quarta-feira, 1 de julho de 2009

Street Fighter: A Lenda de Chun-Li

Street Fighter: A Lenda de Chun-Li
(Street Fighter: The Legend of Chun-Li, 2009)


Direção: Andrzej Bartkowiak
Gênero: Ação
Duração: 97 minutos
Elenco: Kristin Kreuk, Michael Clarke Duncan, Moon Bloodgood, Neal McDonough, Chris Klein.



Sinopse:

Após o rapto de seu pai por uma organização criminosa chamada Shadaloo, Chun-Li (Kristin Kreuk) alimenta um desejo de vingança interno pelo líder da organização, o temido M. Bison (Neal McDonough). Com o passar dos anos ela inicia um treinamento intensivo em artes marciais e se infiltra como uma cidadã comum de Bangkok para tentar se aproximar da organização e reaver seu pai depois de tantos anos.

Análise:

Eu fico impressionado de ver como saem tantas adaptações para cinema de super heróis como Homem de Ferro, Homem Aranha, Batman, seja lá qual for é sempre muito bem feita. Pode não ter uma grande história, mas os efeitos são sempre ótimos e os filmes não devem nada em emoção. Acho que isso é mérito da Marvel, que detém os super heróis mais famosos também nas telonas. Mas voltando ao motivo que me deixa impressionado, é exatamente o porque os produtores não conseguem fazer um longa decente para Street Fighter, que é talvez o clássico dos vídeo-games mais famoso de todos os tempos.
A principio podemos nos deixar enganar por um elenco relativamente bom, com nomes importantes no cenário de Hollywood como Michael Clarke Duncan e Chris Klein. Mas nem o elenco melhor escolhido consegue salvar o segundo desastre cinematográfico da série Street Fighter.
A falta de capricho na história e na produção do filme conseguiu montar uma mistura de busca de vingança com gênero policial terrivelmente estruturado. E só para piorar, alguns toques de fantasia e magia completam o gênero do filme, que não consegue ser bom em nenhum deles.
Mesmo para quem conhece e gosta do jogo, o longa não têm muitos atrativos além de poucos personagens muito mal caracterizados, como no caso de Vega, que, mesmo aparecendo muito pouco durante a trama, surge como um ogro oriental de voz macabra, e não como o tradicional e esguio espanhol de leveza incomparável do jogo. Acho que faltou para os produtores um aprofundamento maior nos personagens do game.
A trama também é muito fraca, digna de filmes de baixo orçamento. Saltos sobre prédios com piruetas exageradas e sem necessidade, além de pousos perfeitos, mesmo depois de saltar de um prédio de quatro andares.
Para os fãs do game que imaginam uma boa surpresa, ficam as lamentações e o adiantamento que este não ganha em nada do último Street Fighter com Jean-Claude Van Damme e companhia.


Nota: 4,0

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