contadas detalhadamente, e sua maneira de administrar as pessoas envolvidas, vencer seus concorrentes e conquistar seu povo também ficam claras durante o filme.
Um pequeno problema do longa, é que ele tem o desenvolvimento um pouco lento, e demora bastante pra começar o assunto em questão. Por isso, ele fica cansativo em determinados momentos, mas nada que um pouco de paciência não resolva. Com certeza vale a pena esperar.
A história real dá um toque a mais de emoção nos acontecimentos, e o desfecho também é bastante interessante, apesar de um pouco sem emoção, se comparado ao restante do filme.
Minha opinião é que "O Gângster" é um filme muito bom, que merece uma ótima nota, mas que não consegue chegar tão alto por ser cansativo e parado em alguns momentos.
Nota: 7,5
(American Gangster, 2007)
Direção: Ridley Scott
Gênero: Drama/Policial
Duração: 160 minutos
Elenco: Denzel Washington, Russell Crowe, Carla Gugino, Chiwetel Ejiofor, Josh Brolin, Lymari Nadal, Ted Levine, Roger Guenveur Smith, John Hawkes.
Sinopse:
Ambientado na Nova York da década de 1970, o longa mostra a trajetória de Frank Lucas (Denzel Washington), o maior gângster que já existiu na cidade. À frente dos negócios de seu ex-chefe, conhecido como Bumpy (Clarence Williams III), ele vai até o Vietnã, em plena guerra contra os EUA, atrás de matéria-prima para vender a heróina mais pura e barata encontrada no mercado norte-americano, concorrendo diretamente com a máfia italiana. Baseado em sólidos valores éticos e sempre contando com o apoio de sua família, Lucas começa a demonstrar sua incrível capacidade de coordenar e alterar as regras do universo da máfia local. Paralelamente a isso, o policial Richie Roberts (Russell Crowe), que há tempos vem sofrendo na polícia de Nova York no combate ao crime organizado, por ser um policial honesto dentro de um departamento totalmente corrupto, começa a se dar conta de que algo está mudando no dia-a-dia das ruas da cidade. O encontro inevitável entre os dois fará com que inesperadamente unam forças para limpar a cidade dos malfeitores, sejam eles bandidos ou policiais.
Análise:
O diretor Ridley Scott apresenta mais um grande filme. Com um elenco de fazer inveja pra qualquer filme, e uma trama baseada na história real de Frank Lucas, um traficante de drogas da década de 70, "O Gângster" é um filme intrigante e com muita presença.
Muito premiado por seu roteiro, suas atuações ou sua direção, o que podemos dizer é que este é um filme realmente bom, que trata uma história real de maneira memorável.
A história tem muitas partes distintas, mas cada uma muito bem relacionada com a anterior, sem deixar escapar o foco e o objetivo do diretor.
Os personagens são apresentados aos poucos, e seus dilemas pessoais e familiares também completam uma história que já possui um extenso leque de assuntos tratados. Mas independente da quantidade de situações relatadas em "O Gângster", seu foco é mesmo a vida de Frank Lucas, um ex-motorista que aprendeu muito sobre a vida e sobre vender drogas com seu patrão, e com a máfia.
A forma com que ele toma a frente dos negócios de seu chefe são contadas detalhadamente, e sua maneira de administrar as pessoas envolvidas, vencer seus concorrentes e conquistar seu povo também ficam claras durante o filme.
Um pequeno problema do longa, é que ele tem o desenvolvimento um pouco lento, e demora bastante pra começar o assunto em questão. Por isso, ele fica cansativo em determinados momentos, mas nada que um pouco de paciência não resolva. Com certeza vale a pena esperar.
A história real dá um toque a mais de emoção nos acontecimentos, e o desfecho também é bastante interessante, apesar de um pouco sem emoção, se comparado ao restante do filme.
Minha opinião é que "O Gângster" é um filme muito bom, que merece uma ótima nota, mas que não consegue chegar tão alto por ser cansativo e parado em alguns momentos.
Nota: 7,5
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
UP: Altas Aventuras
UP: Altas Aventuras
(Up, 2009)
Direção: Pete Docter, Bob Peterson
Gênero: Animação
Duração: 96 minutos
Elenco: Vozes de Edward Asner, Christopher Plummer, John Ratzenberger, Jordan Nagai.
Sinopse:
Carl Fredricksen (Chico Anysio, na versão brasileira) passou toda a sua vida sonhando em explorar o planeta e viver plenamente a vida. Porém, aos 78 anos, a oportunidade parece ter passado por ele até que uma reviravolta do destino e um persistente explorador da natureza de oito anos, chamado Russell, dão-lhe uma segunda chance na vida.
Análise:
"UP" é uma animação surpreendente, que consegue ser engraçada, emocionante, empolgante e carismática ao mesmo tempo. Confesso que há muito tempo não apreciava tanto um filme do gênero.
Dotado de um roteiro bastante original, claro que bastante fantasioso, por se tratar de uma animação, a história é cheia de reviravoltas, e as aventuras estreladas pelo ranzinza e mau humorado velhinho Carl, junto com um aspirante a escoteiro e mais uma trupe de animais estranhos são hilárias, e cada personagem é cativante a seu modo. O cachorro Dug, que é o típico animal de estimação carente e louco por brincadeiras, e o pássaro bastante estranho igualmente atrapalhado e carente, são só mais dois dos diferentes personagens deste filme.
A história é bastante interessante. Quando o velho senhor Carl resolve botar em prática seu velho plano de infância e abandonar a cidade grande, que já não lhe fazia tão bem, ele coloca sua casa literalmente nos ares, e embarca em uma aventura e tanto. As complicações na viagem e os encontros que os personagens têm pela frente dão uma emoção a mais na história, e os resultados de tudo isso são uma mistura de comédia com drama e conquistas.
"UP: Altas Aventuras" não é apenas uma animação qualquer, conta com personagens únicos e uma história que emociona em diversos momentos. Tudo isso sem perder é claro sua veia de comédia. Com certeza vale a pena assistir este novo lançamento da Disney Pixar, que, ao meu ponto de vista, é muito bom.
Nota: 8,0
(Up, 2009)
Direção: Pete Docter, Bob Peterson
Gênero: Animação
Duração: 96 minutos
Elenco: Vozes de Edward Asner, Christopher Plummer, John Ratzenberger, Jordan Nagai.
Sinopse:
Carl Fredricksen (Chico Anysio, na versão brasileira) passou toda a sua vida sonhando em explorar o planeta e viver plenamente a vida. Porém, aos 78 anos, a oportunidade parece ter passado por ele até que uma reviravolta do destino e um persistente explorador da natureza de oito anos, chamado Russell, dão-lhe uma segunda chance na vida.
Análise:
"UP" é uma animação surpreendente, que consegue ser engraçada, emocionante, empolgante e carismática ao mesmo tempo. Confesso que há muito tempo não apreciava tanto um filme do gênero.
Dotado de um roteiro bastante original, claro que bastante fantasioso, por se tratar de uma animação, a história é cheia de reviravoltas, e as aventuras estreladas pelo ranzinza e mau humorado velhinho Carl, junto com um aspirante a escoteiro e mais uma trupe de animais estranhos são hilárias, e cada personagem é cativante a seu modo. O cachorro Dug, que é o típico animal de estimação carente e louco por brincadeiras, e o pássaro bastante estranho igualmente atrapalhado e carente, são só mais dois dos diferentes personagens deste filme.
A história é bastante interessante. Quando o velho senhor Carl resolve botar em prática seu velho plano de infância e abandonar a cidade grande, que já não lhe fazia tão bem, ele coloca sua casa literalmente nos ares, e embarca em uma aventura e tanto. As complicações na viagem e os encontros que os personagens têm pela frente dão uma emoção a mais na história, e os resultados de tudo isso são uma mistura de comédia com drama e conquistas.
"UP: Altas Aventuras" não é apenas uma animação qualquer, conta com personagens únicos e uma história que emociona em diversos momentos. Tudo isso sem perder é claro sua veia de comédia. Com certeza vale a pena assistir este novo lançamento da Disney Pixar, que, ao meu ponto de vista, é muito bom.
Nota: 8,0
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Uma Noite no Museu 2
Uma Noite no Museu 2
(Night At The Museum: Battle Of The Smithsonian, 2009)
Direção: Shawn Levy
Gênero: Aventura/Comédia
Duração: 105 minutos
Elenco: Ben Stiller, Amy Adams, Owen Wilson, Eugene Levy, Bill Hader, Dick Van Dyke, Steve Coogan, Hank Azaria.
Sinopse:
Ben Stiller volta nesta sequência no papel de Larry Daley, cargo de guarda-noturno no Museu de História Natural, em Nova York. Mas desta vez a ação se dá no museu Smithsonian de Washington, na capital dos Estados Unidos, onde ganham vida personalidades da história americana - entre eles presidentes, Amelia Earhart (Amy Adams), uma das pioneiras da aviação; além de um improvável faraó, Kah Mun Rah (Hank Azaria).
Análise:
Esta é uma das poucas sequências que eu gosto mais do que o primeiro filme. Não que o primeiro fosse ruim, mas porque "Uma Noite no Museu 2" supera as espectativas em vários quesitos, inclusive na trama e nos efeitos especiais, que já eram bons no primeiro.
Ben Stiller continua com seu papel de Larry, mas agora é um vitorioso inventor e vendedor de produtos a La Polishop. Quando vê seus amigos supostamente inanimados sob ameaça, ele resolve salvá-los no esquecimento e de problemas ainda maiores. Contando com novos personagens e novas aventuras, a trajetória do protagonista para recuperar seus amigos é bem engraçada, e cheia de efeitos visuais e sonoros, que contribuem, e muito, com a competente continuação do filme.
"Uma Noite no Museu 2" é um bom filme tanto para crianças quanto para adultos, pois contém comédia em linguagem simples e direta. Os personagens são os mais variados, e além dos cowboys e heróis estátuas do primeiro filme, esta continuação ainda conta com vilões como Al Cappone e Ivan, O Terrível. Além de um exército egípcio e um bando de Einsteins empolgados.
Com certeza vale a pena assistir este filme. Garantia de boa diversão e efeitos especiais. Empolgante na maior parte do tempo.
Nota: 7,5
(Night At The Museum: Battle Of The Smithsonian, 2009)
Direção: Shawn Levy
Gênero: Aventura/Comédia
Duração: 105 minutos
Elenco: Ben Stiller, Amy Adams, Owen Wilson, Eugene Levy, Bill Hader, Dick Van Dyke, Steve Coogan, Hank Azaria.
Sinopse:
Ben Stiller volta nesta sequência no papel de Larry Daley, cargo de guarda-noturno no Museu de História Natural, em Nova York. Mas desta vez a ação se dá no museu Smithsonian de Washington, na capital dos Estados Unidos, onde ganham vida personalidades da história americana - entre eles presidentes, Amelia Earhart (Amy Adams), uma das pioneiras da aviação; além de um improvável faraó, Kah Mun Rah (Hank Azaria).
Análise:
Esta é uma das poucas sequências que eu gosto mais do que o primeiro filme. Não que o primeiro fosse ruim, mas porque "Uma Noite no Museu 2" supera as espectativas em vários quesitos, inclusive na trama e nos efeitos especiais, que já eram bons no primeiro.
Ben Stiller continua com seu papel de Larry, mas agora é um vitorioso inventor e vendedor de produtos a La Polishop. Quando vê seus amigos supostamente inanimados sob ameaça, ele resolve salvá-los no esquecimento e de problemas ainda maiores. Contando com novos personagens e novas aventuras, a trajetória do protagonista para recuperar seus amigos é bem engraçada, e cheia de efeitos visuais e sonoros, que contribuem, e muito, com a competente continuação do filme.
"Uma Noite no Museu 2" é um bom filme tanto para crianças quanto para adultos, pois contém comédia em linguagem simples e direta. Os personagens são os mais variados, e além dos cowboys e heróis estátuas do primeiro filme, esta continuação ainda conta com vilões como Al Cappone e Ivan, O Terrível. Além de um exército egípcio e um bando de Einsteins empolgados.
Com certeza vale a pena assistir este filme. Garantia de boa diversão e efeitos especiais. Empolgante na maior parte do tempo.
Nota: 7,5
terça-feira, 1 de setembro de 2009
O Efeito da Fúria
O Efeito da Fúria
(Winged Creatures, 2008)
Direção: Rowan Woods
Gênero: Drama
Duração: 100 minutos
Elenco: Kate Beckinsale, Dakota Fanning, Guy Pearce, Forest Whitaker, Jennifer Hudson, Jackie Earle Haley.
Sinopse:
Num restaurante de Los Angeles, um homem muda as vidas de milhares de pessoas. As vitimas (vividas por Kate Beckinsale, Dakota Fanning, Guy Pearce e Forest Whitaker) tentam encontrar o real significado de suas vidas após aquela tarde sangrenta. Seus familiares e amigos tentam compreender e ajudá-los a superarem toda a dor e raiva, mas os sobreviventes precisam encontrar seus próprios caminhos neste mundo tão caótico.
Análise:
O filme conta histórias de várias pessoas após um atentado em um restaurante. Com muito prismas diferentes, é muito interessante a maneira com que cada personagem reage aos acontecimentos, todos de formas muito intrigantes. Suas formas de reavaliar a vida e seu significado têm pesos diferentes para cada pessoa, e tanto crianças quanto adultos estão sujeitos a vivenciar seus traumas posteriores. Os detalhes emocionais contidos no filme dão seu grande trunfo, e as boas atuações dos atores também contribuem para que "O Efeito da Fúria" seja um bom drama.
O filme é contado em torno do crime, que vai sendo remontado com as lembranças das vítimas. E o que cada uma delas faz após o atentado abre um leque de personalidades e maneiras de lidar com os traumas. Um simplesmente perde a voz, sentenciado por uma mentira que lhe matava por dentro, outra vivia essa mentira. Mais uma das personagens tenta usar do atentado para ganhar um pouco de atenção do mundo e satisfazer seu desejo de simplesmente existir, enquanto que outro descobre uma nova visão sobre a vida e a família, e tenta ganhar dinheiro de maneiras nada confiáveis para dar uma vida melhor para sua filha e neto.
A visão do diretir sobre todos estes reflexos de um acontecimento é bastante sensível, e o drama é bastante profundo e perturbador. Mesmo assim o filme ainda deixa de explorar de maneira mais incisiva algumas lacunas interessantes, e muitos acontecimentos passam batidos ou ficam mal explicados.
"O Efeito da Fúria" é um bom filme, mesmo com uma falta de ligação na trama e outros detalhes desnecessários, mesmo assim vale a pena ser assistido.
Nota: 6,5
(Winged Creatures, 2008)
Direção: Rowan Woods
Gênero: Drama
Duração: 100 minutos
Elenco: Kate Beckinsale, Dakota Fanning, Guy Pearce, Forest Whitaker, Jennifer Hudson, Jackie Earle Haley.
Sinopse:
Num restaurante de Los Angeles, um homem muda as vidas de milhares de pessoas. As vitimas (vividas por Kate Beckinsale, Dakota Fanning, Guy Pearce e Forest Whitaker) tentam encontrar o real significado de suas vidas após aquela tarde sangrenta. Seus familiares e amigos tentam compreender e ajudá-los a superarem toda a dor e raiva, mas os sobreviventes precisam encontrar seus próprios caminhos neste mundo tão caótico.
Análise:
O filme conta histórias de várias pessoas após um atentado em um restaurante. Com muito prismas diferentes, é muito interessante a maneira com que cada personagem reage aos acontecimentos, todos de formas muito intrigantes. Suas formas de reavaliar a vida e seu significado têm pesos diferentes para cada pessoa, e tanto crianças quanto adultos estão sujeitos a vivenciar seus traumas posteriores. Os detalhes emocionais contidos no filme dão seu grande trunfo, e as boas atuações dos atores também contribuem para que "O Efeito da Fúria" seja um bom drama.
O filme é contado em torno do crime, que vai sendo remontado com as lembranças das vítimas. E o que cada uma delas faz após o atentado abre um leque de personalidades e maneiras de lidar com os traumas. Um simplesmente perde a voz, sentenciado por uma mentira que lhe matava por dentro, outra vivia essa mentira. Mais uma das personagens tenta usar do atentado para ganhar um pouco de atenção do mundo e satisfazer seu desejo de simplesmente existir, enquanto que outro descobre uma nova visão sobre a vida e a família, e tenta ganhar dinheiro de maneiras nada confiáveis para dar uma vida melhor para sua filha e neto.
A visão do diretir sobre todos estes reflexos de um acontecimento é bastante sensível, e o drama é bastante profundo e perturbador. Mesmo assim o filme ainda deixa de explorar de maneira mais incisiva algumas lacunas interessantes, e muitos acontecimentos passam batidos ou ficam mal explicados.
"O Efeito da Fúria" é um bom filme, mesmo com uma falta de ligação na trama e outros detalhes desnecessários, mesmo assim vale a pena ser assistido.
Nota: 6,5
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Confissões de Uma Garota de Programa
Confissões de Uma Garota de Programa
(The Girlfriend Experience, 2009)
Direção: Steven Soderbergh
Gênero: Drama
Duração: 80 minutos
Elenco: Sasha Grey, Chris Santos, Peter Zizzo, Timothy J. Cox, Timothy Davis, Jeff Grossman, Ted Jessup, Ken Myers, Bridget Storm.
Sinopse:
São cinco dias na vida de Chelsea, uma garota de programa de luxo, que atende clientes da alta sociedade de Manhattan. Ela oferece mais do que sexo para seus clientes: oferece também companheirismo e conversa - uma verdadeira "namorada de aluguel". Chelsea acha que tem a sua vida totalmente sob controle. Sente que seu futuro é seguro, porque cuida de seu próprio negócio à sua maneira, ganha 2 mil dólares em uma hora e tem um namorado dedicado, que aceita o seu estilo de vida. Mas quando você está no negócio de conhecer pessoas, você nunca sabe quem encontrará pela frente.
Análise:
A primeira coisa que devo salientar é que esse filme não tem nada de pornográfico ou erótico. É sim um drama completo, do inicio ao fim, com muitos diálogos, dilemas e conflitos emocionais.
Estrelado por Sasha Grey, uma conhecida atriz pornô, o filme aposta na inovação de trama e assunto para se qualificar, mas deixa um pouco a desejar em alguns aspectos, e por isso não explora tão bem suas possibilidades.
A história de vida de Chelsea, uma acompanhante de luxo, é retratada através de aproximadamente uma semana de sua rotina. Seus convívios sociais e profissionais, as várias personalidades com quem ela convive, e sua vida complexa e facilitada ao mesmo tempo, tudo contado por uma espécie de diário biográfico da personagem.
Na vertente dramática o filme é bom. Sua história e passagens são bem contadas, e os diálogos bem construídos e interpretados. Este é mais um fato interessante de salientar, a boa entrada de Sasha Grey no mundo dos dramas. Pra uma atriz pornô, ela realmente surpreendeu em sua atuação bastante competente.
"Confissões de uma Garota de Programa" é um drama interessante, trata de um assunto discreto, porém recorrente nos dias de hoje, e explora um lado diferente da prostituição, a vida pessoal de uma garota de programa, como ela vive, sente, reage a sua profissão. O filme peca um pouco por não se aprofundar tanto quanto poderia em alguns detalhes, como por exemplo os sentimentos de Chelsea, que em determinado momento se vê confusa quanto a seu estilo de vida e envolvimentos amorosos e sentimentais. Mesmo assim é um bom filme.
Nota: 6,5
(The Girlfriend Experience, 2009)
Direção: Steven Soderbergh
Gênero: Drama
Duração: 80 minutos
Elenco: Sasha Grey, Chris Santos, Peter Zizzo, Timothy J. Cox, Timothy Davis, Jeff Grossman, Ted Jessup, Ken Myers, Bridget Storm.
Sinopse:
São cinco dias na vida de Chelsea, uma garota de programa de luxo, que atende clientes da alta sociedade de Manhattan. Ela oferece mais do que sexo para seus clientes: oferece também companheirismo e conversa - uma verdadeira "namorada de aluguel". Chelsea acha que tem a sua vida totalmente sob controle. Sente que seu futuro é seguro, porque cuida de seu próprio negócio à sua maneira, ganha 2 mil dólares em uma hora e tem um namorado dedicado, que aceita o seu estilo de vida. Mas quando você está no negócio de conhecer pessoas, você nunca sabe quem encontrará pela frente.
Análise:
A primeira coisa que devo salientar é que esse filme não tem nada de pornográfico ou erótico. É sim um drama completo, do inicio ao fim, com muitos diálogos, dilemas e conflitos emocionais.
Estrelado por Sasha Grey, uma conhecida atriz pornô, o filme aposta na inovação de trama e assunto para se qualificar, mas deixa um pouco a desejar em alguns aspectos, e por isso não explora tão bem suas possibilidades.
A história de vida de Chelsea, uma acompanhante de luxo, é retratada através de aproximadamente uma semana de sua rotina. Seus convívios sociais e profissionais, as várias personalidades com quem ela convive, e sua vida complexa e facilitada ao mesmo tempo, tudo contado por uma espécie de diário biográfico da personagem.
Na vertente dramática o filme é bom. Sua história e passagens são bem contadas, e os diálogos bem construídos e interpretados. Este é mais um fato interessante de salientar, a boa entrada de Sasha Grey no mundo dos dramas. Pra uma atriz pornô, ela realmente surpreendeu em sua atuação bastante competente.
"Confissões de uma Garota de Programa" é um drama interessante, trata de um assunto discreto, porém recorrente nos dias de hoje, e explora um lado diferente da prostituição, a vida pessoal de uma garota de programa, como ela vive, sente, reage a sua profissão. O filme peca um pouco por não se aprofundar tanto quanto poderia em alguns detalhes, como por exemplo os sentimentos de Chelsea, que em determinado momento se vê confusa quanto a seu estilo de vida e envolvimentos amorosos e sentimentais. Mesmo assim é um bom filme.
Nota: 6,5
Kung Fu Panda
Kung Fu Panda
(Kung Fu Panda, 2008)
Direção: Mark Osborne, John Stevenson
Gênero: Animação
Duração: 92 minutos
Elenco: Vozes de Jackie Chan, Jack Black, Dustin Hoffman, Lucy Liu, Ian McShane, Angelina Jolie e David Cross.
Sinopse:
O irreverente e preguiçoso panda chamado Po (Jack Black) é o único capaz de salvar o Vale da Paz do vilão Tai Lung (McShane), um poderoso leopardo das neves. Com os ensinamentos de Shifu (Dustin Hoffman), Po se torna um grande mestre do Kung Fu, à semelhança do Mestre Macaco (Jackie Chan), um exímio guerreiro que é tudo o que o panda quer ser.
Análise:
Finalmente eu assisti "Kung Fu Panda". Depois de mais de um ano de seu lançamento, e várias oportunidades de vê-lo, a tv a cabo foi a responsável por esta agradável distração na minha vida.
O filme é bastante divertido, e o personagem muito engraçado e cativante. O kung fu é apenas o plano de fundo para a apresentação e segmentação do protagonista, que antes de se tornar o suposto "Guerreiro do Dragão" era apenas um garçom e cozinheiro que trabalhava em uma banca de macarrão com seu pai, que por sinal é um pato.
Depois de ser escolhido por acaso para se tornar o novo guerreiro lendário, Po se junta ao quinteto fantástico de lutadores, formado por um louva-deus, uma cobra, uma garça, um macaco e uma tigresa, todos eles duvidando de seu potencial. Isto principalmente ao seu físico nada propício e seus conhecimentos medíocres da arte do kung fu.
A história é basicamente essa, o treinamento desastroso do Panda Po, até sua batalha final com o grande vilão Tai Lung, um tigre e melhor discípulo do mestre Shifu no passado. Mesmo sem grandes variações na trama, a animação é muito divertida, e consegue ser agradável para crianças e adultos, principalmente por ser simples na fórmula.
Depois de tanto tempo para ver "Kung Fu Panda", o que eu posso dizer pra quem ainda não assistiu é que não sabem o que estão perdendo. Um filme bastante engraçado divertido, que arranca boas gargalhadas.
Nota: 7,5
(Kung Fu Panda, 2008)
Direção: Mark Osborne, John Stevenson
Gênero: Animação
Duração: 92 minutos
Elenco: Vozes de Jackie Chan, Jack Black, Dustin Hoffman, Lucy Liu, Ian McShane, Angelina Jolie e David Cross.
Sinopse:
O irreverente e preguiçoso panda chamado Po (Jack Black) é o único capaz de salvar o Vale da Paz do vilão Tai Lung (McShane), um poderoso leopardo das neves. Com os ensinamentos de Shifu (Dustin Hoffman), Po se torna um grande mestre do Kung Fu, à semelhança do Mestre Macaco (Jackie Chan), um exímio guerreiro que é tudo o que o panda quer ser.
Análise:
Finalmente eu assisti "Kung Fu Panda". Depois de mais de um ano de seu lançamento, e várias oportunidades de vê-lo, a tv a cabo foi a responsável por esta agradável distração na minha vida.
O filme é bastante divertido, e o personagem muito engraçado e cativante. O kung fu é apenas o plano de fundo para a apresentação e segmentação do protagonista, que antes de se tornar o suposto "Guerreiro do Dragão" era apenas um garçom e cozinheiro que trabalhava em uma banca de macarrão com seu pai, que por sinal é um pato.
Depois de ser escolhido por acaso para se tornar o novo guerreiro lendário, Po se junta ao quinteto fantástico de lutadores, formado por um louva-deus, uma cobra, uma garça, um macaco e uma tigresa, todos eles duvidando de seu potencial. Isto principalmente ao seu físico nada propício e seus conhecimentos medíocres da arte do kung fu.
A história é basicamente essa, o treinamento desastroso do Panda Po, até sua batalha final com o grande vilão Tai Lung, um tigre e melhor discípulo do mestre Shifu no passado. Mesmo sem grandes variações na trama, a animação é muito divertida, e consegue ser agradável para crianças e adultos, principalmente por ser simples na fórmula.
Depois de tanto tempo para ver "Kung Fu Panda", o que eu posso dizer pra quem ainda não assistiu é que não sabem o que estão perdendo. Um filme bastante engraçado divertido, que arranca boas gargalhadas.
Nota: 7,5
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Os Informantes
Os Informantes
(The Informers, 2009)
Direção: Gregor Jordan
Gênero: Drama
Duração: 100 minutos
Elenco: Billy Bob Thornton, Kim Basinger, Winona Ryder, Mickey Rourke, Jon Foster, Amber Heard.
Sinopse:
Na Los Angeles dos anos 80, sete histórias se misturam durante uma semana, envolvendo um executivo de cinema, sua esposa, sua amante, um astro de rock, um produtos de clipes e um sequestrador. Baseado no livro “Os Informantes”, de Bret Easton Ellis.
Análise:
"Os Informantes" é um filme para poucos gostos. Um drama envolvente que abrange desde relações familiares até traição e sequestro. Sua grande gama de personagens e histórias, todas com um leve vínculo entre elas, faz da trama muito completa e interessante.
Passado em Los Angeles, durante o auge dos anos 80, a vida desregrada e regada a dinheiro e drogas é retratada claramente durante o longa. Relações sexuais adversas, desconfianças e reconciliação são assuntos tratados de maneira brilhantemente dramática.
Sete histórias se unem em pequenos laços durante o filme, e seu teor reflexivo faz do filme bastante complexo para algumas pessoas, por isso nem todos devem gostar de "Os Informantes" como ele merece. Apesar de ser meio parado demais em determinados momentos, a história compensa este detalhe com situaçõs e diálogos tensos e dramáticos, dignos de uma grande obra do cinema.
No fim das contas o que o filme mostra é que nem todos recebem uma oportunidade na vida, e, mesmo para os que recebem, saber administrá-la é essencial. Sua frieza ao tratar de assuntos delicados e as conclusões das várias tramas individuais também é bastante direta, sem finais felizes ou segundas chances.
O filme conta com atores consagrados em atuações quase perfeitas, e ainda apresenta alguns novos atores de considerável potencial. Mais um agravante para valer a pena assistir o filme, que possui qualidades de sobra, mas complexidade igualmente tamanha.
Nota: 8,0
(The Informers, 2009)
Direção: Gregor Jordan
Gênero: Drama
Duração: 100 minutos
Elenco: Billy Bob Thornton, Kim Basinger, Winona Ryder, Mickey Rourke, Jon Foster, Amber Heard.
Sinopse:
Na Los Angeles dos anos 80, sete histórias se misturam durante uma semana, envolvendo um executivo de cinema, sua esposa, sua amante, um astro de rock, um produtos de clipes e um sequestrador. Baseado no livro “Os Informantes”, de Bret Easton Ellis.
Análise:
"Os Informantes" é um filme para poucos gostos. Um drama envolvente que abrange desde relações familiares até traição e sequestro. Sua grande gama de personagens e histórias, todas com um leve vínculo entre elas, faz da trama muito completa e interessante.
Passado em Los Angeles, durante o auge dos anos 80, a vida desregrada e regada a dinheiro e drogas é retratada claramente durante o longa. Relações sexuais adversas, desconfianças e reconciliação são assuntos tratados de maneira brilhantemente dramática.
Sete histórias se unem em pequenos laços durante o filme, e seu teor reflexivo faz do filme bastante complexo para algumas pessoas, por isso nem todos devem gostar de "Os Informantes" como ele merece. Apesar de ser meio parado demais em determinados momentos, a história compensa este detalhe com situaçõs e diálogos tensos e dramáticos, dignos de uma grande obra do cinema.
No fim das contas o que o filme mostra é que nem todos recebem uma oportunidade na vida, e, mesmo para os que recebem, saber administrá-la é essencial. Sua frieza ao tratar de assuntos delicados e as conclusões das várias tramas individuais também é bastante direta, sem finais felizes ou segundas chances.
O filme conta com atores consagrados em atuações quase perfeitas, e ainda apresenta alguns novos atores de considerável potencial. Mais um agravante para valer a pena assistir o filme, que possui qualidades de sobra, mas complexidade igualmente tamanha.
Nota: 8,0
domingo, 23 de agosto de 2009
Trama Internacional
Trama Internacional
(The International, 2009)
Direção: Tom Tykwer
Gênero: Suspense/Policial
Duração: 118 minutos
Elenco: Clive Owen, Naomi Watts, Armin Mueller-Stahl, Jack McGee, Angelina Aucello, Ulrich Thomsen.
Sinopse:
A trama acompanha a trajetória de um agente da Interpol (Clive Owen) em busca de um banqueiro suspeito por lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, armas e práticas de terrorismo. Naomi Watts vive uma promotora de justiça de Manhattan que o auxilia na empreitada.
Análise:
"Trama Internacional" é um filme policial completamente investigativo. Bastante parado na primeira hora, em que ele apenas explica os motivos da investigação do Banco e apresenta os seus muitos personagens. Mesmo com essa primeira hora mais lenta, a história não perde muito em qualidade, pois a atuação dos atores, mesclado ao tema interessante, e o suspense constantemente presente, cobrem esse vazio.
Daí pra frente o filme ganha mais um toque de ação, e a medida que os investigadores da Interpol se aproximam da verdade, os corruptos da história ficam mais decididos em suas réplicas.
O papel de Clive Owen é o que mais movimenta o filme. O detetive Louis Salinger é explosivo e bem resolvido, não desistindo de ir atrás dos que ele julga culpados de nenhuma maneira, mesmo quando sua própria companhia o proíbe. Já o papel de Naomi Watts, da detetive Eleanor Whitman, é mais coadjuvante. Ela geralmente é a profissional do escritório e ajuda apenas pelo telefone na maioria do tempo.
Depois de algum tempo de marasmo, o filme ganha bastante ação, com cenas de perseguição e um tiroteio grandioso em um museu da Alemanha. Assassinatos, vingança, tráfico, corrupção, todos são assuntos abordados na trama deste filme.
Concluindo, "Trama Internacional" é um bom filme em seu gênero. Tem diálogos e ação na medida certa, e a história é bastante interessante.
Nota: 7,5
(The International, 2009)
Direção: Tom Tykwer
Gênero: Suspense/Policial
Duração: 118 minutos
Elenco: Clive Owen, Naomi Watts, Armin Mueller-Stahl, Jack McGee, Angelina Aucello, Ulrich Thomsen.
Sinopse:
A trama acompanha a trajetória de um agente da Interpol (Clive Owen) em busca de um banqueiro suspeito por lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, armas e práticas de terrorismo. Naomi Watts vive uma promotora de justiça de Manhattan que o auxilia na empreitada.
Análise:
"Trama Internacional" é um filme policial completamente investigativo. Bastante parado na primeira hora, em que ele apenas explica os motivos da investigação do Banco e apresenta os seus muitos personagens. Mesmo com essa primeira hora mais lenta, a história não perde muito em qualidade, pois a atuação dos atores, mesclado ao tema interessante, e o suspense constantemente presente, cobrem esse vazio.
Daí pra frente o filme ganha mais um toque de ação, e a medida que os investigadores da Interpol se aproximam da verdade, os corruptos da história ficam mais decididos em suas réplicas.
O papel de Clive Owen é o que mais movimenta o filme. O detetive Louis Salinger é explosivo e bem resolvido, não desistindo de ir atrás dos que ele julga culpados de nenhuma maneira, mesmo quando sua própria companhia o proíbe. Já o papel de Naomi Watts, da detetive Eleanor Whitman, é mais coadjuvante. Ela geralmente é a profissional do escritório e ajuda apenas pelo telefone na maioria do tempo.
Depois de algum tempo de marasmo, o filme ganha bastante ação, com cenas de perseguição e um tiroteio grandioso em um museu da Alemanha. Assassinatos, vingança, tráfico, corrupção, todos são assuntos abordados na trama deste filme.
Concluindo, "Trama Internacional" é um bom filme em seu gênero. Tem diálogos e ação na medida certa, e a história é bastante interessante.
Nota: 7,5
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Adrenalina 2: Alta Voltagem
Adrenalina 2: Alta Voltagem
(Crank 2: High Voltage, 2009)
Direção: Mark Neveldine, Brian Taylor
Gênero: Ação
Duração: 96 minutos
Elenco: Jason Statham, Corey Haim, Amy Smart, Bai Ling, Efren Ramirez, Dwight Yoakam, Glenn Howerton, Holly Weber.
Sinopse:
O assassino profissional Chev Chelios (Jason Statham) encontra mafioso chinês que roubou seu coração e colocou no lugar uma máquina movida à bateria. Caso não receba descargas constantes de eletricidade, ele morre.
Análise:
"Adrenalina 2" é praticamente igual ao primeiro filme, porém com a qualidade um pouco inferior. A linha de ação é a mesma, o personagem precisa se manter agitado para sobreviver, só que, ao invés de manter a adrenalina alta, como no primeiro filme, agora ele precisa fazer com que seu corpo esteja com bastante eletricidade.
Assim como no primeiro filme, muitas cenas são exageradas e cheias de excessos, mas dessa vez o filme mudou um pouco seu objetivo, deixando óbvio que sua intenção é sacanear. Dessa maneira os excessos e mentiras do filme ficam mais de lado, mas isso acaba deixando "Adrenalina 2" com cara de comédia.
Falando das características do filme, ele é bastante movimentado, e como seu próprio nome diz, não a um segundo que seja que o filme não esteja em alta voltagem. Dessa maneira não precisa esperar uma trama complexa ou muito boa, já que o filme se contenta apenas com sua ação desenfreada e seu fundo cômico. As cenas inclusive lembram um pouco os filmes de Guy Ritchie, que gosta muito de misturar cenas de ação com comédia implícita, protagonizadas por personagens excêntricos e divertidos.
Só pra completar, o filme é realmente movimentado, inclusive com cenas em câmera acelerada e com uma trilha sonora pra lá de agitada.
Na minha opinião "Adrenalina 2" não passa de um filme mediano, que ficou bem atrás de seu irmão mais velho, mas que ao menos deixou óbvia sua proposta de ser um filme chutado e com fundo humorístico. Vale a pena assistir, mas apenas para os mais pacientes e adaptados ao tipo de filme, que com certeza não vai agradar a muitos.
Nota: 5,5
(Crank 2: High Voltage, 2009)
Direção: Mark Neveldine, Brian Taylor
Gênero: Ação
Duração: 96 minutos
Elenco: Jason Statham, Corey Haim, Amy Smart, Bai Ling, Efren Ramirez, Dwight Yoakam, Glenn Howerton, Holly Weber.
Sinopse:
O assassino profissional Chev Chelios (Jason Statham) encontra mafioso chinês que roubou seu coração e colocou no lugar uma máquina movida à bateria. Caso não receba descargas constantes de eletricidade, ele morre.
Análise:
"Adrenalina 2" é praticamente igual ao primeiro filme, porém com a qualidade um pouco inferior. A linha de ação é a mesma, o personagem precisa se manter agitado para sobreviver, só que, ao invés de manter a adrenalina alta, como no primeiro filme, agora ele precisa fazer com que seu corpo esteja com bastante eletricidade.
Assim como no primeiro filme, muitas cenas são exageradas e cheias de excessos, mas dessa vez o filme mudou um pouco seu objetivo, deixando óbvio que sua intenção é sacanear. Dessa maneira os excessos e mentiras do filme ficam mais de lado, mas isso acaba deixando "Adrenalina 2" com cara de comédia.
Falando das características do filme, ele é bastante movimentado, e como seu próprio nome diz, não a um segundo que seja que o filme não esteja em alta voltagem. Dessa maneira não precisa esperar uma trama complexa ou muito boa, já que o filme se contenta apenas com sua ação desenfreada e seu fundo cômico. As cenas inclusive lembram um pouco os filmes de Guy Ritchie, que gosta muito de misturar cenas de ação com comédia implícita, protagonizadas por personagens excêntricos e divertidos.
Só pra completar, o filme é realmente movimentado, inclusive com cenas em câmera acelerada e com uma trilha sonora pra lá de agitada.
Na minha opinião "Adrenalina 2" não passa de um filme mediano, que ficou bem atrás de seu irmão mais velho, mas que ao menos deixou óbvia sua proposta de ser um filme chutado e com fundo humorístico. Vale a pena assistir, mas apenas para os mais pacientes e adaptados ao tipo de filme, que com certeza não vai agradar a muitos.
Nota: 5,5
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Encarnação do Demônio
Encarnação do Demônio
(Encarnação do Demônio, 2008)
Direção: José Mojica Marins
Gênero: Terror
Duração: 93 minutos
Elenco: José Mojica Marins (Zé do Caixão), Milhem Cortaz, Jece Valadão, Giulio Lopes, Luís Melo, Débora Muniz, Rui Resende.
Sinopse:
Após 30 anos preso, Zé do Caixão (José Mojica Marins) é finalmente libertado. Novamente em contato com as ruas, o sádico coveiro está decidido a cumprir a mesma meta que o levou preso: encontrar a mulher que possa lhe gerar um filho perfeito. Em seu caminho pela cidade de São Paulo, deixa um rastro de horror, enfrentando leis não naturais e crendices populares.
Análise:
Não se pode esperar muito de Zé do Caixão além de um filme bem trash. O terceiro filme da trilogia do coveiro assassino segue esta linha perfeitamente. Mesmo com uma co-produção de cinema mais encorpada e respeitada, a característica principal dos filmes se mantém, muitas vezes passando uma ideia de amadorismo ou de um filme feito em casa.
A primeira coisa que se pensa ao assistir esse filme é que José Mojica Marins, o famoso Zé do Caixão, tem uma cabeça completamente louca. Seu roteiro para seus três filmes seguem o mesmo plano, sua busca interminável por uma mulher que possa lhe dar um filho perfeito. Mas a trama da obra se limita as ideias folclóricas do diretor.
O estilo de terror não é daqueles que assusta, nos deixa tenso ou aterrorizados, e sim o típico estilo brasileiro dos anos 60, com muito sangue, insetos e tortura. Tudo em excesso.
Mesmo com algumas participações especiais, o filme deixa a desejar, e se mostra muito limitado ao roteiro folclórico e obscuro. Falando do roteiro, mesmo que não dê pra se esperar muito de um filme de Zé do Caixão, ele se supera negativamente. As passagens são sem sentido e ligação. Uma cena geralmente não termina onde começa a outra, e muitas vezes ao fim de um ocorrido o personagem já aparece em outro lugar e tratando de um outro assunto.
A produção de "Encarnação do Demônio" é infinitamente melhor do que os dois filmes anteriores do personagem, mas mesmo assim não são suficientes para dar algum brilho ao longa.
Só recomendo assistir ao filme quem tiver curiosidade em assistir um ícone do cinema nacional em ação, porque pelo filme em si não vale a pena.
Nota: 3,5
(Encarnação do Demônio, 2008)
Direção: José Mojica Marins
Gênero: Terror
Duração: 93 minutos
Elenco: José Mojica Marins (Zé do Caixão), Milhem Cortaz, Jece Valadão, Giulio Lopes, Luís Melo, Débora Muniz, Rui Resende.
Sinopse:
Após 30 anos preso, Zé do Caixão (José Mojica Marins) é finalmente libertado. Novamente em contato com as ruas, o sádico coveiro está decidido a cumprir a mesma meta que o levou preso: encontrar a mulher que possa lhe gerar um filho perfeito. Em seu caminho pela cidade de São Paulo, deixa um rastro de horror, enfrentando leis não naturais e crendices populares.
Análise:
Não se pode esperar muito de Zé do Caixão além de um filme bem trash. O terceiro filme da trilogia do coveiro assassino segue esta linha perfeitamente. Mesmo com uma co-produção de cinema mais encorpada e respeitada, a característica principal dos filmes se mantém, muitas vezes passando uma ideia de amadorismo ou de um filme feito em casa.
A primeira coisa que se pensa ao assistir esse filme é que José Mojica Marins, o famoso Zé do Caixão, tem uma cabeça completamente louca. Seu roteiro para seus três filmes seguem o mesmo plano, sua busca interminável por uma mulher que possa lhe dar um filho perfeito. Mas a trama da obra se limita as ideias folclóricas do diretor.
O estilo de terror não é daqueles que assusta, nos deixa tenso ou aterrorizados, e sim o típico estilo brasileiro dos anos 60, com muito sangue, insetos e tortura. Tudo em excesso.
Mesmo com algumas participações especiais, o filme deixa a desejar, e se mostra muito limitado ao roteiro folclórico e obscuro. Falando do roteiro, mesmo que não dê pra se esperar muito de um filme de Zé do Caixão, ele se supera negativamente. As passagens são sem sentido e ligação. Uma cena geralmente não termina onde começa a outra, e muitas vezes ao fim de um ocorrido o personagem já aparece em outro lugar e tratando de um outro assunto.
A produção de "Encarnação do Demônio" é infinitamente melhor do que os dois filmes anteriores do personagem, mas mesmo assim não são suficientes para dar algum brilho ao longa.
Só recomendo assistir ao filme quem tiver curiosidade em assistir um ícone do cinema nacional em ação, porque pelo filme em si não vale a pena.
Nota: 3,5
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Procedimento Operacional Padrão
Procedimento Operacional Padrão
(Standard Operating Procedure, 2008)
Direção: Errol Morris
Gênero: Documentário
Duração: 116 minutos
Elenco: Christopher Bradley, Sarah Denning, Joshua Feinman, Jeff L. Green, Merry Grissom, Roy Halo, Cyrus King, Daniel Novy.
Sinopse:
As fotografias tiradas por soldados americanos na prisão de Abu Ghraib transformaram a Guerra do Iraque e mudaram a imagem dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, fizeram também com que o assunto parecesse encerrado. Mas qual a realidade para além daquelas imagens de tortura? Com que fim as fotos foram tiradas? Os abusos documentados eram ações perversas de um grupo de exceção ou procedimentos sistemáticos do exército americano? Através de entrevistas com soldados e analistas militares, o documentário investiga o que as fotografias escondem. Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim 2008.
Análise:
"Procedimento Operacional Padrão" é um título sarcástico para os acontecimentos ocorridos na prisão de Abu Ghraib no Iraque. Humilhação, tortura, abuso, isso e muito mais fazem parte de um dos incidentes mais chocantes da história do exército americano. Tudo por causa de três câmeras fotográficas.
Os acontecimentos que marcaram o mundo ao vir a tona durante a guerra do Iraque são revelados de diferentes maneiras neste bom documentário. Através de entrevistas com os próprios soldados responsáveis pelas fotografias e pelos atos criminosos, aos poucos a situação vai se esclarecendo, e mostrando por diferentes visões, a definição de certo e errado de cada um no ambiente de guerra.
Além de depoimentos e simulações, o documentário ainda conta com as famosas fotos chocantes, e mais algumas fotos das milhares tiradas pelos soldados. Também é remontada a reação das autoridades diante de tamanho escândalo, e todo e qualquer órgão militar e coersitivo dos Estados Unidos são entregues em suas respectivas ações dentro do documentário. CIA, FBI, ATF, Exército, todos têm um papel responsável no fato.
É um bom documentário para se assistir, principalmente para quem se lembra do escândalo. Os depoimentos dos que estavam presentes no ocorrido deixam sensações diferentes, mas sem isentar ninguém de culpa. Pelo contrário, muitas das vezes nos faz ter ainda mais indignação com as ações do exército americano.
Muito premiado pela crítica especializada, "Procedimento Operacional Padrão" é um grande documentário, que vale a pena ser visto.
Nota: 7,5
(Standard Operating Procedure, 2008)
Direção: Errol Morris
Gênero: Documentário
Duração: 116 minutos
Elenco: Christopher Bradley, Sarah Denning, Joshua Feinman, Jeff L. Green, Merry Grissom, Roy Halo, Cyrus King, Daniel Novy.
Sinopse:
As fotografias tiradas por soldados americanos na prisão de Abu Ghraib transformaram a Guerra do Iraque e mudaram a imagem dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, fizeram também com que o assunto parecesse encerrado. Mas qual a realidade para além daquelas imagens de tortura? Com que fim as fotos foram tiradas? Os abusos documentados eram ações perversas de um grupo de exceção ou procedimentos sistemáticos do exército americano? Através de entrevistas com soldados e analistas militares, o documentário investiga o que as fotografias escondem. Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim 2008.
Análise:
"Procedimento Operacional Padrão" é um título sarcástico para os acontecimentos ocorridos na prisão de Abu Ghraib no Iraque. Humilhação, tortura, abuso, isso e muito mais fazem parte de um dos incidentes mais chocantes da história do exército americano. Tudo por causa de três câmeras fotográficas.
Os acontecimentos que marcaram o mundo ao vir a tona durante a guerra do Iraque são revelados de diferentes maneiras neste bom documentário. Através de entrevistas com os próprios soldados responsáveis pelas fotografias e pelos atos criminosos, aos poucos a situação vai se esclarecendo, e mostrando por diferentes visões, a definição de certo e errado de cada um no ambiente de guerra.
Além de depoimentos e simulações, o documentário ainda conta com as famosas fotos chocantes, e mais algumas fotos das milhares tiradas pelos soldados. Também é remontada a reação das autoridades diante de tamanho escândalo, e todo e qualquer órgão militar e coersitivo dos Estados Unidos são entregues em suas respectivas ações dentro do documentário. CIA, FBI, ATF, Exército, todos têm um papel responsável no fato.
É um bom documentário para se assistir, principalmente para quem se lembra do escândalo. Os depoimentos dos que estavam presentes no ocorrido deixam sensações diferentes, mas sem isentar ninguém de culpa. Pelo contrário, muitas das vezes nos faz ter ainda mais indignação com as ações do exército americano.
Muito premiado pela crítica especializada, "Procedimento Operacional Padrão" é um grande documentário, que vale a pena ser visto.
Nota: 7,5
domingo, 16 de agosto de 2009
Eu Te Amo, Cara
Eu Te Amo, Cara
(I Love You, Man, 2009)
Direção: John Hamburg
Gênero: Comédia
Duração: 105 minutos
Elenco: Paul Rudd, Jason Segel, Rashida Jones, Jon Favreau, J.K. Simmons.
Sinopse:
Peter Klaven (Paul Rudd) é um bem-sucedido agente imobiliário que está noivo da mulher dos seus sonhos, Zooey (Rashida Jones). Durante os preparativos do casamento, ele percebe que não tem amigos próximos o suficiente para serem seus padrinhos na cerimônia. Ele resolve conhecer homens para serem seus amigos. Depois de uma série de encontros bizarros com esse objetivo, Peter conhece Sydney Fife (Jason Segel), com quem ele se identifica. No entanto, na medida em que a amizade cresce, mais o relacionamento de Peter e Zooey sofre.
Análise:
Está ai uma história engraçada em cima de uma trama bem construída e diferente. "Eu Te Amo, Cara" é uma comédia diferente das costumeiras, mas sem perder elementos indispensáveis em um filme bem humorado.
A história de um homem que agrada a todas as mulheres, mas não consegue fazer sequer uma amizade com um homem, levanta no mínimo a suspeita de ele ser gay, e inclusive esta hipótese é tratada no filme, mas no fim o protagonista é apenas diferente.
Tudo muda quando ele precisa encontrar um amigo com urgência para se tornar seu padrinho de casamento, e ele sai em uma busca desenfreada por amizades masculinas, que geralmente não são bem sucedidas.
Uma grande parte da comédia está nessa busca por novas amizades. Seus fracassos e pessoas bem estranhas fazem rir em muitos momentos. Mas o filme realmente começa quando Peter conhece Sidney, um investidor financeiro que mais parece um boa vida adolescente, que vive em um quarto bagunçado e não tem nenhuma responsabilidade com nada.
A medida que os dois vão se conhecendo melhor, suas diferenças fazem com que cada um deles passe por situações inusitadas e constrangedoras, deixando o filme muito engraçado em determinados momentos.
Esta amizade entre um homem todo certinho e um outro desbocado e inconsequente faz surgir o melhor de cada um, e a amizade entre eles passa a ser a trama principal do filme, e não mais o casamento de Peter.
"Eu Te Amo, Cara" é bastante engraçado, com muitas cenas estonteantes e situações divertidas. Os personagens são um atrativo a mais, e mesmo Zooey, a noiva da história, possui um carisma que contribui muito para o filme. Com certeza vale a pena assistir.
Nota: 8,0
(I Love You, Man, 2009)
Direção: John Hamburg
Gênero: Comédia
Duração: 105 minutos
Elenco: Paul Rudd, Jason Segel, Rashida Jones, Jon Favreau, J.K. Simmons.
Sinopse:
Peter Klaven (Paul Rudd) é um bem-sucedido agente imobiliário que está noivo da mulher dos seus sonhos, Zooey (Rashida Jones). Durante os preparativos do casamento, ele percebe que não tem amigos próximos o suficiente para serem seus padrinhos na cerimônia. Ele resolve conhecer homens para serem seus amigos. Depois de uma série de encontros bizarros com esse objetivo, Peter conhece Sydney Fife (Jason Segel), com quem ele se identifica. No entanto, na medida em que a amizade cresce, mais o relacionamento de Peter e Zooey sofre.
Análise:
Está ai uma história engraçada em cima de uma trama bem construída e diferente. "Eu Te Amo, Cara" é uma comédia diferente das costumeiras, mas sem perder elementos indispensáveis em um filme bem humorado.
A história de um homem que agrada a todas as mulheres, mas não consegue fazer sequer uma amizade com um homem, levanta no mínimo a suspeita de ele ser gay, e inclusive esta hipótese é tratada no filme, mas no fim o protagonista é apenas diferente.
Tudo muda quando ele precisa encontrar um amigo com urgência para se tornar seu padrinho de casamento, e ele sai em uma busca desenfreada por amizades masculinas, que geralmente não são bem sucedidas.
Uma grande parte da comédia está nessa busca por novas amizades. Seus fracassos e pessoas bem estranhas fazem rir em muitos momentos. Mas o filme realmente começa quando Peter conhece Sidney, um investidor financeiro que mais parece um boa vida adolescente, que vive em um quarto bagunçado e não tem nenhuma responsabilidade com nada.
A medida que os dois vão se conhecendo melhor, suas diferenças fazem com que cada um deles passe por situações inusitadas e constrangedoras, deixando o filme muito engraçado em determinados momentos.
Esta amizade entre um homem todo certinho e um outro desbocado e inconsequente faz surgir o melhor de cada um, e a amizade entre eles passa a ser a trama principal do filme, e não mais o casamento de Peter.
"Eu Te Amo, Cara" é bastante engraçado, com muitas cenas estonteantes e situações divertidas. Os personagens são um atrativo a mais, e mesmo Zooey, a noiva da história, possui um carisma que contribui muito para o filme. Com certeza vale a pena assistir.
Nota: 8,0
B13: Ultimato
B13: Ultimato
(B13: Ultimatum, 2009)
Direção: Patrick Alessandrin
Gênero: Ação
Duração: 95 minutos
Elenco: David Belle, Cyril Raffaelli, Alaa Oumouzoune, Elodie Yung, Milan Ojdanic, Frans Boyer.
Sinopse:
13º Distrito, dois anos depois. O governo mudou, mas nada mais. O muro está cada vez maior e mais longo, separando as cidades do resto da sociedade e transformado-as em guetos onde as gangues proliferam e aumentam sua influência. Cinco vizinhos étnicos, todas controladas por chefes perigosos, controlam todo o tipo de comércio ilegal. Mais determinados que nunca em "resolver o problema", os serviços secretos deliberadamente acendem o fogo neste barril de pólvora. Damien, policial especialista em artes marciais, e Leito, que consegue se esgueirar incógnito pelos lugares mais perigosos do distrito juntam-se novamente para salvar o 13º Distrito do caos e da destruição.
Análise:
Uma das produções francesas de ação mais badaladas de todos os tempos, "B13" começou seu projeto há mais ou menos dois anos atrás com o primeiro filme. Contando com muita ação, lutas coreografadas e guerras civis incontroláveis, o segundo filme traz exatamente a mesma fórmula, com um novo pano de fundo.
Os dois amigos estão envolvidos em uma armadilha militar, que tem como intuito destruir de vez o 13º distrito, onde se concentram os maiores criminosos de Paris, com um poder armado enorme.
Como não poderia deixar de ser, "B13: Ultimato" é um filme exclusivamente de ação, e sua história não é das melhores, apesar dos produtores terem se esforçado para garantir uma trama interessante. Mas para filmes de ação frenética, o importante nunca foi a trama.
Assim como no primeiro filme, escapadas fantásticas através das técnicas de Le Parkour estão presentes, e continuam sendo a principal atração. Muitas lutas coreografadas, perseguições de carro e tiroteios também acontecem.
O ponto negativo do filme é a sua falta de bom senso, como por exemplo em uma das cenas em que os protagonistas estão tentando escapar da prisão e lutam contra mais de vinte policias, sendo que nenhum deles usa uma arma. Quer dizer que dentro de uma delegacia os policiais não têm sequer uma arma? Ou será que eles preferem lutar com as próprias mãos mesmo? É claro que tudo isso faz parte de um filme do gênero, mas poderia estar mais discreto diante do contexto.
No geral o filme é muito bom, com cenas empolgantes e muito bem feitas, mas peca com seus acontecimentos improváveis, que é típico de filmes de ação extrema. Mesmo assim não perde muito de seu brilho, já que tal coisa já era de se esperar.
Nota: 7,0
(B13: Ultimatum, 2009)
Direção: Patrick Alessandrin
Gênero: Ação
Duração: 95 minutos
Elenco: David Belle, Cyril Raffaelli, Alaa Oumouzoune, Elodie Yung, Milan Ojdanic, Frans Boyer.
Sinopse:
13º Distrito, dois anos depois. O governo mudou, mas nada mais. O muro está cada vez maior e mais longo, separando as cidades do resto da sociedade e transformado-as em guetos onde as gangues proliferam e aumentam sua influência. Cinco vizinhos étnicos, todas controladas por chefes perigosos, controlam todo o tipo de comércio ilegal. Mais determinados que nunca em "resolver o problema", os serviços secretos deliberadamente acendem o fogo neste barril de pólvora. Damien, policial especialista em artes marciais, e Leito, que consegue se esgueirar incógnito pelos lugares mais perigosos do distrito juntam-se novamente para salvar o 13º Distrito do caos e da destruição.
Análise:
Uma das produções francesas de ação mais badaladas de todos os tempos, "B13" começou seu projeto há mais ou menos dois anos atrás com o primeiro filme. Contando com muita ação, lutas coreografadas e guerras civis incontroláveis, o segundo filme traz exatamente a mesma fórmula, com um novo pano de fundo.
Os dois amigos estão envolvidos em uma armadilha militar, que tem como intuito destruir de vez o 13º distrito, onde se concentram os maiores criminosos de Paris, com um poder armado enorme.
Como não poderia deixar de ser, "B13: Ultimato" é um filme exclusivamente de ação, e sua história não é das melhores, apesar dos produtores terem se esforçado para garantir uma trama interessante. Mas para filmes de ação frenética, o importante nunca foi a trama.
Assim como no primeiro filme, escapadas fantásticas através das técnicas de Le Parkour estão presentes, e continuam sendo a principal atração. Muitas lutas coreografadas, perseguições de carro e tiroteios também acontecem.
O ponto negativo do filme é a sua falta de bom senso, como por exemplo em uma das cenas em que os protagonistas estão tentando escapar da prisão e lutam contra mais de vinte policias, sendo que nenhum deles usa uma arma. Quer dizer que dentro de uma delegacia os policiais não têm sequer uma arma? Ou será que eles preferem lutar com as próprias mãos mesmo? É claro que tudo isso faz parte de um filme do gênero, mas poderia estar mais discreto diante do contexto.
No geral o filme é muito bom, com cenas empolgantes e muito bem feitas, mas peca com seus acontecimentos improváveis, que é típico de filmes de ação extrema. Mesmo assim não perde muito de seu brilho, já que tal coisa já era de se esperar.
Nota: 7,0
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Segurança de Shopping
Segurança de Shopping
(Paul Blart: Mall Cop, 2009)
Direção: Steve Carr
Gênero: Comédia
Duração: 91 minutos
Elenco: Kevin James, Keir O Donnell, Jayma Mays, Raini Rodriguez, Shirley Knight, Stephen Rannazzisi.
Sinopse:
Paul Blart (Kevin James) acalanta o enorme sonho de tornar-se um patrulheiro estadual, mas por enquanto ele patrulha o shopping local na função de segurança. Sua grande chance será quando uma gangue invade o shopping, fazendo vários reféns.
Análise:
Está ai um filme bem divertido. Apesar da história fraca e batida, a comédia é bem feita e estruturada nesse novo filme da produtora Happy Madison, a mesma que produz os filmes de Adam Sandler.
Kevin James, que já estava parado à bastante tempo, volta como um desastrado e complexado segurança de shopping center, que sonha em ser policial e arrumar uma namorada antes de mais um natal. Mas mesmo contando com algumas chances que têm de concretizar seus sonhos, ele acaba os deixando escapar por sua timidez ou sua hipoglicemia. As características do personagem são uma atração a parte pra falar a verdade. Seu estilo atrapalhado e seu problema com bebida alcoólica fazem do personagem ainda mais engraçado.
A história é bastante comum, um cara tímido que se apaixona pela bonitinha do filme e não sabe como fazer para conquistá-la. Mas ele tem uma pequena ajuda quando um bando de assaltantes toma o shopping e ele é o único que pode proteger a todos.
A partir daí o filme se torna uma espécie de "Esqueceram de Mim", quando Paul Blart, um profundo conhecedor de todos os cantos do shopping prega peças e armadilhas para os assaltantes e vai acabando com eles um a um.
"Segurança de Shopping" pode ser meio bobo para algumas pessoas, mas tem um fundo cômico muito bom, e sua comédia consegue superar sua falta de uma boa trama através do personagem e suas trapalhadas. É como um filme de Leslie Nielsen moderno, com todas as suas mancadas e seu jeito convencido sem perceber que é um tremendo bobalhão.
Nota: 7,0
(Paul Blart: Mall Cop, 2009)
Direção: Steve Carr
Gênero: Comédia
Duração: 91 minutos
Elenco: Kevin James, Keir O Donnell, Jayma Mays, Raini Rodriguez, Shirley Knight, Stephen Rannazzisi.
Sinopse:
Paul Blart (Kevin James) acalanta o enorme sonho de tornar-se um patrulheiro estadual, mas por enquanto ele patrulha o shopping local na função de segurança. Sua grande chance será quando uma gangue invade o shopping, fazendo vários reféns.
Análise:
Está ai um filme bem divertido. Apesar da história fraca e batida, a comédia é bem feita e estruturada nesse novo filme da produtora Happy Madison, a mesma que produz os filmes de Adam Sandler.
Kevin James, que já estava parado à bastante tempo, volta como um desastrado e complexado segurança de shopping center, que sonha em ser policial e arrumar uma namorada antes de mais um natal. Mas mesmo contando com algumas chances que têm de concretizar seus sonhos, ele acaba os deixando escapar por sua timidez ou sua hipoglicemia. As características do personagem são uma atração a parte pra falar a verdade. Seu estilo atrapalhado e seu problema com bebida alcoólica fazem do personagem ainda mais engraçado.
A história é bastante comum, um cara tímido que se apaixona pela bonitinha do filme e não sabe como fazer para conquistá-la. Mas ele tem uma pequena ajuda quando um bando de assaltantes toma o shopping e ele é o único que pode proteger a todos.
A partir daí o filme se torna uma espécie de "Esqueceram de Mim", quando Paul Blart, um profundo conhecedor de todos os cantos do shopping prega peças e armadilhas para os assaltantes e vai acabando com eles um a um.
"Segurança de Shopping" pode ser meio bobo para algumas pessoas, mas tem um fundo cômico muito bom, e sua comédia consegue superar sua falta de uma boa trama através do personagem e suas trapalhadas. É como um filme de Leslie Nielsen moderno, com todas as suas mancadas e seu jeito convencido sem perceber que é um tremendo bobalhão.
Nota: 7,0
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Viagem Sem Volta
Viagem Sem Volta
(Night Train, 2009)
Direção: Brian King
Gênero: Suspense
Duração: 83 minutos
Elenco: Danny Glover, Leelee Sobieski, Steve Zahn, Richard O'Brien, Constantine Gregory.
Sinopse:
Uma pequena caixa com um enigmático conteúdo vai mudar para sempre a vida do condutor Miles e dos passageiros do último trem. Naquela gelada noite, um taciturno e tardio estrangeiro chega do nada, embarca no mesmo vagão de Pete, um falastrão vendedor de seguros e Chloe, misteriosa aluna de medicina.
Análise:
Sinceramente não sei o que houve na carreira de Danny Glover. Antes tão respeitado e com um histórico de fazer inveja em muitos atores de Hollywood, ele simplesmente caiu do cavalo de um tempo pra cá, e só o vemos agora em filmes de segunda categoria.
Essa é a melhor definição para "Viagem Sem Volta", um filme de segunda categoria. Com uma história bastante sem nexo, e muito menos ligações, três personagens se deparam com um homem misterioso, que simplesmente morre sem dar sinal e deixa uma caixa bastante enigmática. Com o poder de manipular as mentes das pessoas, a caixa faz com que cada um se corrompa aos poucos, e vira uma espécie de anel precioso do Golum em "O Senhor dos Anéis".
A trama é bastante pobre, mas não mais que os efeitos visuais. Uma coisa que muito me chamou a atenção foram algumas cenas em que o vagão do trem que os personagens se encontravam simplesmente não se movia, e pela janela do mesmo tinha apenas uma imagem imóvel, nem ao menos imitando movimento. Isso além da forma desajeitada em que os atores tentavam simular um balanço do trem.
Com uma atuação bastante a desejar de todos os atores, unido a um contexto ruim e um desenrolar que não empolga ninguém, o filme só consegue ser pior porque no fim todos viram adoradores de um objeto inanimado, e são capazes de matar ou morrer por ele.
Realmente não vale a pena perder tempo com este longa, a não ser para praticar críticas ou dar umas boas risadas.
Nota: 4,0
(Night Train, 2009)
Direção: Brian King
Gênero: Suspense
Duração: 83 minutos
Elenco: Danny Glover, Leelee Sobieski, Steve Zahn, Richard O'Brien, Constantine Gregory.
Sinopse:
Uma pequena caixa com um enigmático conteúdo vai mudar para sempre a vida do condutor Miles e dos passageiros do último trem. Naquela gelada noite, um taciturno e tardio estrangeiro chega do nada, embarca no mesmo vagão de Pete, um falastrão vendedor de seguros e Chloe, misteriosa aluna de medicina.
Análise:
Sinceramente não sei o que houve na carreira de Danny Glover. Antes tão respeitado e com um histórico de fazer inveja em muitos atores de Hollywood, ele simplesmente caiu do cavalo de um tempo pra cá, e só o vemos agora em filmes de segunda categoria.
Essa é a melhor definição para "Viagem Sem Volta", um filme de segunda categoria. Com uma história bastante sem nexo, e muito menos ligações, três personagens se deparam com um homem misterioso, que simplesmente morre sem dar sinal e deixa uma caixa bastante enigmática. Com o poder de manipular as mentes das pessoas, a caixa faz com que cada um se corrompa aos poucos, e vira uma espécie de anel precioso do Golum em "O Senhor dos Anéis".
A trama é bastante pobre, mas não mais que os efeitos visuais. Uma coisa que muito me chamou a atenção foram algumas cenas em que o vagão do trem que os personagens se encontravam simplesmente não se movia, e pela janela do mesmo tinha apenas uma imagem imóvel, nem ao menos imitando movimento. Isso além da forma desajeitada em que os atores tentavam simular um balanço do trem.
Com uma atuação bastante a desejar de todos os atores, unido a um contexto ruim e um desenrolar que não empolga ninguém, o filme só consegue ser pior porque no fim todos viram adoradores de um objeto inanimado, e são capazes de matar ou morrer por ele.
Realmente não vale a pena perder tempo com este longa, a não ser para praticar críticas ou dar umas boas risadas.
Nota: 4,0
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Bola Fora: A História de Gary Houseman
Bola Fora: A História de Gary Houseman
(Balls Out: The Gary Houseman Story, 2009)
Direção: Danny Leiner
Gênero: Comédia
Duração: 87 minutos
Elenco: Seann William Scott, Randy Quaid, Bryan Aguinaga, Max Alpar, Meredith Eaton.
Sinopse:
Gary Houseman (Scott) é um super entusiasmado zelador de Ensino Médio que leva os perdedores do time de tênis da escola para as finais estaduais quando o técnico morre. O audacioso e as vezes insultante novo técnico tenta inspirar esses perdedores não só a ganhar, como também a se defenderem.Apesar de suas táticas não-ortodoxas, incluindo motivar a estrela do time com uma stripper, o seu coração está no lugar certo. Além do que, algumas vezes precisa-se ter grandes bolas para jogar um bolão.
Análise:
Um dos poucos filmes bobos, porcos e cheio de palavrões que eu gosto. Apesar de toda essa banalidade exposta, "Bola Fora" é bem divertido.
A história de um homem sofrido na infância que teve seus sonhos cortados pela falta de incentivo do pai e a boca grande do irmão. Isso tudo unido a uma oportunidade única que ele ganha, ser o novo treinador do time de tênis da escola onde ele é o zelador.
Muito entusiasmado e inocente, Gary Houseman têm maneiras nada tradicionais de ensinar, e ainda por cima é um belo porcão.
As barreiras enfrentadas por ele para levar o time de tênis ao campeonato estadual são os grandes desafios que ele precisa superar, e sempre de maneiras bizarras.
Seus envolvimentos amorosos e seu jeito estranho de ser deixam o filme ainda mais divertido, e são reponsáveis por boas risadas.
No fim das contas o filme conta a história bastante improvável de um perdedor que tem uma boa oportunidade de mostrar serviço e consegue isso quebrando todos os padrões já existentes na área escolar. Mas isso que torna o filme engraçado.
Mesmo assim ainda é esculaxado demais, e o excesso de besteiras, palavrões e sexualidade fazem com que o filme fique banalizado demais, e perca alguns pontos positivos.
No mais, não recomendo pessoas mais tradicionais a assistir esse filme, pois com certeza vão achá-lo terrível.
Nota: 6,5
(Balls Out: The Gary Houseman Story, 2009)
Direção: Danny Leiner
Gênero: Comédia
Duração: 87 minutos
Elenco: Seann William Scott, Randy Quaid, Bryan Aguinaga, Max Alpar, Meredith Eaton.
Sinopse:
Gary Houseman (Scott) é um super entusiasmado zelador de Ensino Médio que leva os perdedores do time de tênis da escola para as finais estaduais quando o técnico morre. O audacioso e as vezes insultante novo técnico tenta inspirar esses perdedores não só a ganhar, como também a se defenderem.Apesar de suas táticas não-ortodoxas, incluindo motivar a estrela do time com uma stripper, o seu coração está no lugar certo. Além do que, algumas vezes precisa-se ter grandes bolas para jogar um bolão.
Análise:
Um dos poucos filmes bobos, porcos e cheio de palavrões que eu gosto. Apesar de toda essa banalidade exposta, "Bola Fora" é bem divertido.
A história de um homem sofrido na infância que teve seus sonhos cortados pela falta de incentivo do pai e a boca grande do irmão. Isso tudo unido a uma oportunidade única que ele ganha, ser o novo treinador do time de tênis da escola onde ele é o zelador.
Muito entusiasmado e inocente, Gary Houseman têm maneiras nada tradicionais de ensinar, e ainda por cima é um belo porcão.
As barreiras enfrentadas por ele para levar o time de tênis ao campeonato estadual são os grandes desafios que ele precisa superar, e sempre de maneiras bizarras.
Seus envolvimentos amorosos e seu jeito estranho de ser deixam o filme ainda mais divertido, e são reponsáveis por boas risadas.
No fim das contas o filme conta a história bastante improvável de um perdedor que tem uma boa oportunidade de mostrar serviço e consegue isso quebrando todos os padrões já existentes na área escolar. Mas isso que torna o filme engraçado.
Mesmo assim ainda é esculaxado demais, e o excesso de besteiras, palavrões e sexualidade fazem com que o filme fique banalizado demais, e perca alguns pontos positivos.
No mais, não recomendo pessoas mais tradicionais a assistir esse filme, pois com certeza vão achá-lo terrível.
Nota: 6,5
quinta-feira, 30 de julho de 2009
A Pantera Cor-de-Rosa 2
A Pantera Cor-de-Rosa 2
(Pink Panther 2, 2009)
Direção: Harald Zwart
Gênero: Comédia
Duração: 93 minutos
Elenco: Steve Martin, Jean Reno, Emily Mortimer, Andy Garcia, Yuki Matsuzaki, Alfred Molina, Aishwarya Rai, John Cleese.
Sinopse:
O Inspetor Jacques Clouseau (Steve Martin) volta à ação e agora reunido a um time de detetives internacionais - tão ou mais atrapalhados do que ele. Sua nova missão é capturar um ladrão especializado em artefatos históricos que está de olho justamente na Pantera-cor-de-Rosa.
Análise:
Esta é uma comédia cheia de extremos. Vai do muito engraçado ao mais sem graça em questão de segundos, e por isso não é tão engraçada quanto poderia ser. Mesmo assim "A Pantera Cor-de-Rosa 2" nos faz morrer de rir em muitas cenas.
O desastrado e meio burro, inspetor Jacques Clouseau, está de volta com tudo no segundo filme da era moderna desta famosa série. Como apenas Steve Martin sabe, seu humor pastelão misturado a um sotaque francês forçado, e com toda a estupidez do personagem, deixam as cenas com um toque a mais de bom humor.
Os grandes defeitos do filme são as cenas em que a comédia fica forçada e sem nexo, deixando o filme com uma cara de non sense tremendo. Mas quando essa postura cinematográfica não atrapalha o desenvolvimento, o humor rola solto e as gargalhadas são inevitáveis.
Com participações mais que especiais, o segundo filme não teve a bilheteria esperada nos Estados Unidos, mas também teve um certo azar de ser lançado junto com grandes estréias do cinema como "Ele Não Está Tão Afim de Você" e "Busca Implacável", que são dois ótimos filmes.
Mesmo não tendo o sucesso conquistado no primeiro filme, e perdendo um pouco em solidez na trama, o segundo filme da série não deixa de ser engraçado e valer a pena toda a atenção do expectador. Mas se prepare para muitas atrapalhadas exageradas e literalmente idiotas.
Nota: 7,0
(Pink Panther 2, 2009)
Direção: Harald Zwart
Gênero: Comédia
Duração: 93 minutos
Elenco: Steve Martin, Jean Reno, Emily Mortimer, Andy Garcia, Yuki Matsuzaki, Alfred Molina, Aishwarya Rai, John Cleese.
Sinopse:
O Inspetor Jacques Clouseau (Steve Martin) volta à ação e agora reunido a um time de detetives internacionais - tão ou mais atrapalhados do que ele. Sua nova missão é capturar um ladrão especializado em artefatos históricos que está de olho justamente na Pantera-cor-de-Rosa.
Análise:
Esta é uma comédia cheia de extremos. Vai do muito engraçado ao mais sem graça em questão de segundos, e por isso não é tão engraçada quanto poderia ser. Mesmo assim "A Pantera Cor-de-Rosa 2" nos faz morrer de rir em muitas cenas.
O desastrado e meio burro, inspetor Jacques Clouseau, está de volta com tudo no segundo filme da era moderna desta famosa série. Como apenas Steve Martin sabe, seu humor pastelão misturado a um sotaque francês forçado, e com toda a estupidez do personagem, deixam as cenas com um toque a mais de bom humor.
Os grandes defeitos do filme são as cenas em que a comédia fica forçada e sem nexo, deixando o filme com uma cara de non sense tremendo. Mas quando essa postura cinematográfica não atrapalha o desenvolvimento, o humor rola solto e as gargalhadas são inevitáveis.
Com participações mais que especiais, o segundo filme não teve a bilheteria esperada nos Estados Unidos, mas também teve um certo azar de ser lançado junto com grandes estréias do cinema como "Ele Não Está Tão Afim de Você" e "Busca Implacável", que são dois ótimos filmes.
Mesmo não tendo o sucesso conquistado no primeiro filme, e perdendo um pouco em solidez na trama, o segundo filme da série não deixa de ser engraçado e valer a pena toda a atenção do expectador. Mas se prepare para muitas atrapalhadas exageradas e literalmente idiotas.
Nota: 7,0
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Invasão de Domicílio
Invasão de Domicílio
(Breaking and Entering, 2006)
Direção: Anthony Minghella
Gênero: Drama
Duração: 120 minutos
Elenco: Jude Law, Juliette Binoche, Robin Wright Penn, Martin Freeman, Ray Winstone, Vera Farmiga, Rafi Gavron.
Sinopse:
Will (Jude Law) e seu amigo Sandy (Martin Freeman) têm uma próspera firma de arquitetura paisagista e recentemente mudaram-se para a região de King's Cross, o centro da mais ambiciosa regeneração urbana da Europa. Seu escritório, de tecnologia avançada, atrai constantemente a atenção de ladrões locais e Will, farto depois de mais uma invasão, persegue um dos jovens membros da quadrilha, Miro (Rafi Gavron), até o apartamento em que mora com sua mãe Amira (Juliette Binoche), uma refugiada bósnia.
Análise:
Definitivamente um filme brilhante. Várias tramas contadas dentro de um só contexto. Situações distintas formando um leque de dramas pessoais, fazem de "Invasão de Domicílio" uma grande obra do cinema.
Os assuntos abordados são todos polêmicos, e dão muito a descorrer. Refugiados, traição, assalto, redenção, bondade e oportunidades. Todos estes assuntos tratados em uma mescla competênte e inteligente dos produtores do longa. Jude Law em mais uma atuação de gala, não diferente do resto do elenco.
A história começa com sucessivos assaltos a um escritório no subúrbio de Londres. Quando os donos chegam a conclusão de que a polícia não vai fazer nada, eles mesmos resolvem dar um jeito, e assim eles descobrem que o assaltante é um garoto de 15 anos.
A curiosidade leva o dono do escritório até a casa do ladrão, e uma discreta investigação pessoal sobre a vida do mesmo acaba resultando em um envolvimento forte com a mãe do garoto.
A forma com que o personagem repensa toda sua vida até aquele momento, pesando as coisas boas e as que poderiam melhorar em sua vida pessoal, é brilhante. O drama envolvente, misturado a uma tensão no ar, faz da trama cada vez mais interessante e curiosa.
As vidas marcadas dos personagens, misturados a ambientes familiares desconfortáveis, levam a busca por uma nova felicidade a dilemas intermináveis, e a dúvida sobre a presença do amor é constantemente debatida entre as relações.
"Invasão de Domicílio" é um drama envolvente e cheio de reflexões. A família é o fundo do debate implícito, mas os assuntos vão muito além disso. Com certeza vale a pena assistir.
Nota: 8,0
(Breaking and Entering, 2006)
Direção: Anthony Minghella
Gênero: Drama
Duração: 120 minutos
Elenco: Jude Law, Juliette Binoche, Robin Wright Penn, Martin Freeman, Ray Winstone, Vera Farmiga, Rafi Gavron.
Sinopse:
Will (Jude Law) e seu amigo Sandy (Martin Freeman) têm uma próspera firma de arquitetura paisagista e recentemente mudaram-se para a região de King's Cross, o centro da mais ambiciosa regeneração urbana da Europa. Seu escritório, de tecnologia avançada, atrai constantemente a atenção de ladrões locais e Will, farto depois de mais uma invasão, persegue um dos jovens membros da quadrilha, Miro (Rafi Gavron), até o apartamento em que mora com sua mãe Amira (Juliette Binoche), uma refugiada bósnia.
Análise:
Definitivamente um filme brilhante. Várias tramas contadas dentro de um só contexto. Situações distintas formando um leque de dramas pessoais, fazem de "Invasão de Domicílio" uma grande obra do cinema.
Os assuntos abordados são todos polêmicos, e dão muito a descorrer. Refugiados, traição, assalto, redenção, bondade e oportunidades. Todos estes assuntos tratados em uma mescla competênte e inteligente dos produtores do longa. Jude Law em mais uma atuação de gala, não diferente do resto do elenco.
A história começa com sucessivos assaltos a um escritório no subúrbio de Londres. Quando os donos chegam a conclusão de que a polícia não vai fazer nada, eles mesmos resolvem dar um jeito, e assim eles descobrem que o assaltante é um garoto de 15 anos.
A curiosidade leva o dono do escritório até a casa do ladrão, e uma discreta investigação pessoal sobre a vida do mesmo acaba resultando em um envolvimento forte com a mãe do garoto.
A forma com que o personagem repensa toda sua vida até aquele momento, pesando as coisas boas e as que poderiam melhorar em sua vida pessoal, é brilhante. O drama envolvente, misturado a uma tensão no ar, faz da trama cada vez mais interessante e curiosa.
As vidas marcadas dos personagens, misturados a ambientes familiares desconfortáveis, levam a busca por uma nova felicidade a dilemas intermináveis, e a dúvida sobre a presença do amor é constantemente debatida entre as relações.
"Invasão de Domicílio" é um drama envolvente e cheio de reflexões. A família é o fundo do debate implícito, mas os assuntos vão muito além disso. Com certeza vale a pena assistir.
Nota: 8,0
segunda-feira, 27 de julho de 2009
As Férias de Mr. Bean
As Férias de Mr. Bean
(Mr. Bean's Holiday, 2007)
Direção: Steve Bendelack
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Elenco: Rowan Atkinson, Max Baldry, Emma de Caunes, Willem Dafoe, Jean Rochefort, Karel Roden, Pierre-Benoist Varoclier.
Sinopse:
Mr. Bean (Rowan Atkinson) segue para o Sul da França para tirar umas férias ensolaradas. Sua viagem de Londres para a Riviera logo se transforma em tumulto e confusão quando ele, distraidamente, causa estragos por onde passa, culminando com a exibição não programada e tumultuada de seu próprio diário, gravado em vídeo, no Festival de Cinema de Cannes.
Análise:
Se existe um personagem que consegue perder toda sua graça em um longa metragem, este é Mr. Bean. Sua série é extremamente engraçada, beirando uma crise de risos, mas quando o personagem se arrisca em um lançamento nas telonas, ele consegue um fracasso atrás do outro. "As Férias de Mr. Bean" consegue superar-se por sua falta de atrativos em geral, sendo o pior de todos os filmes do personagem.
Um dos primeiros detalhes negativos, é sua tremenda falta de contexto, trama e solidez nos acontecimentos, fazendo com que o humor passe a ser uma brincadeira de mau gosto com quem assiste.
A história narra a viagem de Mr. Bean para Cannes, mas que nunca se conclui por causa de seus desvios inpensados e inesperados pelo caminho. Sempre se metendo em confusões, Bean conhece pessoas interessantes e estabelece relações no mínimo diferentes.
O grande problema é que os acontecimentos do filme são exageradamente forçados, e uma coisa ou outra simplesmente aparece na hora errada e no lugar errado.
Em meu ponto de vista, a cada longa metragem que Atkinson realiza, mais ele regride com seu bom personagem. Eu que sempre fui fã de Mr. Bean, não aconselho a ninguém assistir este péssimo filme, que de comédia não tem nada. Nem as tão conhecidas facetas do atrapalhado inglês ajudam.
Nota: 3,5
(Mr. Bean's Holiday, 2007)
Direção: Steve Bendelack
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Elenco: Rowan Atkinson, Max Baldry, Emma de Caunes, Willem Dafoe, Jean Rochefort, Karel Roden, Pierre-Benoist Varoclier.
Sinopse:
Mr. Bean (Rowan Atkinson) segue para o Sul da França para tirar umas férias ensolaradas. Sua viagem de Londres para a Riviera logo se transforma em tumulto e confusão quando ele, distraidamente, causa estragos por onde passa, culminando com a exibição não programada e tumultuada de seu próprio diário, gravado em vídeo, no Festival de Cinema de Cannes.
Análise:
Se existe um personagem que consegue perder toda sua graça em um longa metragem, este é Mr. Bean. Sua série é extremamente engraçada, beirando uma crise de risos, mas quando o personagem se arrisca em um lançamento nas telonas, ele consegue um fracasso atrás do outro. "As Férias de Mr. Bean" consegue superar-se por sua falta de atrativos em geral, sendo o pior de todos os filmes do personagem.
Um dos primeiros detalhes negativos, é sua tremenda falta de contexto, trama e solidez nos acontecimentos, fazendo com que o humor passe a ser uma brincadeira de mau gosto com quem assiste.
A história narra a viagem de Mr. Bean para Cannes, mas que nunca se conclui por causa de seus desvios inpensados e inesperados pelo caminho. Sempre se metendo em confusões, Bean conhece pessoas interessantes e estabelece relações no mínimo diferentes.
O grande problema é que os acontecimentos do filme são exageradamente forçados, e uma coisa ou outra simplesmente aparece na hora errada e no lugar errado.
Em meu ponto de vista, a cada longa metragem que Atkinson realiza, mais ele regride com seu bom personagem. Eu que sempre fui fã de Mr. Bean, não aconselho a ninguém assistir este péssimo filme, que de comédia não tem nada. Nem as tão conhecidas facetas do atrapalhado inglês ajudam.
Nota: 3,5
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Se Eu Fosse Você 2
Se Eu Fosse Você 2
(Se Eu Fosse Você 2, 2009)
Direção: Daniel Filho
Gênero: Comédia
Duração: 108 minutos
Elenco: Glória Pires, Tony Ramos, Isabelle Drummond, Cássio Gabus Mendes, Maria Luisa Mendonça, Chico Anysio.
Sinopse:
O filme acontece alguns anos após a primeira experiência de troca de corpos. Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires) resolvem se separar e para piorar a situação descobrem que Bia (Isabelle Drummond), agora com 18 anos, vai se casar – e que serão avós. Em meio a essa crise, trocam novamente de corpos.
Análise:
Para quem esperava muito do segundo filme da série, ele não é nada mais que uma repetição do primeiro. Mas como dizem que em time que está ganhando não se mexe, "Se Eu Fosse Você 2" continua engraçado e com uma fórmula infalível de humor.
Desta vez o pretexto para a troca de corpos dos dois é o estresse de um possível divórcio, que acaba levando os dois de mal a pior. Junto a isso, os dois personagens descobrem que sua filha está grávida de um namorado que eles mal conhecem, e que terá de se casar em breve.
A história combina muito bem com um filme de comédia, isso não dá pra negar. Outra coisa que também não podemos negar é que brasileiro sabe fazer comédia como brasileiro gosta. Por isso as risadas são garantidas.
Após a inversão de papéis, um simples jogo de futebol ou fazer compras no shopping pode se tornar uma situação hilária.
Como é de se esperar, vivendo em corpos trocados, ambos sondam e descobrem segredos um do outro, e este é mais um motivo para brigas intermináveis. A maneira com que Bia, a filha do casal, lida com sua mãe, antes tão compreensiva, é de matar de rir também. Já que seu pai não é tão complacente assim, e recebe uma chuva de notícias bombásticas de uma hora pra outra.
A atuação de Tony Ramos e Glória Pires é de tirar o chapéu, mas tenho que confessar que as trapalhadas que Cláudio, personagem de Ramos se mete, são ligeiramente mais engraçadas.
A fórmula é simples, as trapalhadas e desconcertos que os personagens se métem para viver na pele do sexo oposto, mas este é um simples que dá certo.
Um bom filme que, "se eu fosse você", não perderia.
Nota: 7,0
(Se Eu Fosse Você 2, 2009)
Direção: Daniel Filho
Gênero: Comédia
Duração: 108 minutos
Elenco: Glória Pires, Tony Ramos, Isabelle Drummond, Cássio Gabus Mendes, Maria Luisa Mendonça, Chico Anysio.
Sinopse:
O filme acontece alguns anos após a primeira experiência de troca de corpos. Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires) resolvem se separar e para piorar a situação descobrem que Bia (Isabelle Drummond), agora com 18 anos, vai se casar – e que serão avós. Em meio a essa crise, trocam novamente de corpos.
Análise:
Para quem esperava muito do segundo filme da série, ele não é nada mais que uma repetição do primeiro. Mas como dizem que em time que está ganhando não se mexe, "Se Eu Fosse Você 2" continua engraçado e com uma fórmula infalível de humor.
Desta vez o pretexto para a troca de corpos dos dois é o estresse de um possível divórcio, que acaba levando os dois de mal a pior. Junto a isso, os dois personagens descobrem que sua filha está grávida de um namorado que eles mal conhecem, e que terá de se casar em breve.
A história combina muito bem com um filme de comédia, isso não dá pra negar. Outra coisa que também não podemos negar é que brasileiro sabe fazer comédia como brasileiro gosta. Por isso as risadas são garantidas.
Após a inversão de papéis, um simples jogo de futebol ou fazer compras no shopping pode se tornar uma situação hilária.
Como é de se esperar, vivendo em corpos trocados, ambos sondam e descobrem segredos um do outro, e este é mais um motivo para brigas intermináveis. A maneira com que Bia, a filha do casal, lida com sua mãe, antes tão compreensiva, é de matar de rir também. Já que seu pai não é tão complacente assim, e recebe uma chuva de notícias bombásticas de uma hora pra outra.
A atuação de Tony Ramos e Glória Pires é de tirar o chapéu, mas tenho que confessar que as trapalhadas que Cláudio, personagem de Ramos se mete, são ligeiramente mais engraçadas.
A fórmula é simples, as trapalhadas e desconcertos que os personagens se métem para viver na pele do sexo oposto, mas este é um simples que dá certo.
Um bom filme que, "se eu fosse você", não perderia.
Nota: 7,0
terça-feira, 21 de julho de 2009
Foi Apenas Um Sonho
Foi Apenas Um Sonho
(Revolutionary Road, 2008)
Direção: Sam Mendes
Gênero: Drama
Duração: 119 minutos
Elenco: Leonardo DiCaprio, Kate Winslet, Kathy Bates, Kathryn Hahn, Michael Shannon, Dylan Clark Marshall.
Sinopse:
April (Kate Winslet) e Frank Wheeler (Leonardo DiCaprio) são um casal jovem que vive no subúrbio de Connecticut com seus dois filhos na década de 1950. A máscara da auto-segurança esconde a enorme frustração que sentem por não serem completos em seu relacionamento ou na carreira. Determinados a conhecerem a si mesmos, eles decidem se mudar para a França. Mas o relacionamento começa a corroer em um ciclo infinito de brigas, ciúmes e recriminações, e a viagem e seus sonhos correm grandes riscos de acabar.
Análise:
Uma análise brilhante do velho modelo americano de vida, que une elementos diversos em um drama completo e muito bem explorado. Esta foi a melhor definição que eu encontrei para "Foi Apenas Um Sonho".
O filme tem uma maneira singular de apresentar os personagens, um jovem casal que se muda para uma casinha de madeira na tão falada Revolutionary Road. April é uma atriz fracassada, que atua esporadicamente, mas sem sucesso. E Frank é um vendedor de computadores que trabalha na mesma empresa que seu pai trabalhou durante toda a vida, e ambos convivem frequentemente com as desilusões impostas pela vida.
Em meio a mentiras e traições, eles seguem seus rumos em uma rotina cansativa e sem graça, até que April propõe a realização de um antigo sonho do marido, morar em Paris.
Mesmo com todos os planos definidos, as coisas parecem não ser tão fáceis quanto parecem, e os sonhos em que os personagens decidem viver podem não se tornar realidade.
Coincidentemente, junto aos planos do casal, Frank consegue uma promoção inesperada, e as dúvidas surgem de maneira ainda mais intensas. Os problemas começam a surgir dessas dúvidas. O fato de irem ou não para Paris faz com que personagens deixem seus sonhos de lado, e sacrifiquem suas vontades de maneira irrevesível. April começa a ficar fora de controle, e as consequências podem ser devastadoras neste caso.
Um filme que trata sobre sonhos, traição, aborto, estilo de vida e outros mais, compondo-se por uma trama brilhante, que, junto com uma atuação impecável do casal protagonista, fazem do filme um drama imperdível.
Nota: 8,5
(Revolutionary Road, 2008)
Direção: Sam Mendes
Gênero: Drama
Duração: 119 minutos
Elenco: Leonardo DiCaprio, Kate Winslet, Kathy Bates, Kathryn Hahn, Michael Shannon, Dylan Clark Marshall.
Sinopse:
April (Kate Winslet) e Frank Wheeler (Leonardo DiCaprio) são um casal jovem que vive no subúrbio de Connecticut com seus dois filhos na década de 1950. A máscara da auto-segurança esconde a enorme frustração que sentem por não serem completos em seu relacionamento ou na carreira. Determinados a conhecerem a si mesmos, eles decidem se mudar para a França. Mas o relacionamento começa a corroer em um ciclo infinito de brigas, ciúmes e recriminações, e a viagem e seus sonhos correm grandes riscos de acabar.
Análise:
Uma análise brilhante do velho modelo americano de vida, que une elementos diversos em um drama completo e muito bem explorado. Esta foi a melhor definição que eu encontrei para "Foi Apenas Um Sonho".
O filme tem uma maneira singular de apresentar os personagens, um jovem casal que se muda para uma casinha de madeira na tão falada Revolutionary Road. April é uma atriz fracassada, que atua esporadicamente, mas sem sucesso. E Frank é um vendedor de computadores que trabalha na mesma empresa que seu pai trabalhou durante toda a vida, e ambos convivem frequentemente com as desilusões impostas pela vida.
Em meio a mentiras e traições, eles seguem seus rumos em uma rotina cansativa e sem graça, até que April propõe a realização de um antigo sonho do marido, morar em Paris.
Mesmo com todos os planos definidos, as coisas parecem não ser tão fáceis quanto parecem, e os sonhos em que os personagens decidem viver podem não se tornar realidade.
Coincidentemente, junto aos planos do casal, Frank consegue uma promoção inesperada, e as dúvidas surgem de maneira ainda mais intensas. Os problemas começam a surgir dessas dúvidas. O fato de irem ou não para Paris faz com que personagens deixem seus sonhos de lado, e sacrifiquem suas vontades de maneira irrevesível. April começa a ficar fora de controle, e as consequências podem ser devastadoras neste caso.
Um filme que trata sobre sonhos, traição, aborto, estilo de vida e outros mais, compondo-se por uma trama brilhante, que, junto com uma atuação impecável do casal protagonista, fazem do filme um drama imperdível.
Nota: 8,5
Dolan´s Cadillac
Dolan´s Cadillac
(Dolan´s Cadillac, 2009)
Direção: Jeff Beesley
Gênero: Ação
Duração: 85 minutos
Elenco: Christian Slater, Emmanuelle Vaugier, Wes Bentley, Robert Benz, Darla Biccum.
Sinopse:
Uma história de sombria vingança de um professor de ciência de uma escola de Las Vegas cuja esposa Elizabeth, após presenciar uma execução no deserto, fica marcada para morrer pelo mafioso executante do crime, o famoso chefão Jimmy Dolan.O poder de Dolan vem de suas operações de tráfico de pessoas. Dolan consegue matar Elizabeth antes que ela possa depor contra ele e, sem testemunhas dos assassinatos, consegue livrar-se. Robinson, então, tem que vingar sua esposa por conta própria.
Análise:
Eu tenho uma incrível tendência a gostar de filmes que falam de vingança com as próprias mãos, mas com este foi diferente. Foi diferente completamente acima das minhas espectativas, afinal de contas, nada melhor que uma obra de Stephen King para surpreender sempre.
"Dolan´s Cadillac" envolve assuntos delicados e cruéis. Jimmy Dolan é um grande chefão da máfia, responsável pelo tráfico de mulheres e crianças aos montes pelas estradas desertas dos Estados Unidos. Ele é o responsável pela morte de Elizabeth, esposa de um dos personagens cruciais da história. Elizabeth assiste acidentalmente ao assassinado de imigrantes ilegais por Dolan, e, mesmo no programa de proteção à testemunha, o mafioso consegue encontrá-la.
Até ai o filme corre bastante normal, mas logo após a morte de Elizabeth, que estava grávida, Robinson, seu marido, perde completamente a cabeça, e resolve vingar a morte de sua esposa.
A obsessão por encontrar Dolan faz com que Robinson passe por situações arriscadas e encontros mortais, mas sua determinação por vingança faz com que ele passe por cima de tudo e planeje um método torturante de pagar na mesma moeda.
O planejamento e o método com que Robinson pretende agira, faz com que o filme tome uma postura de tortura emocional extrema. As situações e emoções dos personagens são muito bem frizadas pelo diretor, e as atuações de Wes Bentley, e principalmente de Christian Slater, fazem do filme ainda melhor.
E só para esclarecer a capa do filme, apesar do estilo retrô, o filme é super atual.
Nota: 8,0
(Dolan´s Cadillac, 2009)
Direção: Jeff Beesley
Gênero: Ação
Duração: 85 minutos
Elenco: Christian Slater, Emmanuelle Vaugier, Wes Bentley, Robert Benz, Darla Biccum.
Sinopse:
Uma história de sombria vingança de um professor de ciência de uma escola de Las Vegas cuja esposa Elizabeth, após presenciar uma execução no deserto, fica marcada para morrer pelo mafioso executante do crime, o famoso chefão Jimmy Dolan.O poder de Dolan vem de suas operações de tráfico de pessoas. Dolan consegue matar Elizabeth antes que ela possa depor contra ele e, sem testemunhas dos assassinatos, consegue livrar-se. Robinson, então, tem que vingar sua esposa por conta própria.
Análise:
Eu tenho uma incrível tendência a gostar de filmes que falam de vingança com as próprias mãos, mas com este foi diferente. Foi diferente completamente acima das minhas espectativas, afinal de contas, nada melhor que uma obra de Stephen King para surpreender sempre.
"Dolan´s Cadillac" envolve assuntos delicados e cruéis. Jimmy Dolan é um grande chefão da máfia, responsável pelo tráfico de mulheres e crianças aos montes pelas estradas desertas dos Estados Unidos. Ele é o responsável pela morte de Elizabeth, esposa de um dos personagens cruciais da história. Elizabeth assiste acidentalmente ao assassinado de imigrantes ilegais por Dolan, e, mesmo no programa de proteção à testemunha, o mafioso consegue encontrá-la.
Até ai o filme corre bastante normal, mas logo após a morte de Elizabeth, que estava grávida, Robinson, seu marido, perde completamente a cabeça, e resolve vingar a morte de sua esposa.
A obsessão por encontrar Dolan faz com que Robinson passe por situações arriscadas e encontros mortais, mas sua determinação por vingança faz com que ele passe por cima de tudo e planeje um método torturante de pagar na mesma moeda.
O planejamento e o método com que Robinson pretende agira, faz com que o filme tome uma postura de tortura emocional extrema. As situações e emoções dos personagens são muito bem frizadas pelo diretor, e as atuações de Wes Bentley, e principalmente de Christian Slater, fazem do filme ainda melhor.
E só para esclarecer a capa do filme, apesar do estilo retrô, o filme é super atual.
Nota: 8,0
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Pelas Garotas e Pela Glória
Pelas Garotas e Pela Glória
(Fired Up, 2009)
Direção: Will Gluck
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Elenco: Nicholas D'Agosto, Eric Christian Olsen, Sarah Roemer, Molly Sims, Danneel Harris.
Sinopse:
Shawn Colfaz e Nick Brady, estrelas do time do Ford High, arquitetam um plano para escapar da concentração do futebol e passar o verão cercados de belas garotas no acampamento da torcida. Os planos mudam quando Shawn se apaixona pela deslumbrante chefe da torcida. Agora ele precisa mudar de tática para provar suas intenções antes das emocionantes finais das equipes de torcida.
Análise:
Não passa de mais um besteiro americano, com muitas mulheres peitudas de camisa molhada, muito humor bobo e clichês típicos do gênero. Falta história e também comédia, o que deixa o filme muito abaixo do que alguém possa esperar.
O odisséia dos amigos Shawn e Nick em busca do maior número de mulheres possível começa quando eles ficam sabendo da existência de um acampamento para líderes de torcida, e assim eles decidem virar atletas da área para poderem tirar proveito da situação.
A história é bastante previsível, e cheia de absurdos e coincidências fora do normal, mas nada que já não seja presente no gênero besteirol. E dessa forma o filme segue do principio até quase o final. Muitas mulheres, muita agarração, diálogos bobos e nada de trama. Pra falar a verdade, como na maioria dos filmes do gênero, o filme tenta prender a atenção através das mulheres de calcinha e sutiã ou das ciladas em que os dois personegens se metem.
Depois de determinado tempo, um dos amigos se vê apaixonado pela única garota que parece impossível a eles, mas ela começa a se interessar por Shawn quando ele mostra seu lado mais atencioso. Daí pra frente já é fácil imaginar o desfecho da história, mesmo com a presença de um namorado machista e inconveniente no meio.
Além da história meio chata, as manobras e movimentos ensaiados pelas líderes de torcida dão uma cara de "As Apimentadas" ao filme. Pra quem conhece o filme que citei agora, já da pra imaginar o quanto esperar deste filme.
Muito ruim, sem rumo, sem trama, com excesso de bobeira e com falta absoluta de humor e comédia, "Pelas Garotas e Pela Glória" consegue deixar o expectador pasmo e desinteressado ao mesmo tempo.
Nota: 4,0
(Fired Up, 2009)
Direção: Will Gluck
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Elenco: Nicholas D'Agosto, Eric Christian Olsen, Sarah Roemer, Molly Sims, Danneel Harris.
Sinopse:
Shawn Colfaz e Nick Brady, estrelas do time do Ford High, arquitetam um plano para escapar da concentração do futebol e passar o verão cercados de belas garotas no acampamento da torcida. Os planos mudam quando Shawn se apaixona pela deslumbrante chefe da torcida. Agora ele precisa mudar de tática para provar suas intenções antes das emocionantes finais das equipes de torcida.
Análise:
Não passa de mais um besteiro americano, com muitas mulheres peitudas de camisa molhada, muito humor bobo e clichês típicos do gênero. Falta história e também comédia, o que deixa o filme muito abaixo do que alguém possa esperar.
O odisséia dos amigos Shawn e Nick em busca do maior número de mulheres possível começa quando eles ficam sabendo da existência de um acampamento para líderes de torcida, e assim eles decidem virar atletas da área para poderem tirar proveito da situação.
A história é bastante previsível, e cheia de absurdos e coincidências fora do normal, mas nada que já não seja presente no gênero besteirol. E dessa forma o filme segue do principio até quase o final. Muitas mulheres, muita agarração, diálogos bobos e nada de trama. Pra falar a verdade, como na maioria dos filmes do gênero, o filme tenta prender a atenção através das mulheres de calcinha e sutiã ou das ciladas em que os dois personegens se metem.
Depois de determinado tempo, um dos amigos se vê apaixonado pela única garota que parece impossível a eles, mas ela começa a se interessar por Shawn quando ele mostra seu lado mais atencioso. Daí pra frente já é fácil imaginar o desfecho da história, mesmo com a presença de um namorado machista e inconveniente no meio.
Além da história meio chata, as manobras e movimentos ensaiados pelas líderes de torcida dão uma cara de "As Apimentadas" ao filme. Pra quem conhece o filme que citei agora, já da pra imaginar o quanto esperar deste filme.
Muito ruim, sem rumo, sem trama, com excesso de bobeira e com falta absoluta de humor e comédia, "Pelas Garotas e Pela Glória" consegue deixar o expectador pasmo e desinteressado ao mesmo tempo.
Nota: 4,0
domingo, 19 de julho de 2009
Franklyn
Franklyn
(Franklyn, 2008)
Direção: Gerald McMorrow
Gênero: Drama/Aventura
Duração: 94 minutos
Elenco: Ryan Phillippe, Eva Green, Sam Riley, Richard Coyle, Jay Fuller, Jeanie Gold.
Sinopse:
Uma história de quatro almas perdidas em uma sociedade alternativa em Londres, onde não existe separação entre Igreja e Estado. Com histórias independentes que contam os dramas e conflitos de cada um.
Análise:
O filme conta a história de três personagens diferentes, com suas vidas dramáticas e sofridas. Uma mulher que perdeu o pai e desde então perdeu o rumo da vida. Vive entre tentativas mal sucedidas de suicídio, apenas para chamar a atenção.
Um outro personagem leva uma vida de infelicidade. Depois de um casamento interrompido em cima da hora, ele reencontra uma antiga paixão de infância, que pode surpreender até ao próprio personagem.
O último personagem vive em uma sociedade alternativa, onde a religião e as crenças comandam uma sociedade corrompida e controlada. Ele é uma espécie de anti-heroi que tem uma obsessão por vingar a morte de uma jovem sequestrada.
Durante muito tempo o filme é cansativo e confuso, e as histórias simplesmente não se batem ou se encontram. Por isso a primeira hora de filme é bastante monótona, apenas com boas tomadas de uma cidade escura e corrompida, como uma espécie de Ghotam City. Após o desenrolar da história, quando as tramas se encaixam, ele se torna mais interessante e com mais sentido, mas mesmo assim ainda deixa alguns pontos sem explicação.
"Franklyn" tem uma história diferente e inovadora, que mexe com a imaginação e a mente do ser humano, mas peca um pouco por não explorar o suficiente o assunto retratado, e ainda por ser muito cansativo no principio.
Nota: 7,0
(Franklyn, 2008)
Direção: Gerald McMorrow
Gênero: Drama/Aventura
Duração: 94 minutos
Elenco: Ryan Phillippe, Eva Green, Sam Riley, Richard Coyle, Jay Fuller, Jeanie Gold.
Sinopse:
Uma história de quatro almas perdidas em uma sociedade alternativa em Londres, onde não existe separação entre Igreja e Estado. Com histórias independentes que contam os dramas e conflitos de cada um.
Análise:
O filme conta a história de três personagens diferentes, com suas vidas dramáticas e sofridas. Uma mulher que perdeu o pai e desde então perdeu o rumo da vida. Vive entre tentativas mal sucedidas de suicídio, apenas para chamar a atenção.
Um outro personagem leva uma vida de infelicidade. Depois de um casamento interrompido em cima da hora, ele reencontra uma antiga paixão de infância, que pode surpreender até ao próprio personagem.
O último personagem vive em uma sociedade alternativa, onde a religião e as crenças comandam uma sociedade corrompida e controlada. Ele é uma espécie de anti-heroi que tem uma obsessão por vingar a morte de uma jovem sequestrada.
Durante muito tempo o filme é cansativo e confuso, e as histórias simplesmente não se batem ou se encontram. Por isso a primeira hora de filme é bastante monótona, apenas com boas tomadas de uma cidade escura e corrompida, como uma espécie de Ghotam City. Após o desenrolar da história, quando as tramas se encaixam, ele se torna mais interessante e com mais sentido, mas mesmo assim ainda deixa alguns pontos sem explicação.
"Franklyn" tem uma história diferente e inovadora, que mexe com a imaginação e a mente do ser humano, mas peca um pouco por não explorar o suficiente o assunto retratado, e ainda por ser muito cansativo no principio.
Nota: 7,0
sábado, 18 de julho de 2009
A Tumba do Diabo
A Tumba do Diabo
(The Devil´s Tomb, 2009)
Direção: Jason Connery
Gênero: Ação/Suspense/Terror
Duração: 100 minutos
Elenco: Cuba Gooding Jr., Ray Winstone, Ron Perlman, Taryn Manning, Henry Rollins.
Sinopse:
Um grupo de elite precisa encontrar um cientista desaparecido em um laboratório subterrâneo. Durante o trajeto, a equipe conhece um padre que acredita que uma “antiga maldição” foi realizada, podendo fazer com que os grandes medos ganhem vida, e muitos deles não saiam com vida da "Tumba do Diabo".
Análise:
Sinceramente não sei o que está acontecendo com a carreira de Cuba Gooding Jr. Depois de tantos filmes bons que deslancharam sua carreira de uma hora para outra, o ator resolveu se aventurar em histórias alternativas ou sem qualidade alguma, aceitando qualquer papel que lhe oferecessem. "A Tumba do Diabo" é mais um desses filmes que, após terminar, você fica se perguntando o que deu na cabeça de um ator tão conceituado para aceitar um papel nele.
Com uma história realmente fraca, e cenas dignas de nojo, um esquadrão de elite de mercenários americanos sai em busca de um cientista desaparecido em um laboratório subterrâneo. O que eles, nem nós, esperávamos, é que dentro do laboratório estaria acontecendo uma "tentativa diabólica" de instalar o mal no planeta Terra, e que os personagens seriam os responsáveis por impedir este processo, mesmo sem saber o que fazer.
Uma maldição lançada sobre os seres humanos por um suposto anjo, que é exatamente igual o E.T. de Varginha, é capaz de fazer com que eles tenham alucinações, matem uns aos outros, virem lésbicas e tudo o mais. Com direito a cusparadas nojentas de uma gosma preta e o surgimento de bolas amarelas enormes como espinhas (Acne) gigantes. Realmente uma coisa do capeta.
O filme é terrível, a história é sem graça e sem nexo. Os personagens não têm carisma algum, e a maioria dos atores atuam de forma horrenda, assim como todo o resto do filme. Uma mistura de "Doom" e "Resident Evil", mas com muito menos competência dos produtores.
Se realmente quiser assistir este filme, tenha um bom assunto para conversar com alguém enquanto o filme corre, pois com certeza ele não é dos que mais prende a atenção.
Nota: 3,5
(The Devil´s Tomb, 2009)
Direção: Jason Connery
Gênero: Ação/Suspense/Terror
Duração: 100 minutos
Elenco: Cuba Gooding Jr., Ray Winstone, Ron Perlman, Taryn Manning, Henry Rollins.
Sinopse:
Um grupo de elite precisa encontrar um cientista desaparecido em um laboratório subterrâneo. Durante o trajeto, a equipe conhece um padre que acredita que uma “antiga maldição” foi realizada, podendo fazer com que os grandes medos ganhem vida, e muitos deles não saiam com vida da "Tumba do Diabo".
Análise:
Sinceramente não sei o que está acontecendo com a carreira de Cuba Gooding Jr. Depois de tantos filmes bons que deslancharam sua carreira de uma hora para outra, o ator resolveu se aventurar em histórias alternativas ou sem qualidade alguma, aceitando qualquer papel que lhe oferecessem. "A Tumba do Diabo" é mais um desses filmes que, após terminar, você fica se perguntando o que deu na cabeça de um ator tão conceituado para aceitar um papel nele.
Com uma história realmente fraca, e cenas dignas de nojo, um esquadrão de elite de mercenários americanos sai em busca de um cientista desaparecido em um laboratório subterrâneo. O que eles, nem nós, esperávamos, é que dentro do laboratório estaria acontecendo uma "tentativa diabólica" de instalar o mal no planeta Terra, e que os personagens seriam os responsáveis por impedir este processo, mesmo sem saber o que fazer.
Uma maldição lançada sobre os seres humanos por um suposto anjo, que é exatamente igual o E.T. de Varginha, é capaz de fazer com que eles tenham alucinações, matem uns aos outros, virem lésbicas e tudo o mais. Com direito a cusparadas nojentas de uma gosma preta e o surgimento de bolas amarelas enormes como espinhas (Acne) gigantes. Realmente uma coisa do capeta.
O filme é terrível, a história é sem graça e sem nexo. Os personagens não têm carisma algum, e a maioria dos atores atuam de forma horrenda, assim como todo o resto do filme. Uma mistura de "Doom" e "Resident Evil", mas com muito menos competência dos produtores.
Se realmente quiser assistir este filme, tenha um bom assunto para conversar com alguém enquanto o filme corre, pois com certeza ele não é dos que mais prende a atenção.
Nota: 3,5
The Horsemen
The Horsemen
(The Horsemen, 2009)
Direção: Jonas Åkerlund
Gênero: Policial/Suspense
Duração: 110 minutos
Elenco: Dennis Quaid, Ziyi Zhang, Lou Taylor Pucci, Clifton Collins Jr., Barry Shabaka Henley.
Sinopse:
Um investigador criminal, recentemente viúvo, passa a trabalhar em um caso envolvendo mutilações e tortura, relacionado à lenda dos quatro cavaleiros do Apocalipse, da Bíblia. Ao mesmo tempo, deve aprender a lidar com seus filhos, que sentem a falta da mãe e da companhia do pai, envolto no trabalho.
Análise:
"The Horsemen" volta ao tão tratado assunto dentro do gênero policial, os assassinos seriais. Com uma linha de racioocício que lembra "Seven - Os Sete Crimes Capitais", este filme consegue ser um bom suspense também, mas claro que o seu concorrente ainda fica muitos pontos à frente.
A trama se baseia em um novo Serial Killer que mata utilizando provérbios do Apocalipse. Como se o fim do mundo realmente estivesse chegado a Terra. Dentro de seu modo de agir, eles recriam situações de sofrimento e encarnam os personagens dos quatro cavaleiros do Apocalipse.
Durante algum tempo o filme é cansativo, mas não por falta de ação, mas por repetir demais o assunto, sem fluir para elementos novos ou uma variação na história.
Correndo paralela à trama, está a vida da família Breslin, que é a única variação do tema principal. O detetive Aidan é frequentemente chamado ao trabalho, e, por isso, deixa de lado os filhos quase sempre, criando uma situação de abandono familiar.
De volta ao assunto principal do filme, "The Horsemen" consegue ser instigante e interessante, mas em algumas ocasiões é muito previsível e entediante também, principalmente devido ao fato de que quase todo o tempo a trama se repete.
Os métodos utilizados pelos assassinos, já que são mais de um, são bastante torturantes e sofridos, e sempre com um motivo para escolher as pessoas.
Mesmo com algumas partes chatas e sem conseguir chegar aos pés do filme que abriu as portas para o gênero, este novo filme policial é bom, instigante e com um final bem elaborado e surpreendente, apesar de um pouco previsível para alguns.
Em homenagem ao filme no qual "The Horsemen" provavelmente se inspirou, a nota dele é "7".
Nota: 7,0
(The Horsemen, 2009)
Direção: Jonas Åkerlund
Gênero: Policial/Suspense
Duração: 110 minutos
Elenco: Dennis Quaid, Ziyi Zhang, Lou Taylor Pucci, Clifton Collins Jr., Barry Shabaka Henley.
Sinopse:
Um investigador criminal, recentemente viúvo, passa a trabalhar em um caso envolvendo mutilações e tortura, relacionado à lenda dos quatro cavaleiros do Apocalipse, da Bíblia. Ao mesmo tempo, deve aprender a lidar com seus filhos, que sentem a falta da mãe e da companhia do pai, envolto no trabalho.
Análise:
"The Horsemen" volta ao tão tratado assunto dentro do gênero policial, os assassinos seriais. Com uma linha de racioocício que lembra "Seven - Os Sete Crimes Capitais", este filme consegue ser um bom suspense também, mas claro que o seu concorrente ainda fica muitos pontos à frente.
A trama se baseia em um novo Serial Killer que mata utilizando provérbios do Apocalipse. Como se o fim do mundo realmente estivesse chegado a Terra. Dentro de seu modo de agir, eles recriam situações de sofrimento e encarnam os personagens dos quatro cavaleiros do Apocalipse.
Durante algum tempo o filme é cansativo, mas não por falta de ação, mas por repetir demais o assunto, sem fluir para elementos novos ou uma variação na história.
Correndo paralela à trama, está a vida da família Breslin, que é a única variação do tema principal. O detetive Aidan é frequentemente chamado ao trabalho, e, por isso, deixa de lado os filhos quase sempre, criando uma situação de abandono familiar.
De volta ao assunto principal do filme, "The Horsemen" consegue ser instigante e interessante, mas em algumas ocasiões é muito previsível e entediante também, principalmente devido ao fato de que quase todo o tempo a trama se repete.
Os métodos utilizados pelos assassinos, já que são mais de um, são bastante torturantes e sofridos, e sempre com um motivo para escolher as pessoas.
Mesmo com algumas partes chatas e sem conseguir chegar aos pés do filme que abriu as portas para o gênero, este novo filme policial é bom, instigante e com um final bem elaborado e surpreendente, apesar de um pouco previsível para alguns.
Em homenagem ao filme no qual "The Horsemen" provavelmente se inspirou, a nota dele é "7".
Nota: 7,0
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Cinco Minutos do Céu
Cinco Minutos do Céu
(Five Minutes Of Heaven, 2009)
Direção: Oliver Hirschbiegel
Gênero: Drama
Duração: 81 minutos
Elenco: Liam Neeson, James Nesbitt, Juliet Crawford, Niamh Cusack, Mark David.
Sinopse:
Cinco Minutos do Céu tem Liam Neeson e James Nesbitt como dois homens que sofrem as consequências do período bélico que marcou a Irlanda do Norte de 1960 a 1998, quando parte da população lutava pela independência da Grã-Bretanha e a Inglaterra sufocava as manifestações com igual violência.
Análise:
O filme tem uma trama realmente interessante. A história de dois homens que vão se reencontrar depois de 33 anos, sendo que um deles é o assassino do irmão do outro. Com este plano de fundo, o desenrolar de "Cinco Minutos do Céu" é interessante, porém, muito insistente e repetitivo.
Com pouco mais de 80 minutos de duração, a história conta os dramas e conflitos internos de cada um dos personagens. Seus traumas, medos e revoltas, mas além disso, o filme não consegue ter grandes pontos positivos. A atuação dos personagens é outro fator que chama atenção. Liam Neeson e James Nesbitt competem entre si com atuações brilhantes, mas acabam massacrados pela monotonia e falta de ação do longa.
Os primeiros 20 minutos contam a história dos dois ainda no passado, quando a guerra entre os protestantes e os católicos era mais óbvia na Irlanda. Nesta parte é retratado todo o trajeto em que Alistair Little, personagem de Neesom, elabora o plano de assassinar o irmão de Joe Griffen. Esta é a parte mais movimentada do filme, e praticamente a única. E ao fim do plano se resulta o primeiro encontro entre os dois personagens.
Vivendo por 33 anos sendo culpado pela mãe por não ter impedido que seu irmão morresse, Griffen agora vê em seu reencontro a chance de se vingar do assassino do irmão.
Apesar de uma boa trama e bons atores, "Cinco Minutos do Céu" é muito parado e cansativo, mesmo com sua duração limitada. O filme é bom, mas não tanto quanto poderia.
Nota: 6,5
(Five Minutes Of Heaven, 2009)
Direção: Oliver Hirschbiegel
Gênero: Drama
Duração: 81 minutos
Elenco: Liam Neeson, James Nesbitt, Juliet Crawford, Niamh Cusack, Mark David.
Sinopse:
Cinco Minutos do Céu tem Liam Neeson e James Nesbitt como dois homens que sofrem as consequências do período bélico que marcou a Irlanda do Norte de 1960 a 1998, quando parte da população lutava pela independência da Grã-Bretanha e a Inglaterra sufocava as manifestações com igual violência.
Análise:
O filme tem uma trama realmente interessante. A história de dois homens que vão se reencontrar depois de 33 anos, sendo que um deles é o assassino do irmão do outro. Com este plano de fundo, o desenrolar de "Cinco Minutos do Céu" é interessante, porém, muito insistente e repetitivo.
Com pouco mais de 80 minutos de duração, a história conta os dramas e conflitos internos de cada um dos personagens. Seus traumas, medos e revoltas, mas além disso, o filme não consegue ter grandes pontos positivos. A atuação dos personagens é outro fator que chama atenção. Liam Neeson e James Nesbitt competem entre si com atuações brilhantes, mas acabam massacrados pela monotonia e falta de ação do longa.
Os primeiros 20 minutos contam a história dos dois ainda no passado, quando a guerra entre os protestantes e os católicos era mais óbvia na Irlanda. Nesta parte é retratado todo o trajeto em que Alistair Little, personagem de Neesom, elabora o plano de assassinar o irmão de Joe Griffen. Esta é a parte mais movimentada do filme, e praticamente a única. E ao fim do plano se resulta o primeiro encontro entre os dois personagens.
Vivendo por 33 anos sendo culpado pela mãe por não ter impedido que seu irmão morresse, Griffen agora vê em seu reencontro a chance de se vingar do assassino do irmão.
Apesar de uma boa trama e bons atores, "Cinco Minutos do Céu" é muito parado e cansativo, mesmo com sua duração limitada. O filme é bom, mas não tanto quanto poderia.
Nota: 6,5
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Ressaca de Amor
Ressaca de Amor
(Forgetting Sarah Marshall, 2008)
Direção: Nicholas Stoller
Gênero: Comédia/Romance
Duração: 112 minutos
Elenco: Jason Segel, Kristen Bell, Mila Kunis, Russell Brand, Bill Hader, Liz Cackowski.
Sinopse:
Depois do fim de seu relacionamento com a atriz Sarah Marshall (Kristen Bell), Peter Bretter (Jason Segel) decide viajar para o Havaí na desesperada tentativa de esquecê-la. Porém, o que ele não imaginava é que se hospedaria no mesmo hotel que a moça e seu novo namorado.
Análise:
Apesar de ser uma comédia romântica como qualquer outra, cheia de clichês e acontecimentos previsíveis, "Ressaca de Amor" é um filme divertido. Seus personagens cativantes e cheios de marcas registradas conseguem dar uma levantada na trama e deixá-la mais interessante do que parece.
A história de um homem completamente apaixonado por sua namorada, que é subitamente deixado de lado por ela, tem muito pano de fundo para uma boa comédia, mas mesmo assim não é tão engraçado quanto poderia. Independente disso o filme vale a pena, e tem suas partes completamente hilárias.
A coincidência de encontrar a ex-namorada com seu novo parceiro exatamente no mesmo país e no mesmo hotel que ele resolve viajar é bem sem noção, mas para um filme do gênero, isso geralmente é relevante. Por isso esta parte nem é tão lembrada depois de a trama começar.
O segmento do filme que o faz bom. A maneira com que ele refaz algumas situações reais é catastrófica e divertida ao mesmo tempo, e as mesclas com lembranças do passado do casal dão mais solidez aos sentimentos dos personagens. Tudo isso de maneira descontraída.
Depois de chorar muito pela perda da amada, Petter começa a se interessar mais a fundo pela recepcionista do hotel onde está hospedado, a simpática e bonita Rachel Jansen, com quem ele descobre que o amor não era bem o que ele conhecia antes.
Apesar de muitas marcas frequentes em filmes do gênero, que acabam sendo bobas e piegas, "Ressaca de Amor" ganha muitos pontos por sua trama diferente e divertida, que nos faz dar risadas e se interessar pelo futuro dos personagens. Um filme realmente bacana.
Nota: 7,5
(Forgetting Sarah Marshall, 2008)
Direção: Nicholas Stoller
Gênero: Comédia/Romance
Duração: 112 minutos
Elenco: Jason Segel, Kristen Bell, Mila Kunis, Russell Brand, Bill Hader, Liz Cackowski.
Sinopse:
Depois do fim de seu relacionamento com a atriz Sarah Marshall (Kristen Bell), Peter Bretter (Jason Segel) decide viajar para o Havaí na desesperada tentativa de esquecê-la. Porém, o que ele não imaginava é que se hospedaria no mesmo hotel que a moça e seu novo namorado.
Análise:
Apesar de ser uma comédia romântica como qualquer outra, cheia de clichês e acontecimentos previsíveis, "Ressaca de Amor" é um filme divertido. Seus personagens cativantes e cheios de marcas registradas conseguem dar uma levantada na trama e deixá-la mais interessante do que parece.
A história de um homem completamente apaixonado por sua namorada, que é subitamente deixado de lado por ela, tem muito pano de fundo para uma boa comédia, mas mesmo assim não é tão engraçado quanto poderia. Independente disso o filme vale a pena, e tem suas partes completamente hilárias.
A coincidência de encontrar a ex-namorada com seu novo parceiro exatamente no mesmo país e no mesmo hotel que ele resolve viajar é bem sem noção, mas para um filme do gênero, isso geralmente é relevante. Por isso esta parte nem é tão lembrada depois de a trama começar.
O segmento do filme que o faz bom. A maneira com que ele refaz algumas situações reais é catastrófica e divertida ao mesmo tempo, e as mesclas com lembranças do passado do casal dão mais solidez aos sentimentos dos personagens. Tudo isso de maneira descontraída.
Depois de chorar muito pela perda da amada, Petter começa a se interessar mais a fundo pela recepcionista do hotel onde está hospedado, a simpática e bonita Rachel Jansen, com quem ele descobre que o amor não era bem o que ele conhecia antes.
Apesar de muitas marcas frequentes em filmes do gênero, que acabam sendo bobas e piegas, "Ressaca de Amor" ganha muitos pontos por sua trama diferente e divertida, que nos faz dar risadas e se interessar pelo futuro dos personagens. Um filme realmente bacana.
Nota: 7,5
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