A Pantera Cor-de-Rosa 2
(Pink Panther 2, 2009)
Direção: Harald Zwart
Gênero: Comédia
Duração: 93 minutos
Elenco: Steve Martin, Jean Reno, Emily Mortimer, Andy Garcia, Yuki Matsuzaki, Alfred Molina, Aishwarya Rai, John Cleese.
Sinopse:
O Inspetor Jacques Clouseau (Steve Martin) volta à ação e agora reunido a um time de detetives internacionais - tão ou mais atrapalhados do que ele. Sua nova missão é capturar um ladrão especializado em artefatos históricos que está de olho justamente na Pantera-cor-de-Rosa.
Análise:
Esta é uma comédia cheia de extremos. Vai do muito engraçado ao mais sem graça em questão de segundos, e por isso não é tão engraçada quanto poderia ser. Mesmo assim "A Pantera Cor-de-Rosa 2" nos faz morrer de rir em muitas cenas.
O desastrado e meio burro, inspetor Jacques Clouseau, está de volta com tudo no segundo filme da era moderna desta famosa série. Como apenas Steve Martin sabe, seu humor pastelão misturado a um sotaque francês forçado, e com toda a estupidez do personagem, deixam as cenas com um toque a mais de bom humor.
Os grandes defeitos do filme são as cenas em que a comédia fica forçada e sem nexo, deixando o filme com uma cara de non sense tremendo. Mas quando essa postura cinematográfica não atrapalha o desenvolvimento, o humor rola solto e as gargalhadas são inevitáveis.
Com participações mais que especiais, o segundo filme não teve a bilheteria esperada nos Estados Unidos, mas também teve um certo azar de ser lançado junto com grandes estréias do cinema como "Ele Não Está Tão Afim de Você" e "Busca Implacável", que são dois ótimos filmes.
Mesmo não tendo o sucesso conquistado no primeiro filme, e perdendo um pouco em solidez na trama, o segundo filme da série não deixa de ser engraçado e valer a pena toda a atenção do expectador. Mas se prepare para muitas atrapalhadas exageradas e literalmente idiotas.
Nota: 7,0
quinta-feira, 30 de julho de 2009
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Invasão de Domicílio
Invasão de Domicílio
(Breaking and Entering, 2006)
Direção: Anthony Minghella
Gênero: Drama
Duração: 120 minutos
Elenco: Jude Law, Juliette Binoche, Robin Wright Penn, Martin Freeman, Ray Winstone, Vera Farmiga, Rafi Gavron.
Sinopse:
Will (Jude Law) e seu amigo Sandy (Martin Freeman) têm uma próspera firma de arquitetura paisagista e recentemente mudaram-se para a região de King's Cross, o centro da mais ambiciosa regeneração urbana da Europa. Seu escritório, de tecnologia avançada, atrai constantemente a atenção de ladrões locais e Will, farto depois de mais uma invasão, persegue um dos jovens membros da quadrilha, Miro (Rafi Gavron), até o apartamento em que mora com sua mãe Amira (Juliette Binoche), uma refugiada bósnia.
Análise:
Definitivamente um filme brilhante. Várias tramas contadas dentro de um só contexto. Situações distintas formando um leque de dramas pessoais, fazem de "Invasão de Domicílio" uma grande obra do cinema.
Os assuntos abordados são todos polêmicos, e dão muito a descorrer. Refugiados, traição, assalto, redenção, bondade e oportunidades. Todos estes assuntos tratados em uma mescla competênte e inteligente dos produtores do longa. Jude Law em mais uma atuação de gala, não diferente do resto do elenco.
A história começa com sucessivos assaltos a um escritório no subúrbio de Londres. Quando os donos chegam a conclusão de que a polícia não vai fazer nada, eles mesmos resolvem dar um jeito, e assim eles descobrem que o assaltante é um garoto de 15 anos.
A curiosidade leva o dono do escritório até a casa do ladrão, e uma discreta investigação pessoal sobre a vida do mesmo acaba resultando em um envolvimento forte com a mãe do garoto.
A forma com que o personagem repensa toda sua vida até aquele momento, pesando as coisas boas e as que poderiam melhorar em sua vida pessoal, é brilhante. O drama envolvente, misturado a uma tensão no ar, faz da trama cada vez mais interessante e curiosa.
As vidas marcadas dos personagens, misturados a ambientes familiares desconfortáveis, levam a busca por uma nova felicidade a dilemas intermináveis, e a dúvida sobre a presença do amor é constantemente debatida entre as relações.
"Invasão de Domicílio" é um drama envolvente e cheio de reflexões. A família é o fundo do debate implícito, mas os assuntos vão muito além disso. Com certeza vale a pena assistir.
Nota: 8,0
(Breaking and Entering, 2006)
Direção: Anthony Minghella
Gênero: Drama
Duração: 120 minutos
Elenco: Jude Law, Juliette Binoche, Robin Wright Penn, Martin Freeman, Ray Winstone, Vera Farmiga, Rafi Gavron.
Sinopse:
Will (Jude Law) e seu amigo Sandy (Martin Freeman) têm uma próspera firma de arquitetura paisagista e recentemente mudaram-se para a região de King's Cross, o centro da mais ambiciosa regeneração urbana da Europa. Seu escritório, de tecnologia avançada, atrai constantemente a atenção de ladrões locais e Will, farto depois de mais uma invasão, persegue um dos jovens membros da quadrilha, Miro (Rafi Gavron), até o apartamento em que mora com sua mãe Amira (Juliette Binoche), uma refugiada bósnia.
Análise:
Definitivamente um filme brilhante. Várias tramas contadas dentro de um só contexto. Situações distintas formando um leque de dramas pessoais, fazem de "Invasão de Domicílio" uma grande obra do cinema.
Os assuntos abordados são todos polêmicos, e dão muito a descorrer. Refugiados, traição, assalto, redenção, bondade e oportunidades. Todos estes assuntos tratados em uma mescla competênte e inteligente dos produtores do longa. Jude Law em mais uma atuação de gala, não diferente do resto do elenco.
A história começa com sucessivos assaltos a um escritório no subúrbio de Londres. Quando os donos chegam a conclusão de que a polícia não vai fazer nada, eles mesmos resolvem dar um jeito, e assim eles descobrem que o assaltante é um garoto de 15 anos.
A curiosidade leva o dono do escritório até a casa do ladrão, e uma discreta investigação pessoal sobre a vida do mesmo acaba resultando em um envolvimento forte com a mãe do garoto.
A forma com que o personagem repensa toda sua vida até aquele momento, pesando as coisas boas e as que poderiam melhorar em sua vida pessoal, é brilhante. O drama envolvente, misturado a uma tensão no ar, faz da trama cada vez mais interessante e curiosa.
As vidas marcadas dos personagens, misturados a ambientes familiares desconfortáveis, levam a busca por uma nova felicidade a dilemas intermináveis, e a dúvida sobre a presença do amor é constantemente debatida entre as relações.
"Invasão de Domicílio" é um drama envolvente e cheio de reflexões. A família é o fundo do debate implícito, mas os assuntos vão muito além disso. Com certeza vale a pena assistir.
Nota: 8,0
segunda-feira, 27 de julho de 2009
As Férias de Mr. Bean
As Férias de Mr. Bean
(Mr. Bean's Holiday, 2007)
Direção: Steve Bendelack
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Elenco: Rowan Atkinson, Max Baldry, Emma de Caunes, Willem Dafoe, Jean Rochefort, Karel Roden, Pierre-Benoist Varoclier.
Sinopse:
Mr. Bean (Rowan Atkinson) segue para o Sul da França para tirar umas férias ensolaradas. Sua viagem de Londres para a Riviera logo se transforma em tumulto e confusão quando ele, distraidamente, causa estragos por onde passa, culminando com a exibição não programada e tumultuada de seu próprio diário, gravado em vídeo, no Festival de Cinema de Cannes.
Análise:
Se existe um personagem que consegue perder toda sua graça em um longa metragem, este é Mr. Bean. Sua série é extremamente engraçada, beirando uma crise de risos, mas quando o personagem se arrisca em um lançamento nas telonas, ele consegue um fracasso atrás do outro. "As Férias de Mr. Bean" consegue superar-se por sua falta de atrativos em geral, sendo o pior de todos os filmes do personagem.
Um dos primeiros detalhes negativos, é sua tremenda falta de contexto, trama e solidez nos acontecimentos, fazendo com que o humor passe a ser uma brincadeira de mau gosto com quem assiste.
A história narra a viagem de Mr. Bean para Cannes, mas que nunca se conclui por causa de seus desvios inpensados e inesperados pelo caminho. Sempre se metendo em confusões, Bean conhece pessoas interessantes e estabelece relações no mínimo diferentes.
O grande problema é que os acontecimentos do filme são exageradamente forçados, e uma coisa ou outra simplesmente aparece na hora errada e no lugar errado.
Em meu ponto de vista, a cada longa metragem que Atkinson realiza, mais ele regride com seu bom personagem. Eu que sempre fui fã de Mr. Bean, não aconselho a ninguém assistir este péssimo filme, que de comédia não tem nada. Nem as tão conhecidas facetas do atrapalhado inglês ajudam.
Nota: 3,5
(Mr. Bean's Holiday, 2007)
Direção: Steve Bendelack
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Elenco: Rowan Atkinson, Max Baldry, Emma de Caunes, Willem Dafoe, Jean Rochefort, Karel Roden, Pierre-Benoist Varoclier.
Sinopse:
Mr. Bean (Rowan Atkinson) segue para o Sul da França para tirar umas férias ensolaradas. Sua viagem de Londres para a Riviera logo se transforma em tumulto e confusão quando ele, distraidamente, causa estragos por onde passa, culminando com a exibição não programada e tumultuada de seu próprio diário, gravado em vídeo, no Festival de Cinema de Cannes.
Análise:
Se existe um personagem que consegue perder toda sua graça em um longa metragem, este é Mr. Bean. Sua série é extremamente engraçada, beirando uma crise de risos, mas quando o personagem se arrisca em um lançamento nas telonas, ele consegue um fracasso atrás do outro. "As Férias de Mr. Bean" consegue superar-se por sua falta de atrativos em geral, sendo o pior de todos os filmes do personagem.
Um dos primeiros detalhes negativos, é sua tremenda falta de contexto, trama e solidez nos acontecimentos, fazendo com que o humor passe a ser uma brincadeira de mau gosto com quem assiste.
A história narra a viagem de Mr. Bean para Cannes, mas que nunca se conclui por causa de seus desvios inpensados e inesperados pelo caminho. Sempre se metendo em confusões, Bean conhece pessoas interessantes e estabelece relações no mínimo diferentes.
O grande problema é que os acontecimentos do filme são exageradamente forçados, e uma coisa ou outra simplesmente aparece na hora errada e no lugar errado.
Em meu ponto de vista, a cada longa metragem que Atkinson realiza, mais ele regride com seu bom personagem. Eu que sempre fui fã de Mr. Bean, não aconselho a ninguém assistir este péssimo filme, que de comédia não tem nada. Nem as tão conhecidas facetas do atrapalhado inglês ajudam.
Nota: 3,5
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Se Eu Fosse Você 2
Se Eu Fosse Você 2
(Se Eu Fosse Você 2, 2009)
Direção: Daniel Filho
Gênero: Comédia
Duração: 108 minutos
Elenco: Glória Pires, Tony Ramos, Isabelle Drummond, Cássio Gabus Mendes, Maria Luisa Mendonça, Chico Anysio.
Sinopse:
O filme acontece alguns anos após a primeira experiência de troca de corpos. Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires) resolvem se separar e para piorar a situação descobrem que Bia (Isabelle Drummond), agora com 18 anos, vai se casar – e que serão avós. Em meio a essa crise, trocam novamente de corpos.
Análise:
Para quem esperava muito do segundo filme da série, ele não é nada mais que uma repetição do primeiro. Mas como dizem que em time que está ganhando não se mexe, "Se Eu Fosse Você 2" continua engraçado e com uma fórmula infalível de humor.
Desta vez o pretexto para a troca de corpos dos dois é o estresse de um possível divórcio, que acaba levando os dois de mal a pior. Junto a isso, os dois personagens descobrem que sua filha está grávida de um namorado que eles mal conhecem, e que terá de se casar em breve.
A história combina muito bem com um filme de comédia, isso não dá pra negar. Outra coisa que também não podemos negar é que brasileiro sabe fazer comédia como brasileiro gosta. Por isso as risadas são garantidas.
Após a inversão de papéis, um simples jogo de futebol ou fazer compras no shopping pode se tornar uma situação hilária.
Como é de se esperar, vivendo em corpos trocados, ambos sondam e descobrem segredos um do outro, e este é mais um motivo para brigas intermináveis. A maneira com que Bia, a filha do casal, lida com sua mãe, antes tão compreensiva, é de matar de rir também. Já que seu pai não é tão complacente assim, e recebe uma chuva de notícias bombásticas de uma hora pra outra.
A atuação de Tony Ramos e Glória Pires é de tirar o chapéu, mas tenho que confessar que as trapalhadas que Cláudio, personagem de Ramos se mete, são ligeiramente mais engraçadas.
A fórmula é simples, as trapalhadas e desconcertos que os personagens se métem para viver na pele do sexo oposto, mas este é um simples que dá certo.
Um bom filme que, "se eu fosse você", não perderia.
Nota: 7,0
(Se Eu Fosse Você 2, 2009)
Direção: Daniel Filho
Gênero: Comédia
Duração: 108 minutos
Elenco: Glória Pires, Tony Ramos, Isabelle Drummond, Cássio Gabus Mendes, Maria Luisa Mendonça, Chico Anysio.
Sinopse:
O filme acontece alguns anos após a primeira experiência de troca de corpos. Cláudio (Tony Ramos) e Helena (Glória Pires) resolvem se separar e para piorar a situação descobrem que Bia (Isabelle Drummond), agora com 18 anos, vai se casar – e que serão avós. Em meio a essa crise, trocam novamente de corpos.
Análise:
Para quem esperava muito do segundo filme da série, ele não é nada mais que uma repetição do primeiro. Mas como dizem que em time que está ganhando não se mexe, "Se Eu Fosse Você 2" continua engraçado e com uma fórmula infalível de humor.
Desta vez o pretexto para a troca de corpos dos dois é o estresse de um possível divórcio, que acaba levando os dois de mal a pior. Junto a isso, os dois personagens descobrem que sua filha está grávida de um namorado que eles mal conhecem, e que terá de se casar em breve.
A história combina muito bem com um filme de comédia, isso não dá pra negar. Outra coisa que também não podemos negar é que brasileiro sabe fazer comédia como brasileiro gosta. Por isso as risadas são garantidas.
Após a inversão de papéis, um simples jogo de futebol ou fazer compras no shopping pode se tornar uma situação hilária.
Como é de se esperar, vivendo em corpos trocados, ambos sondam e descobrem segredos um do outro, e este é mais um motivo para brigas intermináveis. A maneira com que Bia, a filha do casal, lida com sua mãe, antes tão compreensiva, é de matar de rir também. Já que seu pai não é tão complacente assim, e recebe uma chuva de notícias bombásticas de uma hora pra outra.
A atuação de Tony Ramos e Glória Pires é de tirar o chapéu, mas tenho que confessar que as trapalhadas que Cláudio, personagem de Ramos se mete, são ligeiramente mais engraçadas.
A fórmula é simples, as trapalhadas e desconcertos que os personagens se métem para viver na pele do sexo oposto, mas este é um simples que dá certo.
Um bom filme que, "se eu fosse você", não perderia.
Nota: 7,0
terça-feira, 21 de julho de 2009
Foi Apenas Um Sonho
Foi Apenas Um Sonho
(Revolutionary Road, 2008)
Direção: Sam Mendes
Gênero: Drama
Duração: 119 minutos
Elenco: Leonardo DiCaprio, Kate Winslet, Kathy Bates, Kathryn Hahn, Michael Shannon, Dylan Clark Marshall.
Sinopse:
April (Kate Winslet) e Frank Wheeler (Leonardo DiCaprio) são um casal jovem que vive no subúrbio de Connecticut com seus dois filhos na década de 1950. A máscara da auto-segurança esconde a enorme frustração que sentem por não serem completos em seu relacionamento ou na carreira. Determinados a conhecerem a si mesmos, eles decidem se mudar para a França. Mas o relacionamento começa a corroer em um ciclo infinito de brigas, ciúmes e recriminações, e a viagem e seus sonhos correm grandes riscos de acabar.
Análise:
Uma análise brilhante do velho modelo americano de vida, que une elementos diversos em um drama completo e muito bem explorado. Esta foi a melhor definição que eu encontrei para "Foi Apenas Um Sonho".
O filme tem uma maneira singular de apresentar os personagens, um jovem casal que se muda para uma casinha de madeira na tão falada Revolutionary Road. April é uma atriz fracassada, que atua esporadicamente, mas sem sucesso. E Frank é um vendedor de computadores que trabalha na mesma empresa que seu pai trabalhou durante toda a vida, e ambos convivem frequentemente com as desilusões impostas pela vida.
Em meio a mentiras e traições, eles seguem seus rumos em uma rotina cansativa e sem graça, até que April propõe a realização de um antigo sonho do marido, morar em Paris.
Mesmo com todos os planos definidos, as coisas parecem não ser tão fáceis quanto parecem, e os sonhos em que os personagens decidem viver podem não se tornar realidade.
Coincidentemente, junto aos planos do casal, Frank consegue uma promoção inesperada, e as dúvidas surgem de maneira ainda mais intensas. Os problemas começam a surgir dessas dúvidas. O fato de irem ou não para Paris faz com que personagens deixem seus sonhos de lado, e sacrifiquem suas vontades de maneira irrevesível. April começa a ficar fora de controle, e as consequências podem ser devastadoras neste caso.
Um filme que trata sobre sonhos, traição, aborto, estilo de vida e outros mais, compondo-se por uma trama brilhante, que, junto com uma atuação impecável do casal protagonista, fazem do filme um drama imperdível.
Nota: 8,5
(Revolutionary Road, 2008)
Direção: Sam Mendes
Gênero: Drama
Duração: 119 minutos
Elenco: Leonardo DiCaprio, Kate Winslet, Kathy Bates, Kathryn Hahn, Michael Shannon, Dylan Clark Marshall.
Sinopse:
April (Kate Winslet) e Frank Wheeler (Leonardo DiCaprio) são um casal jovem que vive no subúrbio de Connecticut com seus dois filhos na década de 1950. A máscara da auto-segurança esconde a enorme frustração que sentem por não serem completos em seu relacionamento ou na carreira. Determinados a conhecerem a si mesmos, eles decidem se mudar para a França. Mas o relacionamento começa a corroer em um ciclo infinito de brigas, ciúmes e recriminações, e a viagem e seus sonhos correm grandes riscos de acabar.
Análise:
Uma análise brilhante do velho modelo americano de vida, que une elementos diversos em um drama completo e muito bem explorado. Esta foi a melhor definição que eu encontrei para "Foi Apenas Um Sonho".
O filme tem uma maneira singular de apresentar os personagens, um jovem casal que se muda para uma casinha de madeira na tão falada Revolutionary Road. April é uma atriz fracassada, que atua esporadicamente, mas sem sucesso. E Frank é um vendedor de computadores que trabalha na mesma empresa que seu pai trabalhou durante toda a vida, e ambos convivem frequentemente com as desilusões impostas pela vida.
Em meio a mentiras e traições, eles seguem seus rumos em uma rotina cansativa e sem graça, até que April propõe a realização de um antigo sonho do marido, morar em Paris.
Mesmo com todos os planos definidos, as coisas parecem não ser tão fáceis quanto parecem, e os sonhos em que os personagens decidem viver podem não se tornar realidade.
Coincidentemente, junto aos planos do casal, Frank consegue uma promoção inesperada, e as dúvidas surgem de maneira ainda mais intensas. Os problemas começam a surgir dessas dúvidas. O fato de irem ou não para Paris faz com que personagens deixem seus sonhos de lado, e sacrifiquem suas vontades de maneira irrevesível. April começa a ficar fora de controle, e as consequências podem ser devastadoras neste caso.
Um filme que trata sobre sonhos, traição, aborto, estilo de vida e outros mais, compondo-se por uma trama brilhante, que, junto com uma atuação impecável do casal protagonista, fazem do filme um drama imperdível.
Nota: 8,5
Dolan´s Cadillac
Dolan´s Cadillac
(Dolan´s Cadillac, 2009)
Direção: Jeff Beesley
Gênero: Ação
Duração: 85 minutos
Elenco: Christian Slater, Emmanuelle Vaugier, Wes Bentley, Robert Benz, Darla Biccum.
Sinopse:
Uma história de sombria vingança de um professor de ciência de uma escola de Las Vegas cuja esposa Elizabeth, após presenciar uma execução no deserto, fica marcada para morrer pelo mafioso executante do crime, o famoso chefão Jimmy Dolan.O poder de Dolan vem de suas operações de tráfico de pessoas. Dolan consegue matar Elizabeth antes que ela possa depor contra ele e, sem testemunhas dos assassinatos, consegue livrar-se. Robinson, então, tem que vingar sua esposa por conta própria.
Análise:
Eu tenho uma incrível tendência a gostar de filmes que falam de vingança com as próprias mãos, mas com este foi diferente. Foi diferente completamente acima das minhas espectativas, afinal de contas, nada melhor que uma obra de Stephen King para surpreender sempre.
"Dolan´s Cadillac" envolve assuntos delicados e cruéis. Jimmy Dolan é um grande chefão da máfia, responsável pelo tráfico de mulheres e crianças aos montes pelas estradas desertas dos Estados Unidos. Ele é o responsável pela morte de Elizabeth, esposa de um dos personagens cruciais da história. Elizabeth assiste acidentalmente ao assassinado de imigrantes ilegais por Dolan, e, mesmo no programa de proteção à testemunha, o mafioso consegue encontrá-la.
Até ai o filme corre bastante normal, mas logo após a morte de Elizabeth, que estava grávida, Robinson, seu marido, perde completamente a cabeça, e resolve vingar a morte de sua esposa.
A obsessão por encontrar Dolan faz com que Robinson passe por situações arriscadas e encontros mortais, mas sua determinação por vingança faz com que ele passe por cima de tudo e planeje um método torturante de pagar na mesma moeda.
O planejamento e o método com que Robinson pretende agira, faz com que o filme tome uma postura de tortura emocional extrema. As situações e emoções dos personagens são muito bem frizadas pelo diretor, e as atuações de Wes Bentley, e principalmente de Christian Slater, fazem do filme ainda melhor.
E só para esclarecer a capa do filme, apesar do estilo retrô, o filme é super atual.
Nota: 8,0
(Dolan´s Cadillac, 2009)
Direção: Jeff Beesley
Gênero: Ação
Duração: 85 minutos
Elenco: Christian Slater, Emmanuelle Vaugier, Wes Bentley, Robert Benz, Darla Biccum.
Sinopse:
Uma história de sombria vingança de um professor de ciência de uma escola de Las Vegas cuja esposa Elizabeth, após presenciar uma execução no deserto, fica marcada para morrer pelo mafioso executante do crime, o famoso chefão Jimmy Dolan.O poder de Dolan vem de suas operações de tráfico de pessoas. Dolan consegue matar Elizabeth antes que ela possa depor contra ele e, sem testemunhas dos assassinatos, consegue livrar-se. Robinson, então, tem que vingar sua esposa por conta própria.
Análise:
Eu tenho uma incrível tendência a gostar de filmes que falam de vingança com as próprias mãos, mas com este foi diferente. Foi diferente completamente acima das minhas espectativas, afinal de contas, nada melhor que uma obra de Stephen King para surpreender sempre.
"Dolan´s Cadillac" envolve assuntos delicados e cruéis. Jimmy Dolan é um grande chefão da máfia, responsável pelo tráfico de mulheres e crianças aos montes pelas estradas desertas dos Estados Unidos. Ele é o responsável pela morte de Elizabeth, esposa de um dos personagens cruciais da história. Elizabeth assiste acidentalmente ao assassinado de imigrantes ilegais por Dolan, e, mesmo no programa de proteção à testemunha, o mafioso consegue encontrá-la.
Até ai o filme corre bastante normal, mas logo após a morte de Elizabeth, que estava grávida, Robinson, seu marido, perde completamente a cabeça, e resolve vingar a morte de sua esposa.
A obsessão por encontrar Dolan faz com que Robinson passe por situações arriscadas e encontros mortais, mas sua determinação por vingança faz com que ele passe por cima de tudo e planeje um método torturante de pagar na mesma moeda.
O planejamento e o método com que Robinson pretende agira, faz com que o filme tome uma postura de tortura emocional extrema. As situações e emoções dos personagens são muito bem frizadas pelo diretor, e as atuações de Wes Bentley, e principalmente de Christian Slater, fazem do filme ainda melhor.
E só para esclarecer a capa do filme, apesar do estilo retrô, o filme é super atual.
Nota: 8,0
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Pelas Garotas e Pela Glória
Pelas Garotas e Pela Glória
(Fired Up, 2009)
Direção: Will Gluck
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Elenco: Nicholas D'Agosto, Eric Christian Olsen, Sarah Roemer, Molly Sims, Danneel Harris.
Sinopse:
Shawn Colfaz e Nick Brady, estrelas do time do Ford High, arquitetam um plano para escapar da concentração do futebol e passar o verão cercados de belas garotas no acampamento da torcida. Os planos mudam quando Shawn se apaixona pela deslumbrante chefe da torcida. Agora ele precisa mudar de tática para provar suas intenções antes das emocionantes finais das equipes de torcida.
Análise:
Não passa de mais um besteiro americano, com muitas mulheres peitudas de camisa molhada, muito humor bobo e clichês típicos do gênero. Falta história e também comédia, o que deixa o filme muito abaixo do que alguém possa esperar.
O odisséia dos amigos Shawn e Nick em busca do maior número de mulheres possível começa quando eles ficam sabendo da existência de um acampamento para líderes de torcida, e assim eles decidem virar atletas da área para poderem tirar proveito da situação.
A história é bastante previsível, e cheia de absurdos e coincidências fora do normal, mas nada que já não seja presente no gênero besteirol. E dessa forma o filme segue do principio até quase o final. Muitas mulheres, muita agarração, diálogos bobos e nada de trama. Pra falar a verdade, como na maioria dos filmes do gênero, o filme tenta prender a atenção através das mulheres de calcinha e sutiã ou das ciladas em que os dois personegens se metem.
Depois de determinado tempo, um dos amigos se vê apaixonado pela única garota que parece impossível a eles, mas ela começa a se interessar por Shawn quando ele mostra seu lado mais atencioso. Daí pra frente já é fácil imaginar o desfecho da história, mesmo com a presença de um namorado machista e inconveniente no meio.
Além da história meio chata, as manobras e movimentos ensaiados pelas líderes de torcida dão uma cara de "As Apimentadas" ao filme. Pra quem conhece o filme que citei agora, já da pra imaginar o quanto esperar deste filme.
Muito ruim, sem rumo, sem trama, com excesso de bobeira e com falta absoluta de humor e comédia, "Pelas Garotas e Pela Glória" consegue deixar o expectador pasmo e desinteressado ao mesmo tempo.
Nota: 4,0
(Fired Up, 2009)
Direção: Will Gluck
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Elenco: Nicholas D'Agosto, Eric Christian Olsen, Sarah Roemer, Molly Sims, Danneel Harris.
Sinopse:
Shawn Colfaz e Nick Brady, estrelas do time do Ford High, arquitetam um plano para escapar da concentração do futebol e passar o verão cercados de belas garotas no acampamento da torcida. Os planos mudam quando Shawn se apaixona pela deslumbrante chefe da torcida. Agora ele precisa mudar de tática para provar suas intenções antes das emocionantes finais das equipes de torcida.
Análise:
Não passa de mais um besteiro americano, com muitas mulheres peitudas de camisa molhada, muito humor bobo e clichês típicos do gênero. Falta história e também comédia, o que deixa o filme muito abaixo do que alguém possa esperar.
O odisséia dos amigos Shawn e Nick em busca do maior número de mulheres possível começa quando eles ficam sabendo da existência de um acampamento para líderes de torcida, e assim eles decidem virar atletas da área para poderem tirar proveito da situação.
A história é bastante previsível, e cheia de absurdos e coincidências fora do normal, mas nada que já não seja presente no gênero besteirol. E dessa forma o filme segue do principio até quase o final. Muitas mulheres, muita agarração, diálogos bobos e nada de trama. Pra falar a verdade, como na maioria dos filmes do gênero, o filme tenta prender a atenção através das mulheres de calcinha e sutiã ou das ciladas em que os dois personegens se metem.
Depois de determinado tempo, um dos amigos se vê apaixonado pela única garota que parece impossível a eles, mas ela começa a se interessar por Shawn quando ele mostra seu lado mais atencioso. Daí pra frente já é fácil imaginar o desfecho da história, mesmo com a presença de um namorado machista e inconveniente no meio.
Além da história meio chata, as manobras e movimentos ensaiados pelas líderes de torcida dão uma cara de "As Apimentadas" ao filme. Pra quem conhece o filme que citei agora, já da pra imaginar o quanto esperar deste filme.
Muito ruim, sem rumo, sem trama, com excesso de bobeira e com falta absoluta de humor e comédia, "Pelas Garotas e Pela Glória" consegue deixar o expectador pasmo e desinteressado ao mesmo tempo.
Nota: 4,0
domingo, 19 de julho de 2009
Franklyn
Franklyn
(Franklyn, 2008)
Direção: Gerald McMorrow
Gênero: Drama/Aventura
Duração: 94 minutos
Elenco: Ryan Phillippe, Eva Green, Sam Riley, Richard Coyle, Jay Fuller, Jeanie Gold.
Sinopse:
Uma história de quatro almas perdidas em uma sociedade alternativa em Londres, onde não existe separação entre Igreja e Estado. Com histórias independentes que contam os dramas e conflitos de cada um.
Análise:
O filme conta a história de três personagens diferentes, com suas vidas dramáticas e sofridas. Uma mulher que perdeu o pai e desde então perdeu o rumo da vida. Vive entre tentativas mal sucedidas de suicídio, apenas para chamar a atenção.
Um outro personagem leva uma vida de infelicidade. Depois de um casamento interrompido em cima da hora, ele reencontra uma antiga paixão de infância, que pode surpreender até ao próprio personagem.
O último personagem vive em uma sociedade alternativa, onde a religião e as crenças comandam uma sociedade corrompida e controlada. Ele é uma espécie de anti-heroi que tem uma obsessão por vingar a morte de uma jovem sequestrada.
Durante muito tempo o filme é cansativo e confuso, e as histórias simplesmente não se batem ou se encontram. Por isso a primeira hora de filme é bastante monótona, apenas com boas tomadas de uma cidade escura e corrompida, como uma espécie de Ghotam City. Após o desenrolar da história, quando as tramas se encaixam, ele se torna mais interessante e com mais sentido, mas mesmo assim ainda deixa alguns pontos sem explicação.
"Franklyn" tem uma história diferente e inovadora, que mexe com a imaginação e a mente do ser humano, mas peca um pouco por não explorar o suficiente o assunto retratado, e ainda por ser muito cansativo no principio.
Nota: 7,0
(Franklyn, 2008)
Direção: Gerald McMorrow
Gênero: Drama/Aventura
Duração: 94 minutos
Elenco: Ryan Phillippe, Eva Green, Sam Riley, Richard Coyle, Jay Fuller, Jeanie Gold.
Sinopse:
Uma história de quatro almas perdidas em uma sociedade alternativa em Londres, onde não existe separação entre Igreja e Estado. Com histórias independentes que contam os dramas e conflitos de cada um.
Análise:
O filme conta a história de três personagens diferentes, com suas vidas dramáticas e sofridas. Uma mulher que perdeu o pai e desde então perdeu o rumo da vida. Vive entre tentativas mal sucedidas de suicídio, apenas para chamar a atenção.
Um outro personagem leva uma vida de infelicidade. Depois de um casamento interrompido em cima da hora, ele reencontra uma antiga paixão de infância, que pode surpreender até ao próprio personagem.
O último personagem vive em uma sociedade alternativa, onde a religião e as crenças comandam uma sociedade corrompida e controlada. Ele é uma espécie de anti-heroi que tem uma obsessão por vingar a morte de uma jovem sequestrada.
Durante muito tempo o filme é cansativo e confuso, e as histórias simplesmente não se batem ou se encontram. Por isso a primeira hora de filme é bastante monótona, apenas com boas tomadas de uma cidade escura e corrompida, como uma espécie de Ghotam City. Após o desenrolar da história, quando as tramas se encaixam, ele se torna mais interessante e com mais sentido, mas mesmo assim ainda deixa alguns pontos sem explicação.
"Franklyn" tem uma história diferente e inovadora, que mexe com a imaginação e a mente do ser humano, mas peca um pouco por não explorar o suficiente o assunto retratado, e ainda por ser muito cansativo no principio.
Nota: 7,0
sábado, 18 de julho de 2009
A Tumba do Diabo
A Tumba do Diabo
(The Devil´s Tomb, 2009)
Direção: Jason Connery
Gênero: Ação/Suspense/Terror
Duração: 100 minutos
Elenco: Cuba Gooding Jr., Ray Winstone, Ron Perlman, Taryn Manning, Henry Rollins.
Sinopse:
Um grupo de elite precisa encontrar um cientista desaparecido em um laboratório subterrâneo. Durante o trajeto, a equipe conhece um padre que acredita que uma “antiga maldição” foi realizada, podendo fazer com que os grandes medos ganhem vida, e muitos deles não saiam com vida da "Tumba do Diabo".
Análise:
Sinceramente não sei o que está acontecendo com a carreira de Cuba Gooding Jr. Depois de tantos filmes bons que deslancharam sua carreira de uma hora para outra, o ator resolveu se aventurar em histórias alternativas ou sem qualidade alguma, aceitando qualquer papel que lhe oferecessem. "A Tumba do Diabo" é mais um desses filmes que, após terminar, você fica se perguntando o que deu na cabeça de um ator tão conceituado para aceitar um papel nele.
Com uma história realmente fraca, e cenas dignas de nojo, um esquadrão de elite de mercenários americanos sai em busca de um cientista desaparecido em um laboratório subterrâneo. O que eles, nem nós, esperávamos, é que dentro do laboratório estaria acontecendo uma "tentativa diabólica" de instalar o mal no planeta Terra, e que os personagens seriam os responsáveis por impedir este processo, mesmo sem saber o que fazer.
Uma maldição lançada sobre os seres humanos por um suposto anjo, que é exatamente igual o E.T. de Varginha, é capaz de fazer com que eles tenham alucinações, matem uns aos outros, virem lésbicas e tudo o mais. Com direito a cusparadas nojentas de uma gosma preta e o surgimento de bolas amarelas enormes como espinhas (Acne) gigantes. Realmente uma coisa do capeta.
O filme é terrível, a história é sem graça e sem nexo. Os personagens não têm carisma algum, e a maioria dos atores atuam de forma horrenda, assim como todo o resto do filme. Uma mistura de "Doom" e "Resident Evil", mas com muito menos competência dos produtores.
Se realmente quiser assistir este filme, tenha um bom assunto para conversar com alguém enquanto o filme corre, pois com certeza ele não é dos que mais prende a atenção.
Nota: 3,5
(The Devil´s Tomb, 2009)
Direção: Jason Connery
Gênero: Ação/Suspense/Terror
Duração: 100 minutos
Elenco: Cuba Gooding Jr., Ray Winstone, Ron Perlman, Taryn Manning, Henry Rollins.
Sinopse:
Um grupo de elite precisa encontrar um cientista desaparecido em um laboratório subterrâneo. Durante o trajeto, a equipe conhece um padre que acredita que uma “antiga maldição” foi realizada, podendo fazer com que os grandes medos ganhem vida, e muitos deles não saiam com vida da "Tumba do Diabo".
Análise:
Sinceramente não sei o que está acontecendo com a carreira de Cuba Gooding Jr. Depois de tantos filmes bons que deslancharam sua carreira de uma hora para outra, o ator resolveu se aventurar em histórias alternativas ou sem qualidade alguma, aceitando qualquer papel que lhe oferecessem. "A Tumba do Diabo" é mais um desses filmes que, após terminar, você fica se perguntando o que deu na cabeça de um ator tão conceituado para aceitar um papel nele.
Com uma história realmente fraca, e cenas dignas de nojo, um esquadrão de elite de mercenários americanos sai em busca de um cientista desaparecido em um laboratório subterrâneo. O que eles, nem nós, esperávamos, é que dentro do laboratório estaria acontecendo uma "tentativa diabólica" de instalar o mal no planeta Terra, e que os personagens seriam os responsáveis por impedir este processo, mesmo sem saber o que fazer.
Uma maldição lançada sobre os seres humanos por um suposto anjo, que é exatamente igual o E.T. de Varginha, é capaz de fazer com que eles tenham alucinações, matem uns aos outros, virem lésbicas e tudo o mais. Com direito a cusparadas nojentas de uma gosma preta e o surgimento de bolas amarelas enormes como espinhas (Acne) gigantes. Realmente uma coisa do capeta.
O filme é terrível, a história é sem graça e sem nexo. Os personagens não têm carisma algum, e a maioria dos atores atuam de forma horrenda, assim como todo o resto do filme. Uma mistura de "Doom" e "Resident Evil", mas com muito menos competência dos produtores.
Se realmente quiser assistir este filme, tenha um bom assunto para conversar com alguém enquanto o filme corre, pois com certeza ele não é dos que mais prende a atenção.
Nota: 3,5
The Horsemen
The Horsemen
(The Horsemen, 2009)
Direção: Jonas Åkerlund
Gênero: Policial/Suspense
Duração: 110 minutos
Elenco: Dennis Quaid, Ziyi Zhang, Lou Taylor Pucci, Clifton Collins Jr., Barry Shabaka Henley.
Sinopse:
Um investigador criminal, recentemente viúvo, passa a trabalhar em um caso envolvendo mutilações e tortura, relacionado à lenda dos quatro cavaleiros do Apocalipse, da Bíblia. Ao mesmo tempo, deve aprender a lidar com seus filhos, que sentem a falta da mãe e da companhia do pai, envolto no trabalho.
Análise:
"The Horsemen" volta ao tão tratado assunto dentro do gênero policial, os assassinos seriais. Com uma linha de racioocício que lembra "Seven - Os Sete Crimes Capitais", este filme consegue ser um bom suspense também, mas claro que o seu concorrente ainda fica muitos pontos à frente.
A trama se baseia em um novo Serial Killer que mata utilizando provérbios do Apocalipse. Como se o fim do mundo realmente estivesse chegado a Terra. Dentro de seu modo de agir, eles recriam situações de sofrimento e encarnam os personagens dos quatro cavaleiros do Apocalipse.
Durante algum tempo o filme é cansativo, mas não por falta de ação, mas por repetir demais o assunto, sem fluir para elementos novos ou uma variação na história.
Correndo paralela à trama, está a vida da família Breslin, que é a única variação do tema principal. O detetive Aidan é frequentemente chamado ao trabalho, e, por isso, deixa de lado os filhos quase sempre, criando uma situação de abandono familiar.
De volta ao assunto principal do filme, "The Horsemen" consegue ser instigante e interessante, mas em algumas ocasiões é muito previsível e entediante também, principalmente devido ao fato de que quase todo o tempo a trama se repete.
Os métodos utilizados pelos assassinos, já que são mais de um, são bastante torturantes e sofridos, e sempre com um motivo para escolher as pessoas.
Mesmo com algumas partes chatas e sem conseguir chegar aos pés do filme que abriu as portas para o gênero, este novo filme policial é bom, instigante e com um final bem elaborado e surpreendente, apesar de um pouco previsível para alguns.
Em homenagem ao filme no qual "The Horsemen" provavelmente se inspirou, a nota dele é "7".
Nota: 7,0
(The Horsemen, 2009)
Direção: Jonas Åkerlund
Gênero: Policial/Suspense
Duração: 110 minutos
Elenco: Dennis Quaid, Ziyi Zhang, Lou Taylor Pucci, Clifton Collins Jr., Barry Shabaka Henley.
Sinopse:
Um investigador criminal, recentemente viúvo, passa a trabalhar em um caso envolvendo mutilações e tortura, relacionado à lenda dos quatro cavaleiros do Apocalipse, da Bíblia. Ao mesmo tempo, deve aprender a lidar com seus filhos, que sentem a falta da mãe e da companhia do pai, envolto no trabalho.
Análise:
"The Horsemen" volta ao tão tratado assunto dentro do gênero policial, os assassinos seriais. Com uma linha de racioocício que lembra "Seven - Os Sete Crimes Capitais", este filme consegue ser um bom suspense também, mas claro que o seu concorrente ainda fica muitos pontos à frente.
A trama se baseia em um novo Serial Killer que mata utilizando provérbios do Apocalipse. Como se o fim do mundo realmente estivesse chegado a Terra. Dentro de seu modo de agir, eles recriam situações de sofrimento e encarnam os personagens dos quatro cavaleiros do Apocalipse.
Durante algum tempo o filme é cansativo, mas não por falta de ação, mas por repetir demais o assunto, sem fluir para elementos novos ou uma variação na história.
Correndo paralela à trama, está a vida da família Breslin, que é a única variação do tema principal. O detetive Aidan é frequentemente chamado ao trabalho, e, por isso, deixa de lado os filhos quase sempre, criando uma situação de abandono familiar.
De volta ao assunto principal do filme, "The Horsemen" consegue ser instigante e interessante, mas em algumas ocasiões é muito previsível e entediante também, principalmente devido ao fato de que quase todo o tempo a trama se repete.
Os métodos utilizados pelos assassinos, já que são mais de um, são bastante torturantes e sofridos, e sempre com um motivo para escolher as pessoas.
Mesmo com algumas partes chatas e sem conseguir chegar aos pés do filme que abriu as portas para o gênero, este novo filme policial é bom, instigante e com um final bem elaborado e surpreendente, apesar de um pouco previsível para alguns.
Em homenagem ao filme no qual "The Horsemen" provavelmente se inspirou, a nota dele é "7".
Nota: 7,0
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Cinco Minutos do Céu
Cinco Minutos do Céu
(Five Minutes Of Heaven, 2009)
Direção: Oliver Hirschbiegel
Gênero: Drama
Duração: 81 minutos
Elenco: Liam Neeson, James Nesbitt, Juliet Crawford, Niamh Cusack, Mark David.
Sinopse:
Cinco Minutos do Céu tem Liam Neeson e James Nesbitt como dois homens que sofrem as consequências do período bélico que marcou a Irlanda do Norte de 1960 a 1998, quando parte da população lutava pela independência da Grã-Bretanha e a Inglaterra sufocava as manifestações com igual violência.
Análise:
O filme tem uma trama realmente interessante. A história de dois homens que vão se reencontrar depois de 33 anos, sendo que um deles é o assassino do irmão do outro. Com este plano de fundo, o desenrolar de "Cinco Minutos do Céu" é interessante, porém, muito insistente e repetitivo.
Com pouco mais de 80 minutos de duração, a história conta os dramas e conflitos internos de cada um dos personagens. Seus traumas, medos e revoltas, mas além disso, o filme não consegue ter grandes pontos positivos. A atuação dos personagens é outro fator que chama atenção. Liam Neeson e James Nesbitt competem entre si com atuações brilhantes, mas acabam massacrados pela monotonia e falta de ação do longa.
Os primeiros 20 minutos contam a história dos dois ainda no passado, quando a guerra entre os protestantes e os católicos era mais óbvia na Irlanda. Nesta parte é retratado todo o trajeto em que Alistair Little, personagem de Neesom, elabora o plano de assassinar o irmão de Joe Griffen. Esta é a parte mais movimentada do filme, e praticamente a única. E ao fim do plano se resulta o primeiro encontro entre os dois personagens.
Vivendo por 33 anos sendo culpado pela mãe por não ter impedido que seu irmão morresse, Griffen agora vê em seu reencontro a chance de se vingar do assassino do irmão.
Apesar de uma boa trama e bons atores, "Cinco Minutos do Céu" é muito parado e cansativo, mesmo com sua duração limitada. O filme é bom, mas não tanto quanto poderia.
Nota: 6,5
(Five Minutes Of Heaven, 2009)
Direção: Oliver Hirschbiegel
Gênero: Drama
Duração: 81 minutos
Elenco: Liam Neeson, James Nesbitt, Juliet Crawford, Niamh Cusack, Mark David.
Sinopse:
Cinco Minutos do Céu tem Liam Neeson e James Nesbitt como dois homens que sofrem as consequências do período bélico que marcou a Irlanda do Norte de 1960 a 1998, quando parte da população lutava pela independência da Grã-Bretanha e a Inglaterra sufocava as manifestações com igual violência.
Análise:
O filme tem uma trama realmente interessante. A história de dois homens que vão se reencontrar depois de 33 anos, sendo que um deles é o assassino do irmão do outro. Com este plano de fundo, o desenrolar de "Cinco Minutos do Céu" é interessante, porém, muito insistente e repetitivo.
Com pouco mais de 80 minutos de duração, a história conta os dramas e conflitos internos de cada um dos personagens. Seus traumas, medos e revoltas, mas além disso, o filme não consegue ter grandes pontos positivos. A atuação dos personagens é outro fator que chama atenção. Liam Neeson e James Nesbitt competem entre si com atuações brilhantes, mas acabam massacrados pela monotonia e falta de ação do longa.
Os primeiros 20 minutos contam a história dos dois ainda no passado, quando a guerra entre os protestantes e os católicos era mais óbvia na Irlanda. Nesta parte é retratado todo o trajeto em que Alistair Little, personagem de Neesom, elabora o plano de assassinar o irmão de Joe Griffen. Esta é a parte mais movimentada do filme, e praticamente a única. E ao fim do plano se resulta o primeiro encontro entre os dois personagens.
Vivendo por 33 anos sendo culpado pela mãe por não ter impedido que seu irmão morresse, Griffen agora vê em seu reencontro a chance de se vingar do assassino do irmão.
Apesar de uma boa trama e bons atores, "Cinco Minutos do Céu" é muito parado e cansativo, mesmo com sua duração limitada. O filme é bom, mas não tanto quanto poderia.
Nota: 6,5
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Ressaca de Amor
Ressaca de Amor
(Forgetting Sarah Marshall, 2008)
Direção: Nicholas Stoller
Gênero: Comédia/Romance
Duração: 112 minutos
Elenco: Jason Segel, Kristen Bell, Mila Kunis, Russell Brand, Bill Hader, Liz Cackowski.
Sinopse:
Depois do fim de seu relacionamento com a atriz Sarah Marshall (Kristen Bell), Peter Bretter (Jason Segel) decide viajar para o Havaí na desesperada tentativa de esquecê-la. Porém, o que ele não imaginava é que se hospedaria no mesmo hotel que a moça e seu novo namorado.
Análise:
Apesar de ser uma comédia romântica como qualquer outra, cheia de clichês e acontecimentos previsíveis, "Ressaca de Amor" é um filme divertido. Seus personagens cativantes e cheios de marcas registradas conseguem dar uma levantada na trama e deixá-la mais interessante do que parece.
A história de um homem completamente apaixonado por sua namorada, que é subitamente deixado de lado por ela, tem muito pano de fundo para uma boa comédia, mas mesmo assim não é tão engraçado quanto poderia. Independente disso o filme vale a pena, e tem suas partes completamente hilárias.
A coincidência de encontrar a ex-namorada com seu novo parceiro exatamente no mesmo país e no mesmo hotel que ele resolve viajar é bem sem noção, mas para um filme do gênero, isso geralmente é relevante. Por isso esta parte nem é tão lembrada depois de a trama começar.
O segmento do filme que o faz bom. A maneira com que ele refaz algumas situações reais é catastrófica e divertida ao mesmo tempo, e as mesclas com lembranças do passado do casal dão mais solidez aos sentimentos dos personagens. Tudo isso de maneira descontraída.
Depois de chorar muito pela perda da amada, Petter começa a se interessar mais a fundo pela recepcionista do hotel onde está hospedado, a simpática e bonita Rachel Jansen, com quem ele descobre que o amor não era bem o que ele conhecia antes.
Apesar de muitas marcas frequentes em filmes do gênero, que acabam sendo bobas e piegas, "Ressaca de Amor" ganha muitos pontos por sua trama diferente e divertida, que nos faz dar risadas e se interessar pelo futuro dos personagens. Um filme realmente bacana.
Nota: 7,5
(Forgetting Sarah Marshall, 2008)
Direção: Nicholas Stoller
Gênero: Comédia/Romance
Duração: 112 minutos
Elenco: Jason Segel, Kristen Bell, Mila Kunis, Russell Brand, Bill Hader, Liz Cackowski.
Sinopse:
Depois do fim de seu relacionamento com a atriz Sarah Marshall (Kristen Bell), Peter Bretter (Jason Segel) decide viajar para o Havaí na desesperada tentativa de esquecê-la. Porém, o que ele não imaginava é que se hospedaria no mesmo hotel que a moça e seu novo namorado.
Análise:
Apesar de ser uma comédia romântica como qualquer outra, cheia de clichês e acontecimentos previsíveis, "Ressaca de Amor" é um filme divertido. Seus personagens cativantes e cheios de marcas registradas conseguem dar uma levantada na trama e deixá-la mais interessante do que parece.
A história de um homem completamente apaixonado por sua namorada, que é subitamente deixado de lado por ela, tem muito pano de fundo para uma boa comédia, mas mesmo assim não é tão engraçado quanto poderia. Independente disso o filme vale a pena, e tem suas partes completamente hilárias.
A coincidência de encontrar a ex-namorada com seu novo parceiro exatamente no mesmo país e no mesmo hotel que ele resolve viajar é bem sem noção, mas para um filme do gênero, isso geralmente é relevante. Por isso esta parte nem é tão lembrada depois de a trama começar.
O segmento do filme que o faz bom. A maneira com que ele refaz algumas situações reais é catastrófica e divertida ao mesmo tempo, e as mesclas com lembranças do passado do casal dão mais solidez aos sentimentos dos personagens. Tudo isso de maneira descontraída.
Depois de chorar muito pela perda da amada, Petter começa a se interessar mais a fundo pela recepcionista do hotel onde está hospedado, a simpática e bonita Rachel Jansen, com quem ele descobre que o amor não era bem o que ele conhecia antes.
Apesar de muitas marcas frequentes em filmes do gênero, que acabam sendo bobas e piegas, "Ressaca de Amor" ganha muitos pontos por sua trama diferente e divertida, que nos faz dar risadas e se interessar pelo futuro dos personagens. Um filme realmente bacana.
Nota: 7,5
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
Os Delírios de Consumo de Becky Bloom
(Confessions of a Shopaholic, 2009)
Direção: P.J. Hogan
Gênero: Comédia
Duração: 104 minutos
Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy, Krysten Ritter, Joan Cusack, John Goodman, John Lithgow, Kristin Scott Thomas.
Sinopse:
Aos 25 anos, Rebecca Bloomwood (Isla Fisher), ou Becky Bloom, consegue um emprego trabalhando como jornalista econômica em Nova York. Ela mora com a melhor amiga, Suze (Krysten Ritter), e tem compulsão por comprar, tanto que seu salário nunca é suficiente no fim do mês. Enquanto ela se esforça para conseguir pagar suas dívidas, acaba atraindo a atenção de um colega de redação.
Análise:
O filme, que é baseado em um livro sobre uma história real, distorce bastante a vida da personagem. Seguindo a mesma linha de filmes femininos como "O Diabo Veste Prada" e "Sex and The City", "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom" decepciona muito pela trama, pela protagonista, e principalmente por sua comédia barata e sem sucesso.
Diferente dos filmes citados acima, este não mostra com tanta ênfase o glamour e a elegância de marcas caras como Prada, Dolce e Gabbana, Fendi ou coisas do gênero. Ele simplesmente conta a história de uma viciada em fazer compras das mais diversas. Claro que as roupas são os elementos primordiais do vício da personagem, mas com muito menos charme e entonação de marcas ou modelos. De forma bastante simples podemos dizer que este é o primo pobre dos outros filmes do gênero que o antecederam.
Mesmo sendo por essência um filme feminino, acredito que a maioria das mulheres não vai gostar do filme, seja por sua falta de atrativos na âmbito da moda e do glamour, ou por sua falta de graça em todos os momentos. Os atores, todos em experiência de começo de carreira, estão péssimos, e a vida da personagem afundada em dívidas e fugitiva de um cobrador dedicado, é completamente sem emoção. As cenas que deveriam ser engraçadas, ficam completamente dignas de pena devido a um humor que força ao máximo as coincidências e os absurdos.
"Delírios de Consumo de Becky Bloom" é um filme ruim, que tenta seguir a mesmo linha de seus antecessores no gênero, mas se afoga em seus próprios erros e excessos. Um filme feminino e completamente adolescente até na linguagem, digno de Sessão da Tarde. Realmente não vale a pena perder tempo.
Nota: 4,5
(Confessions of a Shopaholic, 2009)
Direção: P.J. Hogan
Gênero: Comédia
Duração: 104 minutos
Elenco: Isla Fisher, Hugh Dancy, Krysten Ritter, Joan Cusack, John Goodman, John Lithgow, Kristin Scott Thomas.
Sinopse:
Aos 25 anos, Rebecca Bloomwood (Isla Fisher), ou Becky Bloom, consegue um emprego trabalhando como jornalista econômica em Nova York. Ela mora com a melhor amiga, Suze (Krysten Ritter), e tem compulsão por comprar, tanto que seu salário nunca é suficiente no fim do mês. Enquanto ela se esforça para conseguir pagar suas dívidas, acaba atraindo a atenção de um colega de redação.
Análise:
O filme, que é baseado em um livro sobre uma história real, distorce bastante a vida da personagem. Seguindo a mesma linha de filmes femininos como "O Diabo Veste Prada" e "Sex and The City", "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom" decepciona muito pela trama, pela protagonista, e principalmente por sua comédia barata e sem sucesso.
Diferente dos filmes citados acima, este não mostra com tanta ênfase o glamour e a elegância de marcas caras como Prada, Dolce e Gabbana, Fendi ou coisas do gênero. Ele simplesmente conta a história de uma viciada em fazer compras das mais diversas. Claro que as roupas são os elementos primordiais do vício da personagem, mas com muito menos charme e entonação de marcas ou modelos. De forma bastante simples podemos dizer que este é o primo pobre dos outros filmes do gênero que o antecederam.
Mesmo sendo por essência um filme feminino, acredito que a maioria das mulheres não vai gostar do filme, seja por sua falta de atrativos na âmbito da moda e do glamour, ou por sua falta de graça em todos os momentos. Os atores, todos em experiência de começo de carreira, estão péssimos, e a vida da personagem afundada em dívidas e fugitiva de um cobrador dedicado, é completamente sem emoção. As cenas que deveriam ser engraçadas, ficam completamente dignas de pena devido a um humor que força ao máximo as coincidências e os absurdos.
"Delírios de Consumo de Becky Bloom" é um filme ruim, que tenta seguir a mesmo linha de seus antecessores no gênero, mas se afoga em seus próprios erros e excessos. Um filme feminino e completamente adolescente até na linguagem, digno de Sessão da Tarde. Realmente não vale a pena perder tempo.
Nota: 4,5
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Terror na Casa do Lago
Terror na Casa do Lago
(The Last House On The Left, 2009)
Direção: Dennis Iliadis
Gênero: Suspense/Terror
Duração: 110 minutos
Elenco: Tony Goldwyn, Monica Potter, Sara Paxton, Riki Lindhome, Garret Dillahunt, Aaron Paul.
Sinopse:
A noite chega na remota casa do lago Collingwood. Mari (Sara Paxton) e sua amiga são raptadas por um fugitivo da prisão e seu bando. Aterrorizada e deixada para morrer, a única esperança de Mary é retornar para sua casa e rever seus pais John e Emma (Tony Goldwyn e Monica Potter). Infelizmente, aqueles que a atacaram, sem saber, foram buscar abrigo no único lugar onde ela imaginava estar segura. E quando a família descobre a horripilante história, eles farão os três estranhos amaldiçoarem o dia em que vieram a Última Casa à Esquerda.
Análise:
Há muito tempo eu não assistia um filme de suspense que realmente tenha valido a pena. "Terror na Casa do Lago" consegue ser um filme assustador, chocante e incômodo ao mesmo tempo. Mesmo sendo uma refilmagem, transmite situações violentas de maneira real e atual.
Moda nos anos 80 e 90, filmes que tentavam passar a famosa mensagem do "não converse com estranhos" acabaram esquecidos nos últimos tempos, principalmente pela saturação do tema. Porém, os anos de 2008 e 2009 voltaram a apresentar boas obras do gênero, primeiro com "Violência Gratuita" e agora com "Terror na Casa do Lago".
O filme têm cenas bastante pesadas e revoltantes. Estupro e tortura são responsáveis pelas cenas mais perturbadoras. Ao menos no meu caso, algumas das cenas foram realmente terríveis de se assistir, principalmente quando a jovem personagem de dezessete anos é estuprada.
Durante aproximadamente uma hora, o longa conta a trajetória da família de criminosos e da família que passa o fim de semana em sua casa no lago. Também neste tempo é contada a maneira descuidada como a jovem Mari Collingwood conhece os psicopatas e as situações de agressão e violência que ela e sua amiga Paige sofrem em seguida.
Até ai o filme já seria muito bom por si só, mas muita coisa ainda acontece. Logo depois de as amigas estarem supostamente mortas, o bando de criminosos acaba, coincidentemente, batendo à porta dos Collingwood, e uma reviravolta na história faz da caça o caçador, e os bandidos sofrem na pele os maltratos dos quais eles eram os responsáveis.
Com uma trama vingativa e empolgante, "Terror na Casa do Lago" garante muita tensão, parcialidade e revolta do expectador. Um filme muito bom, que tem como defeitos apenas alguns clichês, que compõe a história de maneira tradicional no gênero.
Nota: 8,5
(The Last House On The Left, 2009)
Direção: Dennis Iliadis
Gênero: Suspense/Terror
Duração: 110 minutos
Elenco: Tony Goldwyn, Monica Potter, Sara Paxton, Riki Lindhome, Garret Dillahunt, Aaron Paul.
Sinopse:
A noite chega na remota casa do lago Collingwood. Mari (Sara Paxton) e sua amiga são raptadas por um fugitivo da prisão e seu bando. Aterrorizada e deixada para morrer, a única esperança de Mary é retornar para sua casa e rever seus pais John e Emma (Tony Goldwyn e Monica Potter). Infelizmente, aqueles que a atacaram, sem saber, foram buscar abrigo no único lugar onde ela imaginava estar segura. E quando a família descobre a horripilante história, eles farão os três estranhos amaldiçoarem o dia em que vieram a Última Casa à Esquerda.
Análise:
Há muito tempo eu não assistia um filme de suspense que realmente tenha valido a pena. "Terror na Casa do Lago" consegue ser um filme assustador, chocante e incômodo ao mesmo tempo. Mesmo sendo uma refilmagem, transmite situações violentas de maneira real e atual.
Moda nos anos 80 e 90, filmes que tentavam passar a famosa mensagem do "não converse com estranhos" acabaram esquecidos nos últimos tempos, principalmente pela saturação do tema. Porém, os anos de 2008 e 2009 voltaram a apresentar boas obras do gênero, primeiro com "Violência Gratuita" e agora com "Terror na Casa do Lago".
O filme têm cenas bastante pesadas e revoltantes. Estupro e tortura são responsáveis pelas cenas mais perturbadoras. Ao menos no meu caso, algumas das cenas foram realmente terríveis de se assistir, principalmente quando a jovem personagem de dezessete anos é estuprada.
Durante aproximadamente uma hora, o longa conta a trajetória da família de criminosos e da família que passa o fim de semana em sua casa no lago. Também neste tempo é contada a maneira descuidada como a jovem Mari Collingwood conhece os psicopatas e as situações de agressão e violência que ela e sua amiga Paige sofrem em seguida.
Até ai o filme já seria muito bom por si só, mas muita coisa ainda acontece. Logo depois de as amigas estarem supostamente mortas, o bando de criminosos acaba, coincidentemente, batendo à porta dos Collingwood, e uma reviravolta na história faz da caça o caçador, e os bandidos sofrem na pele os maltratos dos quais eles eram os responsáveis.
Com uma trama vingativa e empolgante, "Terror na Casa do Lago" garante muita tensão, parcialidade e revolta do expectador. Um filme muito bom, que tem como defeitos apenas alguns clichês, que compõe a história de maneira tradicional no gênero.
Nota: 8,5
terça-feira, 7 de julho de 2009
A Caminho da Guerra
A Caminho da Guerra
(The Way of War, 2008)
Direção: John Carter
Gênero: Ação/Suspense
Duração: 91 minutos
Elenco: Cuba Gooding Jr., J.K. Simmons, Vernel Bagneris, Edrick Browne, J. Omar Castro.
Sinopse:
O paramilitar David Wolfe (Cuba Gooding Jr.) é um assassino altamente treinado e mortal contratado para matar um notório terrorista no Oriente Médio. Durante a missão, ele se defronta com uma conspiração do governo americano envolvendo a alta cúpula da administração. Agora, em ação, David está determinado a expor a verdade antes que seja tarde demais.
Análise:
Depois de uma sequência tremenda de filmes de guerra estrelados por Cuba Gooding Jr., ele finalmente se meteu em uma grande roubada. "A Caminho da Guerra" não é bem um filme de guerra. Tenta ser um filme de suspense com ação, com o contexto de uma conspiração do governo americano, em que o soldado acaba descobrindo, e tenta expor para o mundo.
O foco principal do filme são as maneiras que o secretário de defesa tenta interferir no desejo de David Wolfe em mostrar para a nação os problemas em que seu governo está metido. O problema é que esses métodos não empolgam nem um pouco. O filme não consegue ter boas cenas de ação, e muito menos de suspense. As perseguições a Wolfe são previsíveis e com desfechos nada credíveis. Sem contar com as pessoas que ele encontra pelo caminho que simplesmente sabem como ajudá-lo de uma maneira inacreditável. Só para se ter uma ideia, Wolfe vai até uma loja de conveniência e é salvo dos federais pelo dono, que dá um tiro nos agentes do governo. Sem saber como agir depois, o lojista simplesmente acolhe um estranho que todos querem matar e ainda o leva diretamente ao encontro de quem ele procura. Coincidência ou não?
Para completar os problemas do filme, ele ainda é muito confuso e sem segmento. As cenas em flashes ou memórias aparecem do acaso e uma não completa a outra. O que deixa a história cheia de falhas e sem muitas explicações.
Gosto muito das atuações de Cuba Gooding Jr., e em "A Caminho da Guerra" ela não é ruim, mas a qualidade da trama, comparada aos diversos outros filmes do gênero protagonizados pelo ator, simplesmente colocam este longa na lona, fazendo dele um filme fraco e bem ruim.
Nota: 5,0
(The Way of War, 2008)
Direção: John Carter
Gênero: Ação/Suspense
Duração: 91 minutos
Elenco: Cuba Gooding Jr., J.K. Simmons, Vernel Bagneris, Edrick Browne, J. Omar Castro.
Sinopse:
O paramilitar David Wolfe (Cuba Gooding Jr.) é um assassino altamente treinado e mortal contratado para matar um notório terrorista no Oriente Médio. Durante a missão, ele se defronta com uma conspiração do governo americano envolvendo a alta cúpula da administração. Agora, em ação, David está determinado a expor a verdade antes que seja tarde demais.
Análise:
Depois de uma sequência tremenda de filmes de guerra estrelados por Cuba Gooding Jr., ele finalmente se meteu em uma grande roubada. "A Caminho da Guerra" não é bem um filme de guerra. Tenta ser um filme de suspense com ação, com o contexto de uma conspiração do governo americano, em que o soldado acaba descobrindo, e tenta expor para o mundo.
O foco principal do filme são as maneiras que o secretário de defesa tenta interferir no desejo de David Wolfe em mostrar para a nação os problemas em que seu governo está metido. O problema é que esses métodos não empolgam nem um pouco. O filme não consegue ter boas cenas de ação, e muito menos de suspense. As perseguições a Wolfe são previsíveis e com desfechos nada credíveis. Sem contar com as pessoas que ele encontra pelo caminho que simplesmente sabem como ajudá-lo de uma maneira inacreditável. Só para se ter uma ideia, Wolfe vai até uma loja de conveniência e é salvo dos federais pelo dono, que dá um tiro nos agentes do governo. Sem saber como agir depois, o lojista simplesmente acolhe um estranho que todos querem matar e ainda o leva diretamente ao encontro de quem ele procura. Coincidência ou não?
Para completar os problemas do filme, ele ainda é muito confuso e sem segmento. As cenas em flashes ou memórias aparecem do acaso e uma não completa a outra. O que deixa a história cheia de falhas e sem muitas explicações.
Gosto muito das atuações de Cuba Gooding Jr., e em "A Caminho da Guerra" ela não é ruim, mas a qualidade da trama, comparada aos diversos outros filmes do gênero protagonizados pelo ator, simplesmente colocam este longa na lona, fazendo dele um filme fraco e bem ruim.
Nota: 5,0
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Powder Blue
Powder Blue
(Powder Blue, 2009)
Direção: Timothy Linh Bui
Gênero: Drama
Duração: 106 minutos
Elenco: Jessica Biel, Ray Liotta, Forest Whitaker, Patrick Swayze, Eddie Redmayne, Lisa Kudrow.
Sinopse:
Rose (Jessica Biel) é uma stripper que, em busca de salvar seu filho de uma doença terminal, acaba tendo sua vida entrelaçada com a de um ex-padre suicida, um ex-condenado e um agente funerário, na noite de Réveillon.
Análise:
"Powder Blue" é um filme que lembra muito "Crash - No Limite". Vidas de pessoas independentes, que se encontram no andar da história, mas sempre com um grau de semelhança.
O filme se embasa em seus personagens, que têm histórias únicas e bem sofridas. Por isso cada um deles têm um papel fundamental na trama, que conta suas histórias e como elas se entrelaçam.
A história de Rose é bastante conturbada. Uma dançarina de streap-tease que tenta ganhar alguns dólares para sobreviver e manter seu filho no hospital. O filho de Rose está em coma e sem prognóstico de recuperação, mas Rose não desiste e é capaz de tudo para ter seu filho de volta.
Jack Doheny é um ex-presidiário que foi solto após vinte e cinco anos, e tudo que ele quer agora é encontrar sua filha e viver seus últimos dias em paz com o mundo. Ao contrário de Charlie, que vive com uma culpa incessante pela morte de sua família, e tenta de todas as formas acabar com a própria vida, mas sem sucesso.
Qwerty Doolittle é um jovem tímido e abandonado, que cuida de um necrotério endividado deixado pelo pai após sua morte. Sempre pressionado a pagar o que deve, e sem coragem de cobrar o que os outros lhe devem.
Esta vasta gama de personagens cheios de sofrimento, mágoas, culpa e falsa esperança, contribui para que a história de "Powder Blue" seja muito boa, demonstrando que as coisas na vida real não são tão simples, e recomeçar pode ser simplesmente impossível para alguns.
O final deixa um pouco a desejar, mas mesmo assim deixa uma chocante mensagem de que, para um final feliz, muitas lágrimas têm de ser derramadas.
Contando com boas atuações dos atores, principalmente de Forest Whitaker, cenas quentes de Jessica Biel, e dramas familiares e internos, "Powder Blue" se encaixa bem entre os grandes dramas desta primeira metade do ano.
Nota: 8,0
(Powder Blue, 2009)
Direção: Timothy Linh Bui
Gênero: Drama
Duração: 106 minutos
Elenco: Jessica Biel, Ray Liotta, Forest Whitaker, Patrick Swayze, Eddie Redmayne, Lisa Kudrow.
Sinopse:
Rose (Jessica Biel) é uma stripper que, em busca de salvar seu filho de uma doença terminal, acaba tendo sua vida entrelaçada com a de um ex-padre suicida, um ex-condenado e um agente funerário, na noite de Réveillon.
Análise:
"Powder Blue" é um filme que lembra muito "Crash - No Limite". Vidas de pessoas independentes, que se encontram no andar da história, mas sempre com um grau de semelhança.
O filme se embasa em seus personagens, que têm histórias únicas e bem sofridas. Por isso cada um deles têm um papel fundamental na trama, que conta suas histórias e como elas se entrelaçam.
A história de Rose é bastante conturbada. Uma dançarina de streap-tease que tenta ganhar alguns dólares para sobreviver e manter seu filho no hospital. O filho de Rose está em coma e sem prognóstico de recuperação, mas Rose não desiste e é capaz de tudo para ter seu filho de volta.
Jack Doheny é um ex-presidiário que foi solto após vinte e cinco anos, e tudo que ele quer agora é encontrar sua filha e viver seus últimos dias em paz com o mundo. Ao contrário de Charlie, que vive com uma culpa incessante pela morte de sua família, e tenta de todas as formas acabar com a própria vida, mas sem sucesso.
Qwerty Doolittle é um jovem tímido e abandonado, que cuida de um necrotério endividado deixado pelo pai após sua morte. Sempre pressionado a pagar o que deve, e sem coragem de cobrar o que os outros lhe devem.
Esta vasta gama de personagens cheios de sofrimento, mágoas, culpa e falsa esperança, contribui para que a história de "Powder Blue" seja muito boa, demonstrando que as coisas na vida real não são tão simples, e recomeçar pode ser simplesmente impossível para alguns.
O final deixa um pouco a desejar, mas mesmo assim deixa uma chocante mensagem de que, para um final feliz, muitas lágrimas têm de ser derramadas.
Contando com boas atuações dos atores, principalmente de Forest Whitaker, cenas quentes de Jessica Biel, e dramas familiares e internos, "Powder Blue" se encaixa bem entre os grandes dramas desta primeira metade do ano.
Nota: 8,0
domingo, 5 de julho de 2009
A Caçada
A Caçada
(The Hunting Party, 2007)
Direção: Richard Shepard
Gênero: Ação/Aventura
Duração: 102 minutos
Elenco: Richard Gere, Terrence Howard, Jesse Eisenberg, Diane Kruger, James Brolin, Joy Bryant, Dylan Baker.
Sinopse:
Simon (Richard Gere) é um jornalista de guerra que, ao lado do cameraman Duck (Terrence Howard), realizou grandes coberturas. Após testemunhar um massacre na Bósnia, Simon briga com sua emissora e desaparece. Anos mais tarde, Duck retorna à Bósnia e é procurado por Simon. Ele tem pistas sobre a localização do Raposa, o pior criminoso da guerra local, que tem uma recompensa de US$ 5 milhões por sua captura. Agindo contra ordens da ONU e confundidos com agentes da CIA, eles partem em sua busca. Baseado em uma história real.
Análise:
"A Caçada", só pra explicar a quem não conhece ainda, não é um filme sobre guerra ou com excesso de violência. O filme é sobre a trajetória de dois amigos que trabalham na cobertura de guerras, e que depois de longos anos, voltam a se encontrar para uma aventura em busca de um grande criminoso. Violência, assassinatos, mortes, nada disso é tratado com ênfase neste filme, o que o torna adepto para vários gostos.
Baseado em uma história real, ao menos quase todo, a trama é bastante interessante, e chama a atenção por seus personagens ímpares e seus caminhos quase suicidas. O reencontro entre o repórter já falido e desempregado, Simon, e seu antigo cameraman Duck, se dá ao acaso, mas a amizade entre os dois e o desejo por emoção e aventura do antigo câmera de guerra contribuem para a cruzada em busca de um dos maiores criminosos do mundo.
De quebra eles ainda carregam o filho do vice-presidente da emissora onde Duck trabalha, o jovem Benjamin Strauss, que deseja provar ao pai sua capacidade e coragem.
O filme tem uma movimentação interessante, e por isso não é enjoativo em nenhuma parte. A ação aparece nas horas certas e torna a história dos antigos repórteres emocionante e empolgante.
Perseguições, encontros imprevisíveis e até absurdos e personagens simpáticos e cativantes contribuem para que "A Caçada" seja um filme bem legal. Tudo isso com um toque de humor em determinados momentos, que ainda serve para descontrair a história e quebrar os padrões do gênero. Richard Gere também atua bem, variando de seu estereótipo galanteador e sedutor, interpretando um homem instável e obsessivo.
Por esses e outros motivos, este é um filme que vale a pena ser assistido. No final a história é segmentada em linhas, mostrando como ela repercute nos atualmente.
Nota: 7,0
(The Hunting Party, 2007)
Direção: Richard Shepard
Gênero: Ação/Aventura
Duração: 102 minutos
Elenco: Richard Gere, Terrence Howard, Jesse Eisenberg, Diane Kruger, James Brolin, Joy Bryant, Dylan Baker.
Sinopse:
Simon (Richard Gere) é um jornalista de guerra que, ao lado do cameraman Duck (Terrence Howard), realizou grandes coberturas. Após testemunhar um massacre na Bósnia, Simon briga com sua emissora e desaparece. Anos mais tarde, Duck retorna à Bósnia e é procurado por Simon. Ele tem pistas sobre a localização do Raposa, o pior criminoso da guerra local, que tem uma recompensa de US$ 5 milhões por sua captura. Agindo contra ordens da ONU e confundidos com agentes da CIA, eles partem em sua busca. Baseado em uma história real.
Análise:
"A Caçada", só pra explicar a quem não conhece ainda, não é um filme sobre guerra ou com excesso de violência. O filme é sobre a trajetória de dois amigos que trabalham na cobertura de guerras, e que depois de longos anos, voltam a se encontrar para uma aventura em busca de um grande criminoso. Violência, assassinatos, mortes, nada disso é tratado com ênfase neste filme, o que o torna adepto para vários gostos.
Baseado em uma história real, ao menos quase todo, a trama é bastante interessante, e chama a atenção por seus personagens ímpares e seus caminhos quase suicidas. O reencontro entre o repórter já falido e desempregado, Simon, e seu antigo cameraman Duck, se dá ao acaso, mas a amizade entre os dois e o desejo por emoção e aventura do antigo câmera de guerra contribuem para a cruzada em busca de um dos maiores criminosos do mundo.
De quebra eles ainda carregam o filho do vice-presidente da emissora onde Duck trabalha, o jovem Benjamin Strauss, que deseja provar ao pai sua capacidade e coragem.
O filme tem uma movimentação interessante, e por isso não é enjoativo em nenhuma parte. A ação aparece nas horas certas e torna a história dos antigos repórteres emocionante e empolgante.
Perseguições, encontros imprevisíveis e até absurdos e personagens simpáticos e cativantes contribuem para que "A Caçada" seja um filme bem legal. Tudo isso com um toque de humor em determinados momentos, que ainda serve para descontrair a história e quebrar os padrões do gênero. Richard Gere também atua bem, variando de seu estereótipo galanteador e sedutor, interpretando um homem instável e obsessivo.
Por esses e outros motivos, este é um filme que vale a pena ser assistido. No final a história é segmentada em linhas, mostrando como ela repercute nos atualmente.
Nota: 7,0
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Coração de Tinta
Coração de Tinta
(Inkheart, 2008)
Direção: Iain Softley
Gênero: Aventura/Fantasia
Duração: 105 minutos
Elenco: Brendan Fraser, Andy Serkis, Helen Mirren, Paul Bettany, Jim Broadbent, Eliza Bennett.
Sinopse:
Meggie (Eliza Bennett) é uma garota encantada pelas histórias de aventuras que lê nos livros. Até que um dia descobre que seu pai Mo (Brendan Fraser), com quem mora sozinha desde o desaparecimento de sua mãe, tem poderes mágicos de trazer os personagens dos livros à vida quando lê trechos em voz alta. O vilão Capricórnio (Andy Serkis) aparece das páginas do livro Coração de Tinta para roubar os poderes de Mo e agora, com a ajuda de seus amigos, Meggie e seu pai entram no mundo encantado dos livros para impedir Capricórnio e talvez encontrar sua mãe perdida.
Análise:
"Coração de Tinta" é um filme bem elaborado até certo ponto, mas acaba como um cavalo paraguaio, muito bom até certo ponto mas se desgasta e perde o encanto no final. Brendan Fraser é bastante conhecido por suas atuações em filmes de aventura e fantasia como "A Múmia" e "Endiabrado", e, neste quesito, ele se encaixa perfeitamente com a história deste filme.
Um dos defeitos iniciais do filme é que ele não descorre nada sobre a habilidade de Mo interagir de verdade com os livros. Não explica de onde vem tal habilidade e nem proporciona um tempo para que possamos nos acostumar com isso. A verdade é que o filme simplesmente solta este detalhe e cada um ache o que bem entender.
Fora isso, os efeitos visuais são bem feitos e impressionam pela criatividade e perfeição de detalhes, mas a história acaba sendo deixada de lado em alguns momentos e fica meio cortada pela metade. Os personagens não tem muito carisma, e a falta de profundidade na personalidade e temperamento de cada um também deixa vastos buracos na história. Um filme que tem como objetivo descrever uma história de magia e fantasia, com personagens únicos e atípicos, não pode simplesmente colocá-los na tela.
Independente disso, "Coração de Tinta" têm suas qualidades. Além dos efeitos, ver personagens de livros que possivelmente já lemos, todos misturados, é completamente diferente. Minotauro, macacos voadores, um unicórnio e outros personagens dão um clima interessante para o desenvolvimento do longa. Uma pena não serem mais explorados do que foram.
Resumindo, o filme é muito interessante na primeira hora, mas fica bem parado e chato daí pra frente. O final consegue levantar os ânimos um pouco devido ao aparecimento do grande vilão citado pelos personagens do filme, mas mesmo assim ele não tem toda a representatividade que poderia ter. Com altos e baixos, "Coração de Tinta" é bem mediano, mas mesmo assim vale a pena ser assistido pelas belezas e curiosidades retiradas dos livros diretamente para as telas.
Nota: 6,5
(Inkheart, 2008)
Direção: Iain Softley
Gênero: Aventura/Fantasia
Duração: 105 minutos
Elenco: Brendan Fraser, Andy Serkis, Helen Mirren, Paul Bettany, Jim Broadbent, Eliza Bennett.
Sinopse:
Meggie (Eliza Bennett) é uma garota encantada pelas histórias de aventuras que lê nos livros. Até que um dia descobre que seu pai Mo (Brendan Fraser), com quem mora sozinha desde o desaparecimento de sua mãe, tem poderes mágicos de trazer os personagens dos livros à vida quando lê trechos em voz alta. O vilão Capricórnio (Andy Serkis) aparece das páginas do livro Coração de Tinta para roubar os poderes de Mo e agora, com a ajuda de seus amigos, Meggie e seu pai entram no mundo encantado dos livros para impedir Capricórnio e talvez encontrar sua mãe perdida.
Análise:
"Coração de Tinta" é um filme bem elaborado até certo ponto, mas acaba como um cavalo paraguaio, muito bom até certo ponto mas se desgasta e perde o encanto no final. Brendan Fraser é bastante conhecido por suas atuações em filmes de aventura e fantasia como "A Múmia" e "Endiabrado", e, neste quesito, ele se encaixa perfeitamente com a história deste filme.
Um dos defeitos iniciais do filme é que ele não descorre nada sobre a habilidade de Mo interagir de verdade com os livros. Não explica de onde vem tal habilidade e nem proporciona um tempo para que possamos nos acostumar com isso. A verdade é que o filme simplesmente solta este detalhe e cada um ache o que bem entender.
Fora isso, os efeitos visuais são bem feitos e impressionam pela criatividade e perfeição de detalhes, mas a história acaba sendo deixada de lado em alguns momentos e fica meio cortada pela metade. Os personagens não tem muito carisma, e a falta de profundidade na personalidade e temperamento de cada um também deixa vastos buracos na história. Um filme que tem como objetivo descrever uma história de magia e fantasia, com personagens únicos e atípicos, não pode simplesmente colocá-los na tela.
Independente disso, "Coração de Tinta" têm suas qualidades. Além dos efeitos, ver personagens de livros que possivelmente já lemos, todos misturados, é completamente diferente. Minotauro, macacos voadores, um unicórnio e outros personagens dão um clima interessante para o desenvolvimento do longa. Uma pena não serem mais explorados do que foram.
Resumindo, o filme é muito interessante na primeira hora, mas fica bem parado e chato daí pra frente. O final consegue levantar os ânimos um pouco devido ao aparecimento do grande vilão citado pelos personagens do filme, mas mesmo assim ele não tem toda a representatividade que poderia ter. Com altos e baixos, "Coração de Tinta" é bem mediano, mas mesmo assim vale a pena ser assistido pelas belezas e curiosidades retiradas dos livros diretamente para as telas.
Nota: 6,5
O Grande Dave
O Grande Dave
(Meet Dave, 2008)
Direção: Brian Robbins
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Elenco: Eddie Murphy, Elizabeth Banks, Gabrielle Union, Ed Helms, Judah Friedlander, Shawn Christian.
Sinopse:
Em busca de uma saída para evitar a destruição de seu planeta, seres extra-terrestres chegam à Terra. Eles possuem a forma de seres humanos, mas são bem menores. Para observar e aprender sobre a rotina terráquea eles passam a abrigar naves que tem o formato de humanos normais. Uma delas é Dave (Eddie Murphy), que precisa agir como uma pessoa normal para não despertar suspeitas.
Análise:
Este filme é a cara de Eddie Murphy, e o papel lhe caiu como uma luva. Há muito tempo o ator não atuava em uma comédia onde pudesse explorar suas características mais marcantes, seus trejeitos, caras e bocas.
"O Grande Dave" é um filme praticamente sem roteiro, e só por isso não é melhor do que é. Mas mesmo a falta de uma grande história não incomoda, já que a comédia em si é maravilhosamente feita por um dos atores mais capacitados do gênero.
Eddie Murphy está simplesmente hilário. Não tem como não rir do seu jeito, suas feições e até de sua fala atrapalhada neste filme. Tudo graças ao personagem, que é uma nave extra-terrestre disfarçada de ser humano, e ainda em processo de adaptação aos modos terrenos.
Este é o grande trunfo da comédia neste filme. Uma pessoa que se destaca na multidão por seu jeito estranho de andar, sua fala atrapalhada e que muitas vezes apenas repete o que a outra pessoa falou. Além de sua força descomunal e caretas bem extravagantes.
A trama conta a passagem de um grupo de alienígenas minúsculos pelo planeta Terra, no intuito de drenar todo o oceano e salvar o planeta deles com o sal do mesmo. Com o tempo eles vão descobrindo os prazeres do nosso planeta e deixando sentimentos e sensações crescerem. O resto qualquer um já imagina, eles acabam gostando da Terra e mudando de solução para seu problema.
O filme não tem uma trama espetacular ou fora do normal, mas a atuação de Eddie Murphy volta a colocá-lo no alto do pedestal de humorístas de ponta, e reacende a essência do começo da carreira do ator. Vale a pena assistir este filme para dar muitas risadas, e isso eu garanto que ninguém se isenta.
Nota: 8,0
(Meet Dave, 2008)
Direção: Brian Robbins
Gênero: Comédia
Duração: 90 minutos
Elenco: Eddie Murphy, Elizabeth Banks, Gabrielle Union, Ed Helms, Judah Friedlander, Shawn Christian.
Sinopse:
Em busca de uma saída para evitar a destruição de seu planeta, seres extra-terrestres chegam à Terra. Eles possuem a forma de seres humanos, mas são bem menores. Para observar e aprender sobre a rotina terráquea eles passam a abrigar naves que tem o formato de humanos normais. Uma delas é Dave (Eddie Murphy), que precisa agir como uma pessoa normal para não despertar suspeitas.
Análise:
Este filme é a cara de Eddie Murphy, e o papel lhe caiu como uma luva. Há muito tempo o ator não atuava em uma comédia onde pudesse explorar suas características mais marcantes, seus trejeitos, caras e bocas.
"O Grande Dave" é um filme praticamente sem roteiro, e só por isso não é melhor do que é. Mas mesmo a falta de uma grande história não incomoda, já que a comédia em si é maravilhosamente feita por um dos atores mais capacitados do gênero.
Eddie Murphy está simplesmente hilário. Não tem como não rir do seu jeito, suas feições e até de sua fala atrapalhada neste filme. Tudo graças ao personagem, que é uma nave extra-terrestre disfarçada de ser humano, e ainda em processo de adaptação aos modos terrenos.
Este é o grande trunfo da comédia neste filme. Uma pessoa que se destaca na multidão por seu jeito estranho de andar, sua fala atrapalhada e que muitas vezes apenas repete o que a outra pessoa falou. Além de sua força descomunal e caretas bem extravagantes.
A trama conta a passagem de um grupo de alienígenas minúsculos pelo planeta Terra, no intuito de drenar todo o oceano e salvar o planeta deles com o sal do mesmo. Com o tempo eles vão descobrindo os prazeres do nosso planeta e deixando sentimentos e sensações crescerem. O resto qualquer um já imagina, eles acabam gostando da Terra e mudando de solução para seu problema.
O filme não tem uma trama espetacular ou fora do normal, mas a atuação de Eddie Murphy volta a colocá-lo no alto do pedestal de humorístas de ponta, e reacende a essência do começo da carreira do ator. Vale a pena assistir este filme para dar muitas risadas, e isso eu garanto que ninguém se isenta.
Nota: 8,0
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Street Fighter: A Lenda de Chun-Li
Street Fighter: A Lenda de Chun-Li
(Street Fighter: The Legend of Chun-Li, 2009)
Direção: Andrzej Bartkowiak
Gênero: Ação
Duração: 97 minutos
Elenco: Kristin Kreuk, Michael Clarke Duncan, Moon Bloodgood, Neal McDonough, Chris Klein.
Sinopse:
Após o rapto de seu pai por uma organização criminosa chamada Shadaloo, Chun-Li (Kristin Kreuk) alimenta um desejo de vingança interno pelo líder da organização, o temido M. Bison (Neal McDonough). Com o passar dos anos ela inicia um treinamento intensivo em artes marciais e se infiltra como uma cidadã comum de Bangkok para tentar se aproximar da organização e reaver seu pai depois de tantos anos.
Análise:
Eu fico impressionado de ver como saem tantas adaptações para cinema de super heróis como Homem de Ferro, Homem Aranha, Batman, seja lá qual for é sempre muito bem feita. Pode não ter uma grande história, mas os efeitos são sempre ótimos e os filmes não devem nada em emoção. Acho que isso é mérito da Marvel, que detém os super heróis mais famosos também nas telonas. Mas voltando ao motivo que me deixa impressionado, é exatamente o porque os produtores não conseguem fazer um longa decente para Street Fighter, que é talvez o clássico dos vídeo-games mais famoso de todos os tempos.
A principio podemos nos deixar enganar por um elenco relativamente bom, com nomes importantes no cenário de Hollywood como Michael Clarke Duncan e Chris Klein. Mas nem o elenco melhor escolhido consegue salvar o segundo desastre cinematográfico da série Street Fighter.
A falta de capricho na história e na produção do filme conseguiu montar uma mistura de busca de vingança com gênero policial terrivelmente estruturado. E só para piorar, alguns toques de fantasia e magia completam o gênero do filme, que não consegue ser bom em nenhum deles.
Mesmo para quem conhece e gosta do jogo, o longa não têm muitos atrativos além de poucos personagens muito mal caracterizados, como no caso de Vega, que, mesmo aparecendo muito pouco durante a trama, surge como um ogro oriental de voz macabra, e não como o tradicional e esguio espanhol de leveza incomparável do jogo. Acho que faltou para os produtores um aprofundamento maior nos personagens do game.
A trama também é muito fraca, digna de filmes de baixo orçamento. Saltos sobre prédios com piruetas exageradas e sem necessidade, além de pousos perfeitos, mesmo depois de saltar de um prédio de quatro andares.
Para os fãs do game que imaginam uma boa surpresa, ficam as lamentações e o adiantamento que este não ganha em nada do último Street Fighter com Jean-Claude Van Damme e companhia.
Nota: 4,0
(Street Fighter: The Legend of Chun-Li, 2009)
Direção: Andrzej Bartkowiak
Gênero: Ação
Duração: 97 minutos
Elenco: Kristin Kreuk, Michael Clarke Duncan, Moon Bloodgood, Neal McDonough, Chris Klein.
Sinopse:
Após o rapto de seu pai por uma organização criminosa chamada Shadaloo, Chun-Li (Kristin Kreuk) alimenta um desejo de vingança interno pelo líder da organização, o temido M. Bison (Neal McDonough). Com o passar dos anos ela inicia um treinamento intensivo em artes marciais e se infiltra como uma cidadã comum de Bangkok para tentar se aproximar da organização e reaver seu pai depois de tantos anos.
Análise:
Eu fico impressionado de ver como saem tantas adaptações para cinema de super heróis como Homem de Ferro, Homem Aranha, Batman, seja lá qual for é sempre muito bem feita. Pode não ter uma grande história, mas os efeitos são sempre ótimos e os filmes não devem nada em emoção. Acho que isso é mérito da Marvel, que detém os super heróis mais famosos também nas telonas. Mas voltando ao motivo que me deixa impressionado, é exatamente o porque os produtores não conseguem fazer um longa decente para Street Fighter, que é talvez o clássico dos vídeo-games mais famoso de todos os tempos.
A principio podemos nos deixar enganar por um elenco relativamente bom, com nomes importantes no cenário de Hollywood como Michael Clarke Duncan e Chris Klein. Mas nem o elenco melhor escolhido consegue salvar o segundo desastre cinematográfico da série Street Fighter.
A falta de capricho na história e na produção do filme conseguiu montar uma mistura de busca de vingança com gênero policial terrivelmente estruturado. E só para piorar, alguns toques de fantasia e magia completam o gênero do filme, que não consegue ser bom em nenhum deles.
Mesmo para quem conhece e gosta do jogo, o longa não têm muitos atrativos além de poucos personagens muito mal caracterizados, como no caso de Vega, que, mesmo aparecendo muito pouco durante a trama, surge como um ogro oriental de voz macabra, e não como o tradicional e esguio espanhol de leveza incomparável do jogo. Acho que faltou para os produtores um aprofundamento maior nos personagens do game.
A trama também é muito fraca, digna de filmes de baixo orçamento. Saltos sobre prédios com piruetas exageradas e sem necessidade, além de pousos perfeitos, mesmo depois de saltar de um prédio de quatro andares.
Para os fãs do game que imaginam uma boa surpresa, ficam as lamentações e o adiantamento que este não ganha em nada do último Street Fighter com Jean-Claude Van Damme e companhia.
Nota: 4,0
Expresso Transiberiano
Expresso Transiberiano
(Transsiberian, 2008)
Direção: Brad Anderson
Gênero: Suspense/Policial
Duração: 111 minutos
Elenco: Woody Harrelson, Emily Mortimer, Kate Mara, Eduardo Noriega, Thomas Kretschmann, Ben Kingsley.
Sinopse:
O casal americano, Roy (Woody Harrelson) e Jessie (Emily Mortimer), decide pegar um trem em Beijing e ir para Moscou. A ideia vem particularmente dele, apaixonado por trens. No caminho, conhecem Carlos (Eduardo Noriega) e Abby (Kate Mara), com quem criam uma forte ligação que une os viajantes, até que Roy é separado acidentalmente do grupo. Aos poucos, os acontecimentos levam os personagens a complicadas e trágicas situações.
Análise:
"Expresso Transiberiano" começa como um filme bem morno, e a trama demora bastante para se desenvolver. No princípio da viagem do casal Roy e Jessie, eles conhecem dois turistas que se tornam seus companheiros de cabine, e acabam criando uma amizade inesperada.
Este primeiro momento do filme conta bem a personalidade de cada personagem, o amor de Roy por trens antigos e o hobbie de Jessie em bater fotografias. Em meio a um ambiente certas vezes hostil da Rússia, os dois se envolvem demais com o outro casal misterioso e imprevisível, o que acaba acarretando em desconfianças e desencontros entre eles.
A trama começa a mudar quando Carlos, um dos novos companheiros de cabine, inicia uma investida interminável em Jessie, logo depois de descobrir que ela não foi uma mulher exemplar no passado. Estas investidas acabam por terminar em um acontecimento crucial no filme, que dita os próximos movimentos dos personagens.
Independente do clima pesado e gélido imposto pelo desconforto entre os personagens e a temperatura da Sibéria, esta primeira parte do filme não consegue ser grande coisa. Com uma movimentação lenta e cenas repetitivas, principalmente por se passar, na grande maioria do tempo, dentro de um trem.
O filme começa a ficar realmente bom após sua primeira hora de duração. Já em outro trem, o casal divide a cabine com Grinko, um oficial da polícia russa que investiga o tráfico de drogas na região. Aparentemente um homem cheio de histórias e bastante amigável, ele começa a desconfiar do casal após saber do envolvimento com Carlos e Abby, já que a história de Jessie não batia com a confirmação da polícia, e para completar, Carlos deixou alguns "presentes" para Jessie.
Confundindo o casal com traficantes, ele inicia um tratamento bem ao estilo russo, para arrancar o maior número de informações dos dois, o grande problema é que eles não têm muitas informações a dar.
O longa é bom. Nada demais, porém fica intrigante e cativante na última hora de filme. A história é meio furada e cheia de dúvidas, principalmente pela inocência absurda do casal protagonista para se meter em problemas. Mesmo assim é um bom filme para assistir.
Nota: 6,5
(Transsiberian, 2008)
Direção: Brad Anderson
Gênero: Suspense/Policial
Duração: 111 minutos
Elenco: Woody Harrelson, Emily Mortimer, Kate Mara, Eduardo Noriega, Thomas Kretschmann, Ben Kingsley.
Sinopse:
O casal americano, Roy (Woody Harrelson) e Jessie (Emily Mortimer), decide pegar um trem em Beijing e ir para Moscou. A ideia vem particularmente dele, apaixonado por trens. No caminho, conhecem Carlos (Eduardo Noriega) e Abby (Kate Mara), com quem criam uma forte ligação que une os viajantes, até que Roy é separado acidentalmente do grupo. Aos poucos, os acontecimentos levam os personagens a complicadas e trágicas situações.
Análise:
"Expresso Transiberiano" começa como um filme bem morno, e a trama demora bastante para se desenvolver. No princípio da viagem do casal Roy e Jessie, eles conhecem dois turistas que se tornam seus companheiros de cabine, e acabam criando uma amizade inesperada.
Este primeiro momento do filme conta bem a personalidade de cada personagem, o amor de Roy por trens antigos e o hobbie de Jessie em bater fotografias. Em meio a um ambiente certas vezes hostil da Rússia, os dois se envolvem demais com o outro casal misterioso e imprevisível, o que acaba acarretando em desconfianças e desencontros entre eles.
A trama começa a mudar quando Carlos, um dos novos companheiros de cabine, inicia uma investida interminável em Jessie, logo depois de descobrir que ela não foi uma mulher exemplar no passado. Estas investidas acabam por terminar em um acontecimento crucial no filme, que dita os próximos movimentos dos personagens.
Independente do clima pesado e gélido imposto pelo desconforto entre os personagens e a temperatura da Sibéria, esta primeira parte do filme não consegue ser grande coisa. Com uma movimentação lenta e cenas repetitivas, principalmente por se passar, na grande maioria do tempo, dentro de um trem.
O filme começa a ficar realmente bom após sua primeira hora de duração. Já em outro trem, o casal divide a cabine com Grinko, um oficial da polícia russa que investiga o tráfico de drogas na região. Aparentemente um homem cheio de histórias e bastante amigável, ele começa a desconfiar do casal após saber do envolvimento com Carlos e Abby, já que a história de Jessie não batia com a confirmação da polícia, e para completar, Carlos deixou alguns "presentes" para Jessie.
Confundindo o casal com traficantes, ele inicia um tratamento bem ao estilo russo, para arrancar o maior número de informações dos dois, o grande problema é que eles não têm muitas informações a dar.
O longa é bom. Nada demais, porém fica intrigante e cativante na última hora de filme. A história é meio furada e cheia de dúvidas, principalmente pela inocência absurda do casal protagonista para se meter em problemas. Mesmo assim é um bom filme para assistir.
Nota: 6,5
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