domingo, 4 de outubro de 2009

Divã

Divã
(Divã, 2009)


Direção: José Alvarenga Jr.
Gênero: Comédia/Drama
Duração: 93 minutos
Elenco: Lília Cabral, José Mayer, Alexandra Richter, Reynando Gianecchini, Cauã Reymond.



Sinopse:

Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher de 40 anos, casada com Gustavo (José Mayer) e mãe de dois filhos, que decide procurar um psicanalista. A princípio, a decisão, que seria apenas para matar uma curiosidade, provoca uma série de mudanças em seu cotidiano. No divã, Mercedes questiona seu casamento, a realização profissional e seu poder de sedução. A melhor amiga, Mônica (Alexandra Richter), companheira de todos os momentos, vê de perto a transformação de Mercedes e participa de suas novas experiências e descobertas, apesar de nem sempre concordar com suas escolhas.

Análise:

"Divã" é um filme que segue bem a linha de comédias brasileiras. Um personagem que sai de seu antigo estilo de vida e tem que se adaptar a uma nova realidade, fazer coisas das quais não estava acostumada, e sempre rende boas risadas com suas trapalhadas e confusões durante seu período de adaptação.
Neste novo filme, Lília Cabral vive na pele de uma mulher em dúvidas quanto a sua vida pessoal. Não se sente mais segura de sí e nem feliz ao lado do marido e filhos. Mercedes sente que sua vida está muito parada e sem emoção, e resolve se entregar a algumas aventuras nunca pensadas por ela antes.
O filme é todo retratado de dentro do consultório de um psicólogo, e coloca o telespectador como o analista, dando a oportunidade de tirarmos nossas próprias conclusões e julgarmos as atitudes da personagem ao longo da trama.
Falando da trama, ela é bem simples e modesta, mas passa por momentos engraçados e adversos, principalmente nas maiores roubadas em que Mercedes se mete. Ela se envolve com homens mais jovens, tenta se tornar mais jovem, se decepciona com sua própria vida e suas atitudes, repensa sua vida e chega a uma conclusão que ela simplesmente não sabe o que é melhor pra ela.
"Divã" é um filme divertido, porém mediano. Contém algumas boas cenas engraçadas, mas a maioria não empolga muito e acabam se tornando bobas. Tráz um conflito entre o velho e o novo, o conservador e o inconsequente, mas de uma maneira singela. Vale a pena assistir, mas sem esperar muita coisa de um filme que poderia oferecer bem mais.


Nota: 6,5

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