quarta-feira, 27 de maio de 2009

Mongol

Mongol
(Mongol, 2007)


Direção: Sergei Bodrov
Gênero: Ação/Drama
Duração: 120 minutos
Elenco: Aliya, Tegen Ao, Tadanobu Asano, Ying Bai, Khulan Chuluun, Bao Di, Bayertsetseg Erdenebat, Deng Ba Te Er, You Er.



Sinopse:

Reconstituição dos primeiros anos de vida de Genghis Khan, que foi escravo antes de se tornar um dos maiores conquistadores de todos os tempos. Ele chegou a dominar metade do mundo conhecido até então, incluindo a Rússia no ano de 1206.

Análise:

Mais um filme que retrata a vida do grande conquistador Gengis Khan, e mais um filme que não consegue mostrar com clareza quem realmente foi ele. Mesmo assim, dos três filmes que eu já assisti sobre o assunto, este é o melhor.
Sempre fui muito fã da história de Gengis Khan, anteriormente conhecido por Temugin. Tenho livros e biografias do personagem, que, apesar de não tão popular mundo a fora, chegou a conquistar metade do mundo em sua época, superando de longe Alexandre "O Grande".
Tinha um pouco mais de esperança de "Mongol" ser mais fiel a história do Khan, mostrando suas grandes batalhas e personalidade generosa e impiedosa ao mesmo tempo. Mas, ao contrário do que ele realmente foi, este filme trata de Temugin como um guerreiro piedoso, bondoso e familiar. Tudo bem que o filme conta o princípio da vida do mesmo, desde criança até quando começou a conquistar os territórios da Mongólia. Mas a trama principal deixa de ser o lado conquistador do general, e fica em torno da busca por sua esposa Borte, que na verdadeira história foi apenas uma delas.
Estes são alguns dos defeitos na trama. Apesar de mostrar o personagem como um homem fiel e apaixonado por sua esposa e filhos, não era bem assim. Temugin era um homem de várias mulheres. Possuía várias esposas e não tinha paixão alguma além de suas batalhas e conquistas. Uma outra disparidade é que o Khan e seu exército eram conhecidos pela crueldade e brutalidade nas batalhas, e não por piedade e justiça.
No geral, "Mongol" foge bastante da real história de Gengis Khan, e compacta demais as suas façanhas e batalhas, falando mais do tempo em que foi capturado e escravizado. Portanto, não espere muita ação ou guerras a moda antiga. Com excessão da cena final, em que uma grande batalha acontece, dando uma ideia da veia guerreira e estrategista do general, o resto do filme conta mais sua vida como um drama pessoal.


Nota: 5,0

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