Confissões de Uma Garota de Programa
(The Girlfriend Experience, 2009)
Direção: Steven Soderbergh
Gênero: Drama
Duração: 80 minutos
Elenco: Sasha Grey, Chris Santos, Peter Zizzo, Timothy J. Cox, Timothy Davis, Jeff Grossman, Ted Jessup, Ken Myers, Bridget Storm.
Sinopse:
São cinco dias na vida de Chelsea, uma garota de programa de luxo, que atende clientes da alta sociedade de Manhattan. Ela oferece mais do que sexo para seus clientes: oferece também companheirismo e conversa - uma verdadeira "namorada de aluguel". Chelsea acha que tem a sua vida totalmente sob controle. Sente que seu futuro é seguro, porque cuida de seu próprio negócio à sua maneira, ganha 2 mil dólares em uma hora e tem um namorado dedicado, que aceita o seu estilo de vida. Mas quando você está no negócio de conhecer pessoas, você nunca sabe quem encontrará pela frente.
Análise:
A primeira coisa que devo salientar é que esse filme não tem nada de pornográfico ou erótico. É sim um drama completo, do inicio ao fim, com muitos diálogos, dilemas e conflitos emocionais.
Estrelado por Sasha Grey, uma conhecida atriz pornô, o filme aposta na inovação de trama e assunto para se qualificar, mas deixa um pouco a desejar em alguns aspectos, e por isso não explora tão bem suas possibilidades.
A história de vida de Chelsea, uma acompanhante de luxo, é retratada através de aproximadamente uma semana de sua rotina. Seus convívios sociais e profissionais, as várias personalidades com quem ela convive, e sua vida complexa e facilitada ao mesmo tempo, tudo contado por uma espécie de diário biográfico da personagem.
Na vertente dramática o filme é bom. Sua história e passagens são bem contadas, e os diálogos bem construídos e interpretados. Este é mais um fato interessante de salientar, a boa entrada de Sasha Grey no mundo dos dramas. Pra uma atriz pornô, ela realmente surpreendeu em sua atuação bastante competente.
"Confissões de uma Garota de Programa" é um drama interessante, trata de um assunto discreto, porém recorrente nos dias de hoje, e explora um lado diferente da prostituição, a vida pessoal de uma garota de programa, como ela vive, sente, reage a sua profissão. O filme peca um pouco por não se aprofundar tanto quanto poderia em alguns detalhes, como por exemplo os sentimentos de Chelsea, que em determinado momento se vê confusa quanto a seu estilo de vida e envolvimentos amorosos e sentimentais. Mesmo assim é um bom filme.
Nota: 6,5
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Kung Fu Panda
Kung Fu Panda
(Kung Fu Panda, 2008)
Direção: Mark Osborne, John Stevenson
Gênero: Animação
Duração: 92 minutos
Elenco: Vozes de Jackie Chan, Jack Black, Dustin Hoffman, Lucy Liu, Ian McShane, Angelina Jolie e David Cross.
Sinopse:
O irreverente e preguiçoso panda chamado Po (Jack Black) é o único capaz de salvar o Vale da Paz do vilão Tai Lung (McShane), um poderoso leopardo das neves. Com os ensinamentos de Shifu (Dustin Hoffman), Po se torna um grande mestre do Kung Fu, à semelhança do Mestre Macaco (Jackie Chan), um exímio guerreiro que é tudo o que o panda quer ser.
Análise:
Finalmente eu assisti "Kung Fu Panda". Depois de mais de um ano de seu lançamento, e várias oportunidades de vê-lo, a tv a cabo foi a responsável por esta agradável distração na minha vida.
O filme é bastante divertido, e o personagem muito engraçado e cativante. O kung fu é apenas o plano de fundo para a apresentação e segmentação do protagonista, que antes de se tornar o suposto "Guerreiro do Dragão" era apenas um garçom e cozinheiro que trabalhava em uma banca de macarrão com seu pai, que por sinal é um pato.
Depois de ser escolhido por acaso para se tornar o novo guerreiro lendário, Po se junta ao quinteto fantástico de lutadores, formado por um louva-deus, uma cobra, uma garça, um macaco e uma tigresa, todos eles duvidando de seu potencial. Isto principalmente ao seu físico nada propício e seus conhecimentos medíocres da arte do kung fu.
A história é basicamente essa, o treinamento desastroso do Panda Po, até sua batalha final com o grande vilão Tai Lung, um tigre e melhor discípulo do mestre Shifu no passado. Mesmo sem grandes variações na trama, a animação é muito divertida, e consegue ser agradável para crianças e adultos, principalmente por ser simples na fórmula.
Depois de tanto tempo para ver "Kung Fu Panda", o que eu posso dizer pra quem ainda não assistiu é que não sabem o que estão perdendo. Um filme bastante engraçado divertido, que arranca boas gargalhadas.
Nota: 7,5
(Kung Fu Panda, 2008)
Direção: Mark Osborne, John Stevenson
Gênero: Animação
Duração: 92 minutos
Elenco: Vozes de Jackie Chan, Jack Black, Dustin Hoffman, Lucy Liu, Ian McShane, Angelina Jolie e David Cross.
Sinopse:
O irreverente e preguiçoso panda chamado Po (Jack Black) é o único capaz de salvar o Vale da Paz do vilão Tai Lung (McShane), um poderoso leopardo das neves. Com os ensinamentos de Shifu (Dustin Hoffman), Po se torna um grande mestre do Kung Fu, à semelhança do Mestre Macaco (Jackie Chan), um exímio guerreiro que é tudo o que o panda quer ser.
Análise:
Finalmente eu assisti "Kung Fu Panda". Depois de mais de um ano de seu lançamento, e várias oportunidades de vê-lo, a tv a cabo foi a responsável por esta agradável distração na minha vida.
O filme é bastante divertido, e o personagem muito engraçado e cativante. O kung fu é apenas o plano de fundo para a apresentação e segmentação do protagonista, que antes de se tornar o suposto "Guerreiro do Dragão" era apenas um garçom e cozinheiro que trabalhava em uma banca de macarrão com seu pai, que por sinal é um pato.
Depois de ser escolhido por acaso para se tornar o novo guerreiro lendário, Po se junta ao quinteto fantástico de lutadores, formado por um louva-deus, uma cobra, uma garça, um macaco e uma tigresa, todos eles duvidando de seu potencial. Isto principalmente ao seu físico nada propício e seus conhecimentos medíocres da arte do kung fu.
A história é basicamente essa, o treinamento desastroso do Panda Po, até sua batalha final com o grande vilão Tai Lung, um tigre e melhor discípulo do mestre Shifu no passado. Mesmo sem grandes variações na trama, a animação é muito divertida, e consegue ser agradável para crianças e adultos, principalmente por ser simples na fórmula.
Depois de tanto tempo para ver "Kung Fu Panda", o que eu posso dizer pra quem ainda não assistiu é que não sabem o que estão perdendo. Um filme bastante engraçado divertido, que arranca boas gargalhadas.
Nota: 7,5
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Os Informantes
Os Informantes
(The Informers, 2009)
Direção: Gregor Jordan
Gênero: Drama
Duração: 100 minutos
Elenco: Billy Bob Thornton, Kim Basinger, Winona Ryder, Mickey Rourke, Jon Foster, Amber Heard.
Sinopse:
Na Los Angeles dos anos 80, sete histórias se misturam durante uma semana, envolvendo um executivo de cinema, sua esposa, sua amante, um astro de rock, um produtos de clipes e um sequestrador. Baseado no livro “Os Informantes”, de Bret Easton Ellis.
Análise:
"Os Informantes" é um filme para poucos gostos. Um drama envolvente que abrange desde relações familiares até traição e sequestro. Sua grande gama de personagens e histórias, todas com um leve vínculo entre elas, faz da trama muito completa e interessante.
Passado em Los Angeles, durante o auge dos anos 80, a vida desregrada e regada a dinheiro e drogas é retratada claramente durante o longa. Relações sexuais adversas, desconfianças e reconciliação são assuntos tratados de maneira brilhantemente dramática.
Sete histórias se unem em pequenos laços durante o filme, e seu teor reflexivo faz do filme bastante complexo para algumas pessoas, por isso nem todos devem gostar de "Os Informantes" como ele merece. Apesar de ser meio parado demais em determinados momentos, a história compensa este detalhe com situaçõs e diálogos tensos e dramáticos, dignos de uma grande obra do cinema.
No fim das contas o que o filme mostra é que nem todos recebem uma oportunidade na vida, e, mesmo para os que recebem, saber administrá-la é essencial. Sua frieza ao tratar de assuntos delicados e as conclusões das várias tramas individuais também é bastante direta, sem finais felizes ou segundas chances.
O filme conta com atores consagrados em atuações quase perfeitas, e ainda apresenta alguns novos atores de considerável potencial. Mais um agravante para valer a pena assistir o filme, que possui qualidades de sobra, mas complexidade igualmente tamanha.
Nota: 8,0
(The Informers, 2009)
Direção: Gregor Jordan
Gênero: Drama
Duração: 100 minutos
Elenco: Billy Bob Thornton, Kim Basinger, Winona Ryder, Mickey Rourke, Jon Foster, Amber Heard.
Sinopse:
Na Los Angeles dos anos 80, sete histórias se misturam durante uma semana, envolvendo um executivo de cinema, sua esposa, sua amante, um astro de rock, um produtos de clipes e um sequestrador. Baseado no livro “Os Informantes”, de Bret Easton Ellis.
Análise:
"Os Informantes" é um filme para poucos gostos. Um drama envolvente que abrange desde relações familiares até traição e sequestro. Sua grande gama de personagens e histórias, todas com um leve vínculo entre elas, faz da trama muito completa e interessante.
Passado em Los Angeles, durante o auge dos anos 80, a vida desregrada e regada a dinheiro e drogas é retratada claramente durante o longa. Relações sexuais adversas, desconfianças e reconciliação são assuntos tratados de maneira brilhantemente dramática.
Sete histórias se unem em pequenos laços durante o filme, e seu teor reflexivo faz do filme bastante complexo para algumas pessoas, por isso nem todos devem gostar de "Os Informantes" como ele merece. Apesar de ser meio parado demais em determinados momentos, a história compensa este detalhe com situaçõs e diálogos tensos e dramáticos, dignos de uma grande obra do cinema.
No fim das contas o que o filme mostra é que nem todos recebem uma oportunidade na vida, e, mesmo para os que recebem, saber administrá-la é essencial. Sua frieza ao tratar de assuntos delicados e as conclusões das várias tramas individuais também é bastante direta, sem finais felizes ou segundas chances.
O filme conta com atores consagrados em atuações quase perfeitas, e ainda apresenta alguns novos atores de considerável potencial. Mais um agravante para valer a pena assistir o filme, que possui qualidades de sobra, mas complexidade igualmente tamanha.
Nota: 8,0
domingo, 23 de agosto de 2009
Trama Internacional
Trama Internacional
(The International, 2009)
Direção: Tom Tykwer
Gênero: Suspense/Policial
Duração: 118 minutos
Elenco: Clive Owen, Naomi Watts, Armin Mueller-Stahl, Jack McGee, Angelina Aucello, Ulrich Thomsen.
Sinopse:
A trama acompanha a trajetória de um agente da Interpol (Clive Owen) em busca de um banqueiro suspeito por lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, armas e práticas de terrorismo. Naomi Watts vive uma promotora de justiça de Manhattan que o auxilia na empreitada.
Análise:
"Trama Internacional" é um filme policial completamente investigativo. Bastante parado na primeira hora, em que ele apenas explica os motivos da investigação do Banco e apresenta os seus muitos personagens. Mesmo com essa primeira hora mais lenta, a história não perde muito em qualidade, pois a atuação dos atores, mesclado ao tema interessante, e o suspense constantemente presente, cobrem esse vazio.
Daí pra frente o filme ganha mais um toque de ação, e a medida que os investigadores da Interpol se aproximam da verdade, os corruptos da história ficam mais decididos em suas réplicas.
O papel de Clive Owen é o que mais movimenta o filme. O detetive Louis Salinger é explosivo e bem resolvido, não desistindo de ir atrás dos que ele julga culpados de nenhuma maneira, mesmo quando sua própria companhia o proíbe. Já o papel de Naomi Watts, da detetive Eleanor Whitman, é mais coadjuvante. Ela geralmente é a profissional do escritório e ajuda apenas pelo telefone na maioria do tempo.
Depois de algum tempo de marasmo, o filme ganha bastante ação, com cenas de perseguição e um tiroteio grandioso em um museu da Alemanha. Assassinatos, vingança, tráfico, corrupção, todos são assuntos abordados na trama deste filme.
Concluindo, "Trama Internacional" é um bom filme em seu gênero. Tem diálogos e ação na medida certa, e a história é bastante interessante.
Nota: 7,5
(The International, 2009)
Direção: Tom Tykwer
Gênero: Suspense/Policial
Duração: 118 minutos
Elenco: Clive Owen, Naomi Watts, Armin Mueller-Stahl, Jack McGee, Angelina Aucello, Ulrich Thomsen.
Sinopse:
A trama acompanha a trajetória de um agente da Interpol (Clive Owen) em busca de um banqueiro suspeito por lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, armas e práticas de terrorismo. Naomi Watts vive uma promotora de justiça de Manhattan que o auxilia na empreitada.
Análise:
"Trama Internacional" é um filme policial completamente investigativo. Bastante parado na primeira hora, em que ele apenas explica os motivos da investigação do Banco e apresenta os seus muitos personagens. Mesmo com essa primeira hora mais lenta, a história não perde muito em qualidade, pois a atuação dos atores, mesclado ao tema interessante, e o suspense constantemente presente, cobrem esse vazio.
Daí pra frente o filme ganha mais um toque de ação, e a medida que os investigadores da Interpol se aproximam da verdade, os corruptos da história ficam mais decididos em suas réplicas.
O papel de Clive Owen é o que mais movimenta o filme. O detetive Louis Salinger é explosivo e bem resolvido, não desistindo de ir atrás dos que ele julga culpados de nenhuma maneira, mesmo quando sua própria companhia o proíbe. Já o papel de Naomi Watts, da detetive Eleanor Whitman, é mais coadjuvante. Ela geralmente é a profissional do escritório e ajuda apenas pelo telefone na maioria do tempo.
Depois de algum tempo de marasmo, o filme ganha bastante ação, com cenas de perseguição e um tiroteio grandioso em um museu da Alemanha. Assassinatos, vingança, tráfico, corrupção, todos são assuntos abordados na trama deste filme.
Concluindo, "Trama Internacional" é um bom filme em seu gênero. Tem diálogos e ação na medida certa, e a história é bastante interessante.
Nota: 7,5
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Adrenalina 2: Alta Voltagem
Adrenalina 2: Alta Voltagem
(Crank 2: High Voltage, 2009)
Direção: Mark Neveldine, Brian Taylor
Gênero: Ação
Duração: 96 minutos
Elenco: Jason Statham, Corey Haim, Amy Smart, Bai Ling, Efren Ramirez, Dwight Yoakam, Glenn Howerton, Holly Weber.
Sinopse:
O assassino profissional Chev Chelios (Jason Statham) encontra mafioso chinês que roubou seu coração e colocou no lugar uma máquina movida à bateria. Caso não receba descargas constantes de eletricidade, ele morre.
Análise:
"Adrenalina 2" é praticamente igual ao primeiro filme, porém com a qualidade um pouco inferior. A linha de ação é a mesma, o personagem precisa se manter agitado para sobreviver, só que, ao invés de manter a adrenalina alta, como no primeiro filme, agora ele precisa fazer com que seu corpo esteja com bastante eletricidade.
Assim como no primeiro filme, muitas cenas são exageradas e cheias de excessos, mas dessa vez o filme mudou um pouco seu objetivo, deixando óbvio que sua intenção é sacanear. Dessa maneira os excessos e mentiras do filme ficam mais de lado, mas isso acaba deixando "Adrenalina 2" com cara de comédia.
Falando das características do filme, ele é bastante movimentado, e como seu próprio nome diz, não a um segundo que seja que o filme não esteja em alta voltagem. Dessa maneira não precisa esperar uma trama complexa ou muito boa, já que o filme se contenta apenas com sua ação desenfreada e seu fundo cômico. As cenas inclusive lembram um pouco os filmes de Guy Ritchie, que gosta muito de misturar cenas de ação com comédia implícita, protagonizadas por personagens excêntricos e divertidos.
Só pra completar, o filme é realmente movimentado, inclusive com cenas em câmera acelerada e com uma trilha sonora pra lá de agitada.
Na minha opinião "Adrenalina 2" não passa de um filme mediano, que ficou bem atrás de seu irmão mais velho, mas que ao menos deixou óbvia sua proposta de ser um filme chutado e com fundo humorístico. Vale a pena assistir, mas apenas para os mais pacientes e adaptados ao tipo de filme, que com certeza não vai agradar a muitos.
Nota: 5,5
(Crank 2: High Voltage, 2009)
Direção: Mark Neveldine, Brian Taylor
Gênero: Ação
Duração: 96 minutos
Elenco: Jason Statham, Corey Haim, Amy Smart, Bai Ling, Efren Ramirez, Dwight Yoakam, Glenn Howerton, Holly Weber.
Sinopse:
O assassino profissional Chev Chelios (Jason Statham) encontra mafioso chinês que roubou seu coração e colocou no lugar uma máquina movida à bateria. Caso não receba descargas constantes de eletricidade, ele morre.
Análise:
"Adrenalina 2" é praticamente igual ao primeiro filme, porém com a qualidade um pouco inferior. A linha de ação é a mesma, o personagem precisa se manter agitado para sobreviver, só que, ao invés de manter a adrenalina alta, como no primeiro filme, agora ele precisa fazer com que seu corpo esteja com bastante eletricidade.
Assim como no primeiro filme, muitas cenas são exageradas e cheias de excessos, mas dessa vez o filme mudou um pouco seu objetivo, deixando óbvio que sua intenção é sacanear. Dessa maneira os excessos e mentiras do filme ficam mais de lado, mas isso acaba deixando "Adrenalina 2" com cara de comédia.
Falando das características do filme, ele é bastante movimentado, e como seu próprio nome diz, não a um segundo que seja que o filme não esteja em alta voltagem. Dessa maneira não precisa esperar uma trama complexa ou muito boa, já que o filme se contenta apenas com sua ação desenfreada e seu fundo cômico. As cenas inclusive lembram um pouco os filmes de Guy Ritchie, que gosta muito de misturar cenas de ação com comédia implícita, protagonizadas por personagens excêntricos e divertidos.
Só pra completar, o filme é realmente movimentado, inclusive com cenas em câmera acelerada e com uma trilha sonora pra lá de agitada.
Na minha opinião "Adrenalina 2" não passa de um filme mediano, que ficou bem atrás de seu irmão mais velho, mas que ao menos deixou óbvia sua proposta de ser um filme chutado e com fundo humorístico. Vale a pena assistir, mas apenas para os mais pacientes e adaptados ao tipo de filme, que com certeza não vai agradar a muitos.
Nota: 5,5
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Encarnação do Demônio
Encarnação do Demônio
(Encarnação do Demônio, 2008)
Direção: José Mojica Marins
Gênero: Terror
Duração: 93 minutos
Elenco: José Mojica Marins (Zé do Caixão), Milhem Cortaz, Jece Valadão, Giulio Lopes, Luís Melo, Débora Muniz, Rui Resende.
Sinopse:
Após 30 anos preso, Zé do Caixão (José Mojica Marins) é finalmente libertado. Novamente em contato com as ruas, o sádico coveiro está decidido a cumprir a mesma meta que o levou preso: encontrar a mulher que possa lhe gerar um filho perfeito. Em seu caminho pela cidade de São Paulo, deixa um rastro de horror, enfrentando leis não naturais e crendices populares.
Análise:
Não se pode esperar muito de Zé do Caixão além de um filme bem trash. O terceiro filme da trilogia do coveiro assassino segue esta linha perfeitamente. Mesmo com uma co-produção de cinema mais encorpada e respeitada, a característica principal dos filmes se mantém, muitas vezes passando uma ideia de amadorismo ou de um filme feito em casa.
A primeira coisa que se pensa ao assistir esse filme é que José Mojica Marins, o famoso Zé do Caixão, tem uma cabeça completamente louca. Seu roteiro para seus três filmes seguem o mesmo plano, sua busca interminável por uma mulher que possa lhe dar um filho perfeito. Mas a trama da obra se limita as ideias folclóricas do diretor.
O estilo de terror não é daqueles que assusta, nos deixa tenso ou aterrorizados, e sim o típico estilo brasileiro dos anos 60, com muito sangue, insetos e tortura. Tudo em excesso.
Mesmo com algumas participações especiais, o filme deixa a desejar, e se mostra muito limitado ao roteiro folclórico e obscuro. Falando do roteiro, mesmo que não dê pra se esperar muito de um filme de Zé do Caixão, ele se supera negativamente. As passagens são sem sentido e ligação. Uma cena geralmente não termina onde começa a outra, e muitas vezes ao fim de um ocorrido o personagem já aparece em outro lugar e tratando de um outro assunto.
A produção de "Encarnação do Demônio" é infinitamente melhor do que os dois filmes anteriores do personagem, mas mesmo assim não são suficientes para dar algum brilho ao longa.
Só recomendo assistir ao filme quem tiver curiosidade em assistir um ícone do cinema nacional em ação, porque pelo filme em si não vale a pena.
Nota: 3,5
(Encarnação do Demônio, 2008)
Direção: José Mojica Marins
Gênero: Terror
Duração: 93 minutos
Elenco: José Mojica Marins (Zé do Caixão), Milhem Cortaz, Jece Valadão, Giulio Lopes, Luís Melo, Débora Muniz, Rui Resende.
Sinopse:
Após 30 anos preso, Zé do Caixão (José Mojica Marins) é finalmente libertado. Novamente em contato com as ruas, o sádico coveiro está decidido a cumprir a mesma meta que o levou preso: encontrar a mulher que possa lhe gerar um filho perfeito. Em seu caminho pela cidade de São Paulo, deixa um rastro de horror, enfrentando leis não naturais e crendices populares.
Análise:
Não se pode esperar muito de Zé do Caixão além de um filme bem trash. O terceiro filme da trilogia do coveiro assassino segue esta linha perfeitamente. Mesmo com uma co-produção de cinema mais encorpada e respeitada, a característica principal dos filmes se mantém, muitas vezes passando uma ideia de amadorismo ou de um filme feito em casa.
A primeira coisa que se pensa ao assistir esse filme é que José Mojica Marins, o famoso Zé do Caixão, tem uma cabeça completamente louca. Seu roteiro para seus três filmes seguem o mesmo plano, sua busca interminável por uma mulher que possa lhe dar um filho perfeito. Mas a trama da obra se limita as ideias folclóricas do diretor.
O estilo de terror não é daqueles que assusta, nos deixa tenso ou aterrorizados, e sim o típico estilo brasileiro dos anos 60, com muito sangue, insetos e tortura. Tudo em excesso.
Mesmo com algumas participações especiais, o filme deixa a desejar, e se mostra muito limitado ao roteiro folclórico e obscuro. Falando do roteiro, mesmo que não dê pra se esperar muito de um filme de Zé do Caixão, ele se supera negativamente. As passagens são sem sentido e ligação. Uma cena geralmente não termina onde começa a outra, e muitas vezes ao fim de um ocorrido o personagem já aparece em outro lugar e tratando de um outro assunto.
A produção de "Encarnação do Demônio" é infinitamente melhor do que os dois filmes anteriores do personagem, mas mesmo assim não são suficientes para dar algum brilho ao longa.
Só recomendo assistir ao filme quem tiver curiosidade em assistir um ícone do cinema nacional em ação, porque pelo filme em si não vale a pena.
Nota: 3,5
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Procedimento Operacional Padrão
Procedimento Operacional Padrão
(Standard Operating Procedure, 2008)
Direção: Errol Morris
Gênero: Documentário
Duração: 116 minutos
Elenco: Christopher Bradley, Sarah Denning, Joshua Feinman, Jeff L. Green, Merry Grissom, Roy Halo, Cyrus King, Daniel Novy.
Sinopse:
As fotografias tiradas por soldados americanos na prisão de Abu Ghraib transformaram a Guerra do Iraque e mudaram a imagem dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, fizeram também com que o assunto parecesse encerrado. Mas qual a realidade para além daquelas imagens de tortura? Com que fim as fotos foram tiradas? Os abusos documentados eram ações perversas de um grupo de exceção ou procedimentos sistemáticos do exército americano? Através de entrevistas com soldados e analistas militares, o documentário investiga o que as fotografias escondem. Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim 2008.
Análise:
"Procedimento Operacional Padrão" é um título sarcástico para os acontecimentos ocorridos na prisão de Abu Ghraib no Iraque. Humilhação, tortura, abuso, isso e muito mais fazem parte de um dos incidentes mais chocantes da história do exército americano. Tudo por causa de três câmeras fotográficas.
Os acontecimentos que marcaram o mundo ao vir a tona durante a guerra do Iraque são revelados de diferentes maneiras neste bom documentário. Através de entrevistas com os próprios soldados responsáveis pelas fotografias e pelos atos criminosos, aos poucos a situação vai se esclarecendo, e mostrando por diferentes visões, a definição de certo e errado de cada um no ambiente de guerra.
Além de depoimentos e simulações, o documentário ainda conta com as famosas fotos chocantes, e mais algumas fotos das milhares tiradas pelos soldados. Também é remontada a reação das autoridades diante de tamanho escândalo, e todo e qualquer órgão militar e coersitivo dos Estados Unidos são entregues em suas respectivas ações dentro do documentário. CIA, FBI, ATF, Exército, todos têm um papel responsável no fato.
É um bom documentário para se assistir, principalmente para quem se lembra do escândalo. Os depoimentos dos que estavam presentes no ocorrido deixam sensações diferentes, mas sem isentar ninguém de culpa. Pelo contrário, muitas das vezes nos faz ter ainda mais indignação com as ações do exército americano.
Muito premiado pela crítica especializada, "Procedimento Operacional Padrão" é um grande documentário, que vale a pena ser visto.
Nota: 7,5
(Standard Operating Procedure, 2008)
Direção: Errol Morris
Gênero: Documentário
Duração: 116 minutos
Elenco: Christopher Bradley, Sarah Denning, Joshua Feinman, Jeff L. Green, Merry Grissom, Roy Halo, Cyrus King, Daniel Novy.
Sinopse:
As fotografias tiradas por soldados americanos na prisão de Abu Ghraib transformaram a Guerra do Iraque e mudaram a imagem dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, fizeram também com que o assunto parecesse encerrado. Mas qual a realidade para além daquelas imagens de tortura? Com que fim as fotos foram tiradas? Os abusos documentados eram ações perversas de um grupo de exceção ou procedimentos sistemáticos do exército americano? Através de entrevistas com soldados e analistas militares, o documentário investiga o que as fotografias escondem. Grande Prêmio do Júri no Festival de Berlim 2008.
Análise:
"Procedimento Operacional Padrão" é um título sarcástico para os acontecimentos ocorridos na prisão de Abu Ghraib no Iraque. Humilhação, tortura, abuso, isso e muito mais fazem parte de um dos incidentes mais chocantes da história do exército americano. Tudo por causa de três câmeras fotográficas.
Os acontecimentos que marcaram o mundo ao vir a tona durante a guerra do Iraque são revelados de diferentes maneiras neste bom documentário. Através de entrevistas com os próprios soldados responsáveis pelas fotografias e pelos atos criminosos, aos poucos a situação vai se esclarecendo, e mostrando por diferentes visões, a definição de certo e errado de cada um no ambiente de guerra.
Além de depoimentos e simulações, o documentário ainda conta com as famosas fotos chocantes, e mais algumas fotos das milhares tiradas pelos soldados. Também é remontada a reação das autoridades diante de tamanho escândalo, e todo e qualquer órgão militar e coersitivo dos Estados Unidos são entregues em suas respectivas ações dentro do documentário. CIA, FBI, ATF, Exército, todos têm um papel responsável no fato.
É um bom documentário para se assistir, principalmente para quem se lembra do escândalo. Os depoimentos dos que estavam presentes no ocorrido deixam sensações diferentes, mas sem isentar ninguém de culpa. Pelo contrário, muitas das vezes nos faz ter ainda mais indignação com as ações do exército americano.
Muito premiado pela crítica especializada, "Procedimento Operacional Padrão" é um grande documentário, que vale a pena ser visto.
Nota: 7,5
domingo, 16 de agosto de 2009
Eu Te Amo, Cara
Eu Te Amo, Cara
(I Love You, Man, 2009)
Direção: John Hamburg
Gênero: Comédia
Duração: 105 minutos
Elenco: Paul Rudd, Jason Segel, Rashida Jones, Jon Favreau, J.K. Simmons.
Sinopse:
Peter Klaven (Paul Rudd) é um bem-sucedido agente imobiliário que está noivo da mulher dos seus sonhos, Zooey (Rashida Jones). Durante os preparativos do casamento, ele percebe que não tem amigos próximos o suficiente para serem seus padrinhos na cerimônia. Ele resolve conhecer homens para serem seus amigos. Depois de uma série de encontros bizarros com esse objetivo, Peter conhece Sydney Fife (Jason Segel), com quem ele se identifica. No entanto, na medida em que a amizade cresce, mais o relacionamento de Peter e Zooey sofre.
Análise:
Está ai uma história engraçada em cima de uma trama bem construída e diferente. "Eu Te Amo, Cara" é uma comédia diferente das costumeiras, mas sem perder elementos indispensáveis em um filme bem humorado.
A história de um homem que agrada a todas as mulheres, mas não consegue fazer sequer uma amizade com um homem, levanta no mínimo a suspeita de ele ser gay, e inclusive esta hipótese é tratada no filme, mas no fim o protagonista é apenas diferente.
Tudo muda quando ele precisa encontrar um amigo com urgência para se tornar seu padrinho de casamento, e ele sai em uma busca desenfreada por amizades masculinas, que geralmente não são bem sucedidas.
Uma grande parte da comédia está nessa busca por novas amizades. Seus fracassos e pessoas bem estranhas fazem rir em muitos momentos. Mas o filme realmente começa quando Peter conhece Sidney, um investidor financeiro que mais parece um boa vida adolescente, que vive em um quarto bagunçado e não tem nenhuma responsabilidade com nada.
A medida que os dois vão se conhecendo melhor, suas diferenças fazem com que cada um deles passe por situações inusitadas e constrangedoras, deixando o filme muito engraçado em determinados momentos.
Esta amizade entre um homem todo certinho e um outro desbocado e inconsequente faz surgir o melhor de cada um, e a amizade entre eles passa a ser a trama principal do filme, e não mais o casamento de Peter.
"Eu Te Amo, Cara" é bastante engraçado, com muitas cenas estonteantes e situações divertidas. Os personagens são um atrativo a mais, e mesmo Zooey, a noiva da história, possui um carisma que contribui muito para o filme. Com certeza vale a pena assistir.
Nota: 8,0
(I Love You, Man, 2009)
Direção: John Hamburg
Gênero: Comédia
Duração: 105 minutos
Elenco: Paul Rudd, Jason Segel, Rashida Jones, Jon Favreau, J.K. Simmons.
Sinopse:
Peter Klaven (Paul Rudd) é um bem-sucedido agente imobiliário que está noivo da mulher dos seus sonhos, Zooey (Rashida Jones). Durante os preparativos do casamento, ele percebe que não tem amigos próximos o suficiente para serem seus padrinhos na cerimônia. Ele resolve conhecer homens para serem seus amigos. Depois de uma série de encontros bizarros com esse objetivo, Peter conhece Sydney Fife (Jason Segel), com quem ele se identifica. No entanto, na medida em que a amizade cresce, mais o relacionamento de Peter e Zooey sofre.
Análise:
Está ai uma história engraçada em cima de uma trama bem construída e diferente. "Eu Te Amo, Cara" é uma comédia diferente das costumeiras, mas sem perder elementos indispensáveis em um filme bem humorado.
A história de um homem que agrada a todas as mulheres, mas não consegue fazer sequer uma amizade com um homem, levanta no mínimo a suspeita de ele ser gay, e inclusive esta hipótese é tratada no filme, mas no fim o protagonista é apenas diferente.
Tudo muda quando ele precisa encontrar um amigo com urgência para se tornar seu padrinho de casamento, e ele sai em uma busca desenfreada por amizades masculinas, que geralmente não são bem sucedidas.
Uma grande parte da comédia está nessa busca por novas amizades. Seus fracassos e pessoas bem estranhas fazem rir em muitos momentos. Mas o filme realmente começa quando Peter conhece Sidney, um investidor financeiro que mais parece um boa vida adolescente, que vive em um quarto bagunçado e não tem nenhuma responsabilidade com nada.
A medida que os dois vão se conhecendo melhor, suas diferenças fazem com que cada um deles passe por situações inusitadas e constrangedoras, deixando o filme muito engraçado em determinados momentos.
Esta amizade entre um homem todo certinho e um outro desbocado e inconsequente faz surgir o melhor de cada um, e a amizade entre eles passa a ser a trama principal do filme, e não mais o casamento de Peter.
"Eu Te Amo, Cara" é bastante engraçado, com muitas cenas estonteantes e situações divertidas. Os personagens são um atrativo a mais, e mesmo Zooey, a noiva da história, possui um carisma que contribui muito para o filme. Com certeza vale a pena assistir.
Nota: 8,0
B13: Ultimato
B13: Ultimato
(B13: Ultimatum, 2009)
Direção: Patrick Alessandrin
Gênero: Ação
Duração: 95 minutos
Elenco: David Belle, Cyril Raffaelli, Alaa Oumouzoune, Elodie Yung, Milan Ojdanic, Frans Boyer.
Sinopse:
13º Distrito, dois anos depois. O governo mudou, mas nada mais. O muro está cada vez maior e mais longo, separando as cidades do resto da sociedade e transformado-as em guetos onde as gangues proliferam e aumentam sua influência. Cinco vizinhos étnicos, todas controladas por chefes perigosos, controlam todo o tipo de comércio ilegal. Mais determinados que nunca em "resolver o problema", os serviços secretos deliberadamente acendem o fogo neste barril de pólvora. Damien, policial especialista em artes marciais, e Leito, que consegue se esgueirar incógnito pelos lugares mais perigosos do distrito juntam-se novamente para salvar o 13º Distrito do caos e da destruição.
Análise:
Uma das produções francesas de ação mais badaladas de todos os tempos, "B13" começou seu projeto há mais ou menos dois anos atrás com o primeiro filme. Contando com muita ação, lutas coreografadas e guerras civis incontroláveis, o segundo filme traz exatamente a mesma fórmula, com um novo pano de fundo.
Os dois amigos estão envolvidos em uma armadilha militar, que tem como intuito destruir de vez o 13º distrito, onde se concentram os maiores criminosos de Paris, com um poder armado enorme.
Como não poderia deixar de ser, "B13: Ultimato" é um filme exclusivamente de ação, e sua história não é das melhores, apesar dos produtores terem se esforçado para garantir uma trama interessante. Mas para filmes de ação frenética, o importante nunca foi a trama.
Assim como no primeiro filme, escapadas fantásticas através das técnicas de Le Parkour estão presentes, e continuam sendo a principal atração. Muitas lutas coreografadas, perseguições de carro e tiroteios também acontecem.
O ponto negativo do filme é a sua falta de bom senso, como por exemplo em uma das cenas em que os protagonistas estão tentando escapar da prisão e lutam contra mais de vinte policias, sendo que nenhum deles usa uma arma. Quer dizer que dentro de uma delegacia os policiais não têm sequer uma arma? Ou será que eles preferem lutar com as próprias mãos mesmo? É claro que tudo isso faz parte de um filme do gênero, mas poderia estar mais discreto diante do contexto.
No geral o filme é muito bom, com cenas empolgantes e muito bem feitas, mas peca com seus acontecimentos improváveis, que é típico de filmes de ação extrema. Mesmo assim não perde muito de seu brilho, já que tal coisa já era de se esperar.
Nota: 7,0
(B13: Ultimatum, 2009)
Direção: Patrick Alessandrin
Gênero: Ação
Duração: 95 minutos
Elenco: David Belle, Cyril Raffaelli, Alaa Oumouzoune, Elodie Yung, Milan Ojdanic, Frans Boyer.
Sinopse:
13º Distrito, dois anos depois. O governo mudou, mas nada mais. O muro está cada vez maior e mais longo, separando as cidades do resto da sociedade e transformado-as em guetos onde as gangues proliferam e aumentam sua influência. Cinco vizinhos étnicos, todas controladas por chefes perigosos, controlam todo o tipo de comércio ilegal. Mais determinados que nunca em "resolver o problema", os serviços secretos deliberadamente acendem o fogo neste barril de pólvora. Damien, policial especialista em artes marciais, e Leito, que consegue se esgueirar incógnito pelos lugares mais perigosos do distrito juntam-se novamente para salvar o 13º Distrito do caos e da destruição.
Análise:
Uma das produções francesas de ação mais badaladas de todos os tempos, "B13" começou seu projeto há mais ou menos dois anos atrás com o primeiro filme. Contando com muita ação, lutas coreografadas e guerras civis incontroláveis, o segundo filme traz exatamente a mesma fórmula, com um novo pano de fundo.
Os dois amigos estão envolvidos em uma armadilha militar, que tem como intuito destruir de vez o 13º distrito, onde se concentram os maiores criminosos de Paris, com um poder armado enorme.
Como não poderia deixar de ser, "B13: Ultimato" é um filme exclusivamente de ação, e sua história não é das melhores, apesar dos produtores terem se esforçado para garantir uma trama interessante. Mas para filmes de ação frenética, o importante nunca foi a trama.
Assim como no primeiro filme, escapadas fantásticas através das técnicas de Le Parkour estão presentes, e continuam sendo a principal atração. Muitas lutas coreografadas, perseguições de carro e tiroteios também acontecem.
O ponto negativo do filme é a sua falta de bom senso, como por exemplo em uma das cenas em que os protagonistas estão tentando escapar da prisão e lutam contra mais de vinte policias, sendo que nenhum deles usa uma arma. Quer dizer que dentro de uma delegacia os policiais não têm sequer uma arma? Ou será que eles preferem lutar com as próprias mãos mesmo? É claro que tudo isso faz parte de um filme do gênero, mas poderia estar mais discreto diante do contexto.
No geral o filme é muito bom, com cenas empolgantes e muito bem feitas, mas peca com seus acontecimentos improváveis, que é típico de filmes de ação extrema. Mesmo assim não perde muito de seu brilho, já que tal coisa já era de se esperar.
Nota: 7,0
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Segurança de Shopping
Segurança de Shopping
(Paul Blart: Mall Cop, 2009)
Direção: Steve Carr
Gênero: Comédia
Duração: 91 minutos
Elenco: Kevin James, Keir O Donnell, Jayma Mays, Raini Rodriguez, Shirley Knight, Stephen Rannazzisi.
Sinopse:
Paul Blart (Kevin James) acalanta o enorme sonho de tornar-se um patrulheiro estadual, mas por enquanto ele patrulha o shopping local na função de segurança. Sua grande chance será quando uma gangue invade o shopping, fazendo vários reféns.
Análise:
Está ai um filme bem divertido. Apesar da história fraca e batida, a comédia é bem feita e estruturada nesse novo filme da produtora Happy Madison, a mesma que produz os filmes de Adam Sandler.
Kevin James, que já estava parado à bastante tempo, volta como um desastrado e complexado segurança de shopping center, que sonha em ser policial e arrumar uma namorada antes de mais um natal. Mas mesmo contando com algumas chances que têm de concretizar seus sonhos, ele acaba os deixando escapar por sua timidez ou sua hipoglicemia. As características do personagem são uma atração a parte pra falar a verdade. Seu estilo atrapalhado e seu problema com bebida alcoólica fazem do personagem ainda mais engraçado.
A história é bastante comum, um cara tímido que se apaixona pela bonitinha do filme e não sabe como fazer para conquistá-la. Mas ele tem uma pequena ajuda quando um bando de assaltantes toma o shopping e ele é o único que pode proteger a todos.
A partir daí o filme se torna uma espécie de "Esqueceram de Mim", quando Paul Blart, um profundo conhecedor de todos os cantos do shopping prega peças e armadilhas para os assaltantes e vai acabando com eles um a um.
"Segurança de Shopping" pode ser meio bobo para algumas pessoas, mas tem um fundo cômico muito bom, e sua comédia consegue superar sua falta de uma boa trama através do personagem e suas trapalhadas. É como um filme de Leslie Nielsen moderno, com todas as suas mancadas e seu jeito convencido sem perceber que é um tremendo bobalhão.
Nota: 7,0
(Paul Blart: Mall Cop, 2009)
Direção: Steve Carr
Gênero: Comédia
Duração: 91 minutos
Elenco: Kevin James, Keir O Donnell, Jayma Mays, Raini Rodriguez, Shirley Knight, Stephen Rannazzisi.
Sinopse:
Paul Blart (Kevin James) acalanta o enorme sonho de tornar-se um patrulheiro estadual, mas por enquanto ele patrulha o shopping local na função de segurança. Sua grande chance será quando uma gangue invade o shopping, fazendo vários reféns.
Análise:
Está ai um filme bem divertido. Apesar da história fraca e batida, a comédia é bem feita e estruturada nesse novo filme da produtora Happy Madison, a mesma que produz os filmes de Adam Sandler.
Kevin James, que já estava parado à bastante tempo, volta como um desastrado e complexado segurança de shopping center, que sonha em ser policial e arrumar uma namorada antes de mais um natal. Mas mesmo contando com algumas chances que têm de concretizar seus sonhos, ele acaba os deixando escapar por sua timidez ou sua hipoglicemia. As características do personagem são uma atração a parte pra falar a verdade. Seu estilo atrapalhado e seu problema com bebida alcoólica fazem do personagem ainda mais engraçado.
A história é bastante comum, um cara tímido que se apaixona pela bonitinha do filme e não sabe como fazer para conquistá-la. Mas ele tem uma pequena ajuda quando um bando de assaltantes toma o shopping e ele é o único que pode proteger a todos.
A partir daí o filme se torna uma espécie de "Esqueceram de Mim", quando Paul Blart, um profundo conhecedor de todos os cantos do shopping prega peças e armadilhas para os assaltantes e vai acabando com eles um a um.
"Segurança de Shopping" pode ser meio bobo para algumas pessoas, mas tem um fundo cômico muito bom, e sua comédia consegue superar sua falta de uma boa trama através do personagem e suas trapalhadas. É como um filme de Leslie Nielsen moderno, com todas as suas mancadas e seu jeito convencido sem perceber que é um tremendo bobalhão.
Nota: 7,0
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Viagem Sem Volta
Viagem Sem Volta
(Night Train, 2009)
Direção: Brian King
Gênero: Suspense
Duração: 83 minutos
Elenco: Danny Glover, Leelee Sobieski, Steve Zahn, Richard O'Brien, Constantine Gregory.
Sinopse:
Uma pequena caixa com um enigmático conteúdo vai mudar para sempre a vida do condutor Miles e dos passageiros do último trem. Naquela gelada noite, um taciturno e tardio estrangeiro chega do nada, embarca no mesmo vagão de Pete, um falastrão vendedor de seguros e Chloe, misteriosa aluna de medicina.
Análise:
Sinceramente não sei o que houve na carreira de Danny Glover. Antes tão respeitado e com um histórico de fazer inveja em muitos atores de Hollywood, ele simplesmente caiu do cavalo de um tempo pra cá, e só o vemos agora em filmes de segunda categoria.
Essa é a melhor definição para "Viagem Sem Volta", um filme de segunda categoria. Com uma história bastante sem nexo, e muito menos ligações, três personagens se deparam com um homem misterioso, que simplesmente morre sem dar sinal e deixa uma caixa bastante enigmática. Com o poder de manipular as mentes das pessoas, a caixa faz com que cada um se corrompa aos poucos, e vira uma espécie de anel precioso do Golum em "O Senhor dos Anéis".
A trama é bastante pobre, mas não mais que os efeitos visuais. Uma coisa que muito me chamou a atenção foram algumas cenas em que o vagão do trem que os personagens se encontravam simplesmente não se movia, e pela janela do mesmo tinha apenas uma imagem imóvel, nem ao menos imitando movimento. Isso além da forma desajeitada em que os atores tentavam simular um balanço do trem.
Com uma atuação bastante a desejar de todos os atores, unido a um contexto ruim e um desenrolar que não empolga ninguém, o filme só consegue ser pior porque no fim todos viram adoradores de um objeto inanimado, e são capazes de matar ou morrer por ele.
Realmente não vale a pena perder tempo com este longa, a não ser para praticar críticas ou dar umas boas risadas.
Nota: 4,0
(Night Train, 2009)
Direção: Brian King
Gênero: Suspense
Duração: 83 minutos
Elenco: Danny Glover, Leelee Sobieski, Steve Zahn, Richard O'Brien, Constantine Gregory.
Sinopse:
Uma pequena caixa com um enigmático conteúdo vai mudar para sempre a vida do condutor Miles e dos passageiros do último trem. Naquela gelada noite, um taciturno e tardio estrangeiro chega do nada, embarca no mesmo vagão de Pete, um falastrão vendedor de seguros e Chloe, misteriosa aluna de medicina.
Análise:
Sinceramente não sei o que houve na carreira de Danny Glover. Antes tão respeitado e com um histórico de fazer inveja em muitos atores de Hollywood, ele simplesmente caiu do cavalo de um tempo pra cá, e só o vemos agora em filmes de segunda categoria.
Essa é a melhor definição para "Viagem Sem Volta", um filme de segunda categoria. Com uma história bastante sem nexo, e muito menos ligações, três personagens se deparam com um homem misterioso, que simplesmente morre sem dar sinal e deixa uma caixa bastante enigmática. Com o poder de manipular as mentes das pessoas, a caixa faz com que cada um se corrompa aos poucos, e vira uma espécie de anel precioso do Golum em "O Senhor dos Anéis".
A trama é bastante pobre, mas não mais que os efeitos visuais. Uma coisa que muito me chamou a atenção foram algumas cenas em que o vagão do trem que os personagens se encontravam simplesmente não se movia, e pela janela do mesmo tinha apenas uma imagem imóvel, nem ao menos imitando movimento. Isso além da forma desajeitada em que os atores tentavam simular um balanço do trem.
Com uma atuação bastante a desejar de todos os atores, unido a um contexto ruim e um desenrolar que não empolga ninguém, o filme só consegue ser pior porque no fim todos viram adoradores de um objeto inanimado, e são capazes de matar ou morrer por ele.
Realmente não vale a pena perder tempo com este longa, a não ser para praticar críticas ou dar umas boas risadas.
Nota: 4,0
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Bola Fora: A História de Gary Houseman
Bola Fora: A História de Gary Houseman
(Balls Out: The Gary Houseman Story, 2009)
Direção: Danny Leiner
Gênero: Comédia
Duração: 87 minutos
Elenco: Seann William Scott, Randy Quaid, Bryan Aguinaga, Max Alpar, Meredith Eaton.
Sinopse:
Gary Houseman (Scott) é um super entusiasmado zelador de Ensino Médio que leva os perdedores do time de tênis da escola para as finais estaduais quando o técnico morre. O audacioso e as vezes insultante novo técnico tenta inspirar esses perdedores não só a ganhar, como também a se defenderem.Apesar de suas táticas não-ortodoxas, incluindo motivar a estrela do time com uma stripper, o seu coração está no lugar certo. Além do que, algumas vezes precisa-se ter grandes bolas para jogar um bolão.
Análise:
Um dos poucos filmes bobos, porcos e cheio de palavrões que eu gosto. Apesar de toda essa banalidade exposta, "Bola Fora" é bem divertido.
A história de um homem sofrido na infância que teve seus sonhos cortados pela falta de incentivo do pai e a boca grande do irmão. Isso tudo unido a uma oportunidade única que ele ganha, ser o novo treinador do time de tênis da escola onde ele é o zelador.
Muito entusiasmado e inocente, Gary Houseman têm maneiras nada tradicionais de ensinar, e ainda por cima é um belo porcão.
As barreiras enfrentadas por ele para levar o time de tênis ao campeonato estadual são os grandes desafios que ele precisa superar, e sempre de maneiras bizarras.
Seus envolvimentos amorosos e seu jeito estranho de ser deixam o filme ainda mais divertido, e são reponsáveis por boas risadas.
No fim das contas o filme conta a história bastante improvável de um perdedor que tem uma boa oportunidade de mostrar serviço e consegue isso quebrando todos os padrões já existentes na área escolar. Mas isso que torna o filme engraçado.
Mesmo assim ainda é esculaxado demais, e o excesso de besteiras, palavrões e sexualidade fazem com que o filme fique banalizado demais, e perca alguns pontos positivos.
No mais, não recomendo pessoas mais tradicionais a assistir esse filme, pois com certeza vão achá-lo terrível.
Nota: 6,5
(Balls Out: The Gary Houseman Story, 2009)
Direção: Danny Leiner
Gênero: Comédia
Duração: 87 minutos
Elenco: Seann William Scott, Randy Quaid, Bryan Aguinaga, Max Alpar, Meredith Eaton.
Sinopse:
Gary Houseman (Scott) é um super entusiasmado zelador de Ensino Médio que leva os perdedores do time de tênis da escola para as finais estaduais quando o técnico morre. O audacioso e as vezes insultante novo técnico tenta inspirar esses perdedores não só a ganhar, como também a se defenderem.Apesar de suas táticas não-ortodoxas, incluindo motivar a estrela do time com uma stripper, o seu coração está no lugar certo. Além do que, algumas vezes precisa-se ter grandes bolas para jogar um bolão.
Análise:
Um dos poucos filmes bobos, porcos e cheio de palavrões que eu gosto. Apesar de toda essa banalidade exposta, "Bola Fora" é bem divertido.
A história de um homem sofrido na infância que teve seus sonhos cortados pela falta de incentivo do pai e a boca grande do irmão. Isso tudo unido a uma oportunidade única que ele ganha, ser o novo treinador do time de tênis da escola onde ele é o zelador.
Muito entusiasmado e inocente, Gary Houseman têm maneiras nada tradicionais de ensinar, e ainda por cima é um belo porcão.
As barreiras enfrentadas por ele para levar o time de tênis ao campeonato estadual são os grandes desafios que ele precisa superar, e sempre de maneiras bizarras.
Seus envolvimentos amorosos e seu jeito estranho de ser deixam o filme ainda mais divertido, e são reponsáveis por boas risadas.
No fim das contas o filme conta a história bastante improvável de um perdedor que tem uma boa oportunidade de mostrar serviço e consegue isso quebrando todos os padrões já existentes na área escolar. Mas isso que torna o filme engraçado.
Mesmo assim ainda é esculaxado demais, e o excesso de besteiras, palavrões e sexualidade fazem com que o filme fique banalizado demais, e perca alguns pontos positivos.
No mais, não recomendo pessoas mais tradicionais a assistir esse filme, pois com certeza vão achá-lo terrível.
Nota: 6,5
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