segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Transformers: A Vingança dos Derrotados

Transformers: A Vingança dos Derrotados
(Transformers: Revenge of the Fallen, 2009)


Direção: Michael Bay
Gênero: Ação/Aventura
Duração: 150 minutos
Elenco: Shia LaBeouf, Megan Fox, Josh Duhamel, Tyrese Gibson, John Turturro, Matthew Marsden.



Sinopse:

Sam (Shia LaBeouf) e Mikaela (Megan Fox) voltam a ficar na mira dos Decepticons, que desta vez precisam do rapaz vivo, já que ele detém conhecimentos valiosos sobre as origens dos Transformers e como aconteceu a história dos robôs neste planeta. Em paralelo, os militares americanos e uma força internacional unem-se aos bons Autobots para enfrentar os vilões.

Análise:

O segundo filme da série Transformers é extremamente visual. Efeitos especiais perfeitos, e com cenas empolgantes ao máximo. Mas como já é de prache, um filme com muitos efeitos especiais, deixa bastante a desejar no quesito trama.
"Transformers: A Vingança dos Derrotados" é um filme muito bom, ótimo para quem gosta de lutas espetaculares, com muitos movimentos, tiros, fugas e carros. Quem se importa com a trama quando o filme se faz valer por seus efeitos visuais?
Contando com alguns novos personagens, Optimus Prime e companhia devem deter o retorno de Fallen, um antigo Decepticon que pereceu na última batalha das máquinas.
Como já foi dito antes, a história é bastante boba e sem nexo, além de bastante confusa, graças a tamanha quantidade de termos técnicos usados pelo exército americano. Falta um pretexto adequado para que as lutas intermináveis comecem, mas depois que elas se iniciam, ninguém se interessa como ela começou.
As batalhas são espetaculares, e uma das cenas em que Optimus Prime cai em uma cilada, é um verdadeiro colírio de efeitos especiais para os olhos. Novos robôs surgem de todos os objetos imagináveis, batedeiras, micro-ondas, carros de brinquedo, tornando as batalhas as mais imprevisíveis possível.
"Transformers: A Vingança dos Derrotados" é um filme de muita ação, que se movimenta o tempo todo. Talvez um pouco confuso e fraco em sua história, mas como uma boa história nunca foi a intenção da série, os efeitos especiais e as cenas empolgantes suprem completamente este detalhe.


Nota: 7,5

domingo, 4 de outubro de 2009

Divã

Divã
(Divã, 2009)


Direção: José Alvarenga Jr.
Gênero: Comédia/Drama
Duração: 93 minutos
Elenco: Lília Cabral, José Mayer, Alexandra Richter, Reynando Gianecchini, Cauã Reymond.



Sinopse:

Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher de 40 anos, casada com Gustavo (José Mayer) e mãe de dois filhos, que decide procurar um psicanalista. A princípio, a decisão, que seria apenas para matar uma curiosidade, provoca uma série de mudanças em seu cotidiano. No divã, Mercedes questiona seu casamento, a realização profissional e seu poder de sedução. A melhor amiga, Mônica (Alexandra Richter), companheira de todos os momentos, vê de perto a transformação de Mercedes e participa de suas novas experiências e descobertas, apesar de nem sempre concordar com suas escolhas.

Análise:

"Divã" é um filme que segue bem a linha de comédias brasileiras. Um personagem que sai de seu antigo estilo de vida e tem que se adaptar a uma nova realidade, fazer coisas das quais não estava acostumada, e sempre rende boas risadas com suas trapalhadas e confusões durante seu período de adaptação.
Neste novo filme, Lília Cabral vive na pele de uma mulher em dúvidas quanto a sua vida pessoal. Não se sente mais segura de sí e nem feliz ao lado do marido e filhos. Mercedes sente que sua vida está muito parada e sem emoção, e resolve se entregar a algumas aventuras nunca pensadas por ela antes.
O filme é todo retratado de dentro do consultório de um psicólogo, e coloca o telespectador como o analista, dando a oportunidade de tirarmos nossas próprias conclusões e julgarmos as atitudes da personagem ao longo da trama.
Falando da trama, ela é bem simples e modesta, mas passa por momentos engraçados e adversos, principalmente nas maiores roubadas em que Mercedes se mete. Ela se envolve com homens mais jovens, tenta se tornar mais jovem, se decepciona com sua própria vida e suas atitudes, repensa sua vida e chega a uma conclusão que ela simplesmente não sabe o que é melhor pra ela.
"Divã" é um filme divertido, porém mediano. Contém algumas boas cenas engraçadas, mas a maioria não empolga muito e acabam se tornando bobas. Tráz um conflito entre o velho e o novo, o conservador e o inconsequente, mas de uma maneira singela. Vale a pena assistir, mas sem esperar muita coisa de um filme que poderia oferecer bem mais.


Nota: 6,5

sábado, 3 de outubro de 2009

G.I. Joe: A Origem de Cobra

G.I. Joe: A Origem de Cobra
(G.I. Joe: Rise of Cobra, 2009)


Direção: Stephen Sommers
Gênero: Ação
Duração: 118 minutos
Elenco: Channing Tatum, Arnold Vosloo, Sienna Miller, Ray Park, Rachel Nichols, Adewale Akinnuoye Agbaje, Said Taghmaoui, Marlon Wayans.



Sinopse:

Adaptação dos personagens em quadrinhos, por sua vez inspirados na coleção de bonecos Comandos em Ação . No filme, centrado em como o Cobra tornou-se um grupo terrorista, a elite militar americana conhecida como G.I. Joe está na Europa quando recebe a missão de derrotar uma organização do mal, liderada por um traficante de armas.

Análise:

O filme é mais uma adaptação de histórias em quadrinhos para as telas do cinema. Em "G.I. Joe", os personagens são os famosos bonecos dos Comandos em Ação, muito famosos nos anos 80 e 90.
Aproveitando o assunto, gostaria de começar meu comentário falando exatamente da adaptação. Como um antigo fã dos bonecos da série, acho que faltou bastante capricho na adaptação para as telonas. Alguns personagens ficaram muito vagos e considerando a quantidade de tempo que já não se ouvia falar da série, acho que alguns personagens mereciam um aprofundamento melhor na história. Mesmo assim esse não chega a ser um defeito do filme, já que os principais personagens são bem apresentados, mesmo que de uma maneira simplória.
A trama não é das melhores, e um mundo paralelo e futurista é simplesmente jogado para o telespectador de uma hora pra outra, e mal dá tempo de absorver todas as novidades presentes no planeta.
Os efeitos especiais são um caso à parte. Muito bem realizados e montados, mas com alguns exageros que comprometem a veracidade dos acontecimentos, e acabam deixando meio óbvio a participação onipresente dos computadores. A quantidade de exageros é realmente o maior problema deste filme. Tudo bem que já era de se esperar algo assim, já que se trata de um filme sobre um exército de elite com armas do futuro e capacidade muito além dos limites humanos. Mesmo assim acho que os limites são ultrapassados em excesso em determinadas cenas.
O filme é legal de assistir, mas tendo em mente que é um filme de ação e nada mais. Pra quem brincava com os famosos G.I. Joe na infância é ainda melhor, mas se a memória não estiver boa, não espera se lembrar da maioria dos personagens.
De forma geral, um filme interessante de assistir, mas que dará um belo filme de Sessão da Tarde no futuro. Recomendo para aquelas pessoas que não tem preconceito com filmes de ação, que são apenas efeitos especiais, perseguições e tiroteios.


Nota: 6,0

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

A Era do Gelo 3

A Era do Gelo 3
(Ice Age: Dawn of the Dinosaurs, 2009)


Direção: Carlos Saldanha, Mike Thurmeier
Gênero: Animação
Duração: 94 minutos
Elenco: Vozes de Ray Romano, John Leguizamo, Queen Latifah, Denis Leary.



Sinopse:

Nesta terceira aventura, Scrat continua tentando agarrar a bolota fujona - e, no meio do caminho, pode encontrar seu grande amor; Manny e Ellie aguardam o nascimento de seu minimamute; Sid, a preguiça, cria a própria família, embora de faz-de-conta, ao desviar alguns ovos de dinossauro; e Diego, o tigre dentes-de-sabre, começa a se perguntar se a convivência com os amigos não o está deixando molenga demais. Numa missão para resgatar o azarado Sid, a turma aventura-se por um misterioso mundo subterrâneo, no qual acabam deparando com dinossauros, lutam contra estranhas plantas assassinas e conhecem Buck, uma agitada doninha de um olho só, caçadora de dinossauros.

Análise:

O terceiro filme da série "A Era do Gelo" é bastante engraçado, mas deixa bastante a desejar em relação aos seus antecessores. Contando com novas aventuras do bando mais heterogenio de todos, novos personagens ainda estão por vir.
O sentimento de abandono de Sid faz com que ele adote três pequenos dinossauros, que atraem sua mãe enorme e leva a turma para um lugar onde ainda reina a era dos dinossauros.
Chegando a um ambiente completamente novo, e muito hostil, os amigos partem em uma missão de resgate atrás da preguiça atrapalhada, e cruzam com Buck, uma doninha muito habilidosa que os ajuda a se virar em meio aos perigos da época pré-histórica.
A trama de "A Era do Gelo 3" é bem interessante, engraçada e divertida, mas depois dos dois primeiros filmes da série alcançarem tanto sucesso, este deixa um pouco a desejar por não conseguir superar e nem se aproximar dos seus irmão mais velhos.
Os personagens continuam divertidos como sempre, e a doninha Buck é um capítulo à parte. Muito convencido e completamente louco. A animação também é muito bem feita e os gráficos perfeitos, mas, apesar de muitas cenas engraçadas, o filme não consegue atingir o nível esperado pelos fãs da série.
Pra finalizar, "A Era do Gelo 3" é uma boa animação, com os mesmos bons personagens de sempre, com alguns agravantes a mais. Uma pena pecar em novidades e na história, que não consegue ser tão convincente quanto suas antecessoras.


Nota: 7,0

O Gângster

O Gângster
(American Gangster, 2007)


Direção: Ridley Scott
Gênero: Drama/Policial
Duração: 160 minutos
Elenco: Denzel Washington, Russell Crowe, Carla Gugino, Chiwetel Ejiofor, Josh Brolin, Lymari Nadal, Ted Levine, Roger Guenveur Smith, John Hawkes.


Sinopse:

Ambientado na Nova York da década de 1970, o longa mostra a trajetória de Frank Lucas (Denzel Washington), o maior gângster que já existiu na cidade. À frente dos negócios de seu ex-chefe, conhecido como Bumpy (Clarence Williams III), ele vai até o Vietnã, em plena guerra contra os EUA, atrás de matéria-prima para vender a heróina mais pura e barata encontrada no mercado norte-americano, concorrendo diretamente com a máfia italiana. Baseado em sólidos valores éticos e sempre contando com o apoio de sua família, Lucas começa a demonstrar sua incrível capacidade de coordenar e alterar as regras do universo da máfia local. Paralelamente a isso, o policial Richie Roberts (Russell Crowe), que há tempos vem sofrendo na polícia de Nova York no combate ao crime organizado, por ser um policial honesto dentro de um departamento totalmente corrupto, começa a se dar conta de que algo está mudando no dia-a-dia das ruas da cidade. O encontro inevitável entre os dois fará com que inesperadamente unam forças para limpar a cidade dos malfeitores, sejam eles bandidos ou policiais.

Análise:

O diretor Ridley Scott apresenta mais um grande filme. Com um elenco de fazer inveja pra qualquer filme, e uma trama baseada na história real de Frank Lucas, um traficante de drogas da década de 70, "O Gângster" é um filme intrigante e com muita presença.
Muito premiado por seu roteiro, suas atuações ou sua direção, o que podemos dizer é que este é um filme realmente bom, que trata uma história real de maneira memorável.
A história tem muitas partes distintas, mas cada uma muito bem relacionada com a anterior, sem deixar escapar o foco e o objetivo do diretor.
Os personagens são apresentados aos poucos, e seus dilemas pessoais e familiares também completam uma história que já possui um extenso leque de assuntos tratados. Mas independente da quantidade de situações relatadas em "O Gângster", seu foco é mesmo a vida de Frank Lucas, um ex-motorista que aprendeu muito sobre a vida e sobre vender drogas com seu patrão, e com a máfia.
A forma com que ele toma a frente dos negócios de seu chefe são contadas detalhadamente, e sua maneira de administrar as pessoas envolvidas, vencer seus concorrentes e conquistar seu povo também ficam claras durante o filme.
Um pequeno problema do longa, é que ele tem o desenvolvimento um pouco lento, e demora bastante pra começar o assunto em questão. Por isso, ele fica cansativo em determinados momentos, mas nada que um pouco de paciência não resolva. Com certeza vale a pena esperar.
A história real dá um toque a mais de emoção nos acontecimentos, e o desfecho também é bastante interessante, apesar de um pouco sem emoção, se comparado ao restante do filme.
Minha opinião é que "O Gângster" é um filme muito bom, que merece uma ótima nota, mas que não consegue chegar tão alto por ser cansativo e parado em alguns momentos.


Nota: 7,5