terça-feira, 26 de maio de 2009

Território Virgem

Território Virgem
(Virgin Territory, 2007)


Direção: David Leland
Gênero: Comédia/Aventura
Duração: 97 minutos
Elenco: Hayden Christensen,Mischa Barton,Tim Roth, Christopher Egan, Matthew Rhys.



Sinopse:

No século XIV, Pampinea é a filha única de uma abastada e respeitada família que, devido à praga, está em ruínas. Gerbino ameaça confiscar sua casa em pagamento às dívidas de seu pai - e depois se oferece para casar-se com ela como alternativa a sua iminente ruína financeira. Pampinea, então, parte em retiro em um convento à espera de seu casamento. Porém, por trás de um véu de freira - e depois de um beijo secreto - ela se apaixona por Lorenzo, que trabalha nos jardins do convento. Lorenzo também se apaixona, mas não sabe quem lhe deu aquele beijo precioso.

Análise:

"Território Virgem" é bastante difícil de definir. Não tem como dizer se ele é uma comédia, uma aventura ou qualquer outra coisa. Pra falar a verdade nem mesmo é fácil dizer que é um filme. Assuntos completamente sem ligação, que são tratados de maneira banal e sem graça.
Um falso padre que narra a história mas não tem nenhum papel importante, uma princesa que vai para um convento esperar seu prometido marido chegar da Rússia, um falso jardineiro que finge ser surdo e mudo, e um monte de freiras taradas que querem fazer sexo o tempo todo.
É bastante estranho ver um filme que se passa na época medieval feito para adolescentes. Pois, mesmo que esse filme faça uma contradição entre a virgindade e a sexualidade, este, definitivamente, é um filme para adolescentes. Imagine que "Território Virgem" é um filme que se encaixa perfeitamente na Sessão da Tarde, mas que nunca irá passar devido ao seu tema impróprio para o horário.
A trama do é muito ruim. Um jovem rapaz que foge da vila onde morava para salvar sua vida e acaba parando em um convento. Chegando lá ele descobre que as freiras são viciadas em sexo e apenas se deixa levar. Coincidentemente, sua amada princesa Pampinea resolve passar uns tempos no mesmo convento, onde descobre sentimentos pelo jovem que já a cortejava há muito tempo. Tudo isso se resume no final com uma luta entre todos os homens que desejam a mão da princesa. Por sinal, uma luta digna de risos.
Só para ser mais exato, este filme parece ser realmente feito para ser ruim. Suas lutas com péssimas coreografias, diálogos sem graça, comédia fracassada e trama de Sessão da Tarde. Tudo isso para mostrar de maneira incoerente a relação entre sexo e virgindade na época medieval, onde as pessoas mal sabiam o que fazer com suas genitálias.
Enfim, não vale nem o tempo que é gasto para assisti-lo.


Nota: 2,0

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